Validade da escala de estágios de mudança

Autores

  • Elisa Medici Pizão YOSHIDA PUC-CAMPINAS
  • Ricardo PRIMI USF
  • Rosália PACE PUC-CAMPINAS

Palavras-chave:

modelo transteórico de mudança, avaliação clínica, psicoterapia breve

Resumo

O estudo, com amostra clínica (N=147), apresenta a consistência interna, estrutura fatorial, validade concorrente e preditiva da versão em português da Escala de Estágios de Mudança-EEM. As propriedades psicométricas da escala, um instrumento de tipo auto-relato e 32 itens, são comparadas às de dois estudos com a versão em inglês. Os resultados apontam uma estrutura fatorial compatível com a versão original, que avalia quatro estágios de mudança: pré-contemplação, contemplação, ação e manutenção. Adaptações de ao menos quatro itens dos estágios de pré-contemplação e contemplação são necessárias para aumentar os coeficientes de consistência interna, inferiores aos dos estudos originais. A fraca associação entre a EEM e a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada-Redefinida-EDAO-R sugere a inadequação do critério para a validade convergente. Com base nos escores da EEM, os resultados não permitem predizer quais pacientes têm mais chance de concluir psicoterapias breves. Sugere-se a continuidade das pesquisas.

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Referências

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Publicado

2003-12-31

Como Citar

YOSHIDA, E. M. P. ., PRIMI, R. ., & PACE, R. . (2003). Validade da escala de estágios de mudança. Estudos De Psicologia, 20(3). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6679