ESTRUTURALISMO E EDUCAÇÃO

Abstract

O texto objetiva ir além da consideração do estruturatismo no âmbito das relações puramente didáticas e lingüísticas, examinando suas implicações na relação educando-educador em termos histórico-antropológicos. Examina-se inicialmente a dimensão positivista do estruturalismo, distinguindo-o do materialismo em sua busca de objetividade e cientificidade, para, em seguida discutir o problema da transição subjetividade- intersubjetividade-objetividade, que se fundamenta na função significante do insconsciente coletivo - a objetividade converte- se assim em impessoalidade, "reintegrar a cultura à natureza" . Finalmente cabe discutir as limitações do estruturalismo na fundamentação do educar, dentre as quais se destaca a ausência de dimensão teleológica. dado que a ação educadora no estruturalismo se restringe a uma descrição da estrutura dinâmica da realidade, não concedendoao homem a possibilidade de fazer e fazer-se dentro da realidade, suprimindo o sujeito em favor da objetividade, como se esta não fosse conseqüência da práxis, que constitui o elo sujeito-objeto.