Marcadores de Resiliência Infantil: evidências de validade de critério do instrumento

Autores

Palavras-chave:

Avaliação psicológica, Resiliência, Validade do teste

Resumo

 Embora resiliência seja um construto relevante, não há instrumentos brasileiros disponíveis para a identificação do potencial resiliente em crianças. Considerando isto, um instrumento chamado Marcadores de Resiliência Infantil foi desenvolvido. Participaram do estudo 500 crianças, com idades entre 8 e 12 anos, as quais compuseram cinco grupos diferentes. Por meio da ANOVA foi possível perceber que o Marcador de Resiliência Infantil foi capaz de diferenciar grupos que apresentaram maiores habilidades resilientes. É possível afirmar que o Marcador de Resiliência Infantil apresentou boas evidências de validade, contudo outros estudos devem ser conduzidos de modo a alcançar maior compreensão sobre as características psicométricas do instrumento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

American Educational Research Association, American Psychological Association, & National Council of Measurement in Education. (2014). Standards for educational and psychological testing. Washington, DC: Author.

Benetti, I. C., & Crepaldi, M. A. (2012). Resiliência revisitada: uma abordagem reflexiva para principiantes no assunto. Revista Eletrónica de Investigación y Docencia, 7(1), 7-30. Recuperado em novembro 17, 2018, de http://www.ujaen.es/revista/reid/revista/n7/RevistaNum7REID.pdf

Brandão, J. M., Mahfoud, M., & Gianordoli-Nasciento, I. F. (2011). A construção do conceito de resiliência em psicologia: discutindo as origens. Paidéia, 21(49), 263-271. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2011000200014

Castillo, J. A. G., Castillo-López, A. G., López-Sánchez, C., & Dias, P. C. (2016). Conceptualización teórica de la resiliencia psicosocial y su relación con la salud. Health and Addictions, 16(1), 59-68. http://dx.doi.org/10.21134/haaj.v16i1.263

Cevada, T., Cerqueira, L. S., Moraes, H. S., Santos, T. M., Pompeu, F. A. M. S., & Deslandes, A. C. (2012). Relação entre esporte, resiliência, qualidade de vida e ansiedade. Revista de Psiquiatria Clínica, 39(3), 85-89. http://dx.doi.org/10.1590/ S0101-60832012000300003

Espírito-Santo, H., & Daniel, F. (2015). Calcular e apresentar tamanhos do efeito em trabalhos científicos (1): as limitações do p < 0/05 na análise de diferenças de média de dois grupos. Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social, 1(1), 3-16. http://dx.doi.org/10.7342/ismt.rpics.2015.1.1.14

Fontes, A. P. (2010). Resiliência, segundo o paradigma do desenvolvimento ao longo da vida (life-span). Kairós, 7(1), 8-20. Recuperado em novembro 17, 2018 de https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/3917

Freitas, C. P. P., & Damásio, B. F. (2017). Evidências de validade com base nas relações com medidas externas: conceituação e problematização. In B. D. Damásio, & J. C. Borsa (Orgs.), Manual de desenvolvimento de instrumentos psicológicos (pp.101-117). São Paulo: Vetor.

Hill, Y., Hartigh, R. J. R., Meijer, R. R., Jonge, P., & Van Yperen, N. W. (2018). Resilience in sports from a dynamical perspective. Sport, Exercise and Performance Psychology, 7(4), 333-341. http://dx.doi.org/10.1037/spy0000118

Harihana, M., & Rana, S. (2017). Conceptual complexity of resilience: Synergy approach to measurement. In U. Kumar (Ed.), The Routledge International Handbook of Psychosocial Resilience (pp.101-118). New York: Routledge.

Infante, F. (2007). A resiliência como processo: uma revisão da literatura recente. In A. Melillo & E. N. S. Ojeda (Orgs.), Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas (pp. 23-38). Porto Alegre: Artmed.

Masten, A. S. (2001). Ordinary magic: Resilience processes in development. American Psychologist, 56(3), 227-238. http://dx.doi.org/10.1037/0003-066X.56.3.227

Masten, A. S. (2018). Resiliecy theory and research on children and families: Past, present, and promise. Journal of Family Theory & Review, 10(1), 12- 31. http://dx.doi.org/10.1111/jftr.12255

Matias, N. C. F. (2009). Escolas de tempo integral e atividades extracurriculares: universos à espera da psicologia brasileira. Psicologia em Revista, 15(3), 120-139. http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2009v15n3p120

Nunes, C. H. S. S. & Primi, R. (2010). Aspectos técnicos e conceituais da ficha de avaliação dos testes psicológicos. In Conselho Federal de Psicologia (CFP). Avaliação Psicológica: diretrizes na regulamentação da profissão (pp. 101-128). Brasília: CFP.

Oliveira, K. S., & Nakano, T. C. (2018). Avaliação da resiliência em psicologia: revisão do cenário científico brasileiro. Psicologia em Pesquisa, 12(1), 1-11. http://dx.doi.org/10.5327/Z1982-1247201500020003

Pedro, S. D., & Veloso, S. (2018). Explorando la resiliencia em deporte. Apoyo del entrenador a la autonomía y compromiso del atleta: una contribuicíon a la literatura. Cuadernos de Psicología del Deporte, 18(1), 151-160. http://dx.doi.org/10.4321/S1578-84232014000300010

Poletto, M. (2006). Uma breve reflexão crítica sobre psicologia positiva e resiliência. Psicologia Escolar e Educacional, 10(1), 137-140. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-85572006000100014

Presidência da República (Brasil). (1996). Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 134(248). Recuperado em novembro 17, 2018, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Prince-Embury, S. (2010). Introduction to special issue: assessing resiliency in children and adolescents. Journal of Psychoeducational Assessment, 28(4), 287-290. http://dx.doi.org/10.1177/0734282910366830

Prince-Embury, S. (2013). Translating resilience theory for assessment and application with children, adolescents, and adults: Conceptual issues. In S. Prince-Embury & D. H. Saklofske (Orgs.), Resilience in children, adolescents, and adults: Translating research into practice (pp. 9-16). New York: Springer.

Reppold, C. T., Mayer, J. C., Almeida, L. S., & Hutz, C. S. (2012). Avaliação da resiliência: controvérsia em torno do uso de escalas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(2), 248-255. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722012000200006

Secades, X. G., Molinero, O., Barquín, R. R., Salguero, A., De La Vega, R., & Márquez, S. (2017). Resiliencia y recuperacíon-estrés en deportistas de competición. Cuadernos de Psicología del Deporte, 17(2), 73-80.

Souza, A. C., Alexandre, N. M. C., & Guirardello, E. B. (2017). Propriedades psicométricas na avaliação de instrumentos: avaliação da confiabilidade e da validade. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(3), 649-659. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742017000300022

Yunes, M. A. M. (2011). Psicologia positiva e resiliência: foco no indivíduo e na família. In D. D. Dell’Aglio, S. H. Koller, & M. A. M. Yunes (Orgs.), Resiliência e psicologia positiva: interfaces do risco a proteção (pp. 45-68). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Zolkoski, S. M., & Bullock, L. M. (2012). Resilience in children and youth: A review. Children and Youth Services Review, 34(1), 2295-2303. http://dx.doi.org/10.1016/j.childyouth.2012.08.009Pedro, S. D., & Veloso, S. (2018). Explorando la resiliencia em deporte. Apoyo del entrenador a la autonomía y compromiso del atleta: una contribuicíon a la literatura. Cuadernos de Psicología del Deporte, 18(1), 151-160. http://dx.doi.org/10.4321/S1578-84232014000300010

Downloads

Publicado

2023-02-14

Como Citar

OLIVEIRA, K. da S., NAKANO, T. de C., & SILVA, G. M. da. (2023). Marcadores de Resiliência Infantil: evidências de validade de critério do instrumento. Estudos De Psicologia, 36. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7391

Edição

Seção

SEÇÃO TEMÁTICA: COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS