Food and nutrition actions in primary healthcare

the experience of the Brazilian government

Authors

  • Patrícia Constante JAIME Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, Departamento de Atenção Básica
  • Ana Carolina Feldenheimer da SILVA Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, Departamento de Atenção Básica
  • Ana Maria Cavalcante de LIMA Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, Departamento de Atenção Básica
  • Gisele Ane BORTOLINI Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, Departamento de Atenção Básica

Keywords:

Primary health care, Obesity, Nutrition programs, Health promotion, Nutrition surveillance

Abstract

The article describes the experience of the Brazilian government in the organization of food and nutrition actions in primary healthcare. The actions are developed by food and nutrition surveillance personnel having he Food and Nutrition Surveillance System as its main tool; Actions of Health and Healthy Food Habits Promotion, with the implementation of the Brazilian Food Guide; National Strategy for Healthy Complementary Feeding; Health at School Program; and actions for the prevention and control of obesity, non-communicable chronic diseases and micronutrient deficiencies, with special focus on iron-deficiency anemia and vitamin A deficiency. The actions related to food and nutrition in primary healthcare were strengthened by the inclusion of a dietician in the Family Health Support Teams - multidisciplinary teams that guarantee that primary healthcare teams have access to primary, secondary and tertiary food and nutrition actions. Intersectoral cooperation is one of the components of food and nutrition actions in primary healthcare, providing care to the families that receive financial aid (Bolsa Família) and combining the actions of the different sectors (health, education, social assistance and labor) in the territory. The challenge is the consolidation, expansion and universalization of the actions proposed for primary care in Brazil.

References

Organização Mundial da Saúde. Declaração de Alma-Ata. Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde - Alma-Ata. URSS, 6-12 de setembro de 1978.

Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2003.

Mendes EV. Agora mais do que nunca: uma revisão bibliográfica sobre a atenção primária à saúde. 2009. [acesso 2011 set. 11]. Disponível em: <http://new.paho.org/bra/apsredes>.

Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 154, de 24 de janeiro de 2008, republicada em 4 de março de 2008. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

Macinko J, Guanais FC, Souza MFM. Evaluation of the impact of the Family health program on infant mortality in Brazil, 1990-2002. J Epidemiol Comm Health. 2006; 60(1):13-9.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção primária e Promoção da Saúde. Brasília: CONASS; 2011.

Castro CM, Coimbra M. O problema alimentar no Brasil. São Paulo: Unicamp; 1985

Brasil. Ministério da Saúde. Lei 8080/90, de 9 de setembro de 1990. Brasília: Ministério da Saúde, 1990.

Manson JB, Habitch JP, Tabataba H, Valverde V. Vigilância nutricional. Genebra: WHO; 1984.

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos do sistema de vigilância alimentar e nutricional na assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Orientações acerca dos indicadores de monitoramento avaliação do pacto pela saúde, nos componentes pela vida e de gestão para o biênio 2010-2011. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Leal MC, Bittencourt SA. Informações nutricionais: o que se tem no país? Cad Saúde Pública. 1997; 13(3):551-5.

Coutinho JG, Cardoso AJC, Toral N, Silva ACF, Ubarana JA, Aquino KKNC, et al. A organização da vigilância alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde: histórico e desafios atuais. Rev Bras Epidemiol. 2009; 12(4):688-99.

Santos LMP, Paes-Sousa R, Silva Junior JB, Victora CG. National Immunization Day: a strategy to monitor health and nutrition indicators. Bull World Health Organ. 2008; 86(6):474-9.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 687 MS/GM, de 30 de março de 2006. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Buss PM. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciên Saúde Colet. 2000; 5(1):163-77.

Campos GW, Barros RBB, Castro AM. Avaliação de política nacional de promoção da saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2004; 9(3):745-9.

Ferreira VA, Magalhães R. Nutrição e promoção da saúde: perspectivas atuais. Cad Saúde Pública. 2007; 23(7):1674-81.

Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Monteiro CA, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Cannon G. A new classification of foods based on the extent and purpose of the processing. Cad Saúde Pública. 2010; 26(11):2039-49

Brasil. Ministério da Saúde. Dez Passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para menores de dois anos. um guia para o profissional da saúde na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2010

Brasil. Ministério da Saúde. Estratégia nacional para alimentação complementar saudável: caderno do tutor. Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.

Garden FL, Marks GB, Almqvist C, Simpson JM, Webb KL. Infant and early childhood dietary predictors of overweight at age 8 years in the CAPS population. Eur J Clin Nutr. 2011; 65(4):454-62.

Rolland-Cachera MF, Deheeger M, Maillot M, Bellisle F. Early adiposity rebound: causes and consequences for obesity in children and adults. Int J Obes (London). 2006; 30(Suppl 4):S11-7.

Fall CH, Borja JB, Osmond C, Richter L, Bhargava SK, Martorell R, et al. Infant-feeding patterns and cardiovascular risk factors in young adulthood: data from five cohorts in low- and middle-income countries. Int J Epidemiol. 2011; 40(1):47-62.

Birch LL, Ventura AK. Preventing childhood obesity: what works? Int J Obes (London). 2009; 33:S74-S81.

Brasil. Presidência da República. Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa. 2007 5 dez

Brown T, Kelly S, Summerbell C. Prevention of obesity: a review of interventions. Obes Rev. 2007; 8(Suppl. 1):127-30.

Katz Dl, O’Connell M, Njike VY, Yeh MC, Nawaz H. Strategies for the prevention and control of obesity in the school setting: systematic review and meta-analysis. Int J Obes (London). 2008; 32(12): 1780-89.

Jaime PC, Lock K. Do school based food and nutrition policies improve diet and reduce obesity? Prev Med. 2009; 48(1):45-53.

Gonzalez-Suarez C, Worley A, Grimmer-Somers K, Dones V. School-based interventions on childhood obesity: a meta-analysis. Am J Prev Med. 2009; 37(5):418-27.

Pérez-Morales ME, Bacardí-Gascón A, JiménezCruz A, Armendáriz-Anguiano A. Intervenciones aleatorias controladas basadas en las escuelas para prevenir la obesidad infantil: revisión sistemática de 2006 a 2009. Arch Latinoam Nutr. 2009; 59(3): 253-9

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 719, de 7 de abril de 2011. Programa Academia da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Mahecha MS, Rodrigues MV, Leandro AT, Roque AD, Luiz AE, Oliveira LC. El programa Agita São Paulo como modelo para el uso de la actividad física en la promoción de la salud. Rev Panam Salud Pública. 2003; 14(4):265-72.

Simoes E, Hallal P, Pratt M, Ramos L, Munk M, Damascena W, et al. Effects of a community-based, professionally supervised intervention on physical activity levels among residents of Recife, Brazil. Am J Public Health. 2009; 99(1):68-75

Hallal PC, Tenório MCM, Tassitano RM, Reis RS, Carvalho YM, Cruz DKA, et al. Avaliação do programa de promoção da atividade física Academia da Cidade de Recife, Pernambuco, Brasil: percepções de usuários e não-usuários. Cad Saúde Pública. 2010; 26(1):70-8

Parra DC, Mckenzie TL, Ribeiro IC, Ferreira AA, Dreisinger M, Coniglio K, et al. Assessing physical activity in public parks in Brazil using systematic observation. Am J Public Health. 2010; 100(8): 1420-6.

Reis R, Hallal PC, Parra DC, Ribeiro IC, Brownson RC, Pratt M, et al. Promoting physical activity through community-wide policies and planning: findings from Curitiba, Brazil. J Phys Act Health. 2010; 7(Suppl 2):S137-S45.

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher - PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde; 2009

Jordão RE, Bernardi JLD, Barros Filho A. Prevalência de anemia ferropriva no Brasil: uma revisão sistemática. Rev Paul Pediatr. 2009; 27(1):90-8.

Vieira RCS, Ferreira HS. Prevalência de anemia em crianças brasileiras, segundo diferentes cenários epidemiológicos. Rev Nutr. 2010; 23(3):433-444. doi: 10.159/S1415-52732010000300011.

Szarfarc SC. Histórico das políticas públicas para o controle da deficiência de ferro no Brasil. In: O ferro e a saúde das populações. São Paulo: Roca; 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 730 MS/ GM, de 13 de maio de 2005. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 729 MS/GM, de 13 de maio de 2005. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

World Health Organization. Iron deficiency anaemia: assessment, prevention, and control. Geneva: WHO; 2001.

Grantham-McGregor S, Cheung Y, Cueto S, Glewwe P, Richter L, Strupp B. Developmental potential in the first 5 years for children in developing contries. Lancet. 2007; 9555(369):60-70.

Brasil. Ministério da Saúde. Manual técnico e operacional programa nacional para a prevenção e controle dos distúrbios por deficiência de iodo pró- -iodo. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002. Regulamento técnico para a fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico. Brasília: Anvisa; 2002.

Baltussen R, Knai C, Sharan M. Iron fortication and iron supplementation are cost-effective interventionsto reduce iron deciency in four subregions of the world. J Nutr. 2004; 134(10): 2678-84.

Horton S. The economics of food fortication. J Nutr. 2006; 136(4):1068-71.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2011.

World Health Organization. Guideline: use of multiple micronutrient powders for home fortification of foods consumed by infants and children 6-23 months of age. Geneva: WHO; 2011.

Dewey KG, Yang Z, Boy E. Systematic review and meta-analysis of home fortification of complementary foods. Matern Child Nutr. 2009; 5(4):283-321.

De-Regil LM, Suchdev PS, Vist GE, Walleser S, PeñaRosas JP. Home fortication of foods with multiple micronutrient powders for health and nutrition in children under two years of age. Cochrane Database Syst Rev. 2011; (9). doi: 10.1002/146518 58.CD008.959/pub2.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Schmidt MI, Duncan BB, Azevedo ESG, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, et al. Chronic noncommunicable diseases in Brazil: burden and current challenges. Lancet. 2011; 377(9781):1949-61

Brasil. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde

Brasil. Mistério da Saúde. Obesidade: caderno de atenção básica número 12. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2006; 23(2):399-407.

Cunha GT. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo: Hucitec; 2005.

Brasil. Mistério da Saúde. Diretrizes do NASF: caderno de atenção básica número 27. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.029, de 24 de agosto de 2011. Institui a atenção domiciliar no âmbito do SUS, que define ações de cuidado domiciliar na atenção básica, ambulatorial e hospitalar, vinculados à Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Sousa MF. O Programa saúde da família no Brasil: análise do acesso à atenção básica. Rev Bras Enferm. 2008; 61(2):153-8.

Published

2023-09-29

How to Cite

JAIME, P. C., SILVA, A. C. F. da ., LIMA, A. M. C. de ., & BORTOLINI, G. A. . (2023). Food and nutrition actions in primary healthcare: the experience of the Brazilian government. Brazilian Journal of Nutrition, 24(6). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/nutricao/article/view/9859

Issue

Section

SPECIAL ARTICLE - WORLD NUTRITION RIO2012