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Revista TULHA Nº10
n. 10 (2023)Nesta simbólica edição de número 10, o que nos guiou de modo especial foi a vontade de homenagear o projeto que dá nome à Revista: a Casa Grande e Tulha, do grande arquiteto-urbanista, professor e político campineiro, Antônio da Costa Santos, o "Toninho" (1952 - 2001). Este é um projeto exemplar capaz de abordar o Patrimônio e a Preservação não só a nível da técnica, mas também da leitura territorial e do significado histórico e social dessa edificação. Por isso, o eixo temático escolhido para esse número não poderia deixar de ser "Cidade, Espaço e Preservação da Memória".
Diante disso, vemos que este não é um tema estático. Segundo Meneses (1992, p. 14): "A memória é um processo permanente de Construção e Reconstrução", no mesmo texto, o autor ainda destaca que: "a Memória oferece munição para confrontos e reivindicações de toda espécie" (p. 26). Com isso, ao tratarmos de Preservação da Memória, estamos colocando a provocação do que deve ser preservado e o porquê. Estamos colocando a pergunta de como a Arquitetura e o Urbanismo podem articular passado, presente e futuro com responsabilidade e consciência. Assim sendo, nós do grupo PET acreditamos que honrar a memória da Casa Grande e Tulha e de Antônio é uma das formas com que podemos fazer isso enquanto arquitetos e urbanistas em formação.
Por esse motivo, além de divulgar diversos ensaios gráficos, textuais, científicos e projetuais de graduandos e de profissionais da área, os quebra-páginas da presente edição são permeados por quatro relatos de diversas pessoas que tiveram a chance de conviver diretamente com esses dois personagens-chave para a história de Campinas: o projeto e seu autor. Tais relatos foram conduzidos por meio de longas conversas e áudios gravados e transcritos com alguns convidados, entre eles, o irmão do Toninho, alunos, grandes amigos e parceiros de trabalho de Antônio, sendo eles: Prof. Me. Antônio Luis Tebaldi Castellano (Tuco), Prof. Me. Pedro Paulo Mainieri, Luiz Antonio Martins Aquino (Toka) e Paulo Roberto da Costa Santos.
A edição conta ainda com ensaios especiais que apresentam o projeto a partir da colaboração das fotógrafas Lela Leme e Isabela Slywitch, graduadas em Arquitetura e Urbanismo pela PUC-Campinas e da Arquiteta e Urbanista Bia Carvalho Costa Santos que contribui com três ensaios exclusivos a convite: um relato pessoal, um artigo científico - resultado das duas pesquisas produzidas sobre a Casa Grande e Tulha durante sua graduação, orientadas pela Prof. Dra. Ana Paula Farah - e um ensaio projetual a partir da tese de mestrado do Me. Antônio Castellano que traz as ligações diretas da Casa Grande e Tulha com a Residência Paulo Roberto da Costa Santos, último projeto de Toninho.
Dessa forma, a revista tulha nº 10 busca oferecer um importante olhar sobre a obra Casa Grande e Tulha e uma singela homenagem a esta figura tão importante que foi Toninho: grande mestre arquiteto e urbanista, professor, político, amigo e guardião da memória.
Agradecemos de forma especial à Arquiteta Urbanista Bia Costa Santos e seu pai Paulo, que permitiram que o grupo PET entrasse no projeto, dando espaço às fotógrafas convidas Lela Leme e Isabela Slywitch, com seus olhares tão sensíveis.
créditos
foto de divulgação oficial: Lela Leme (@lelalemefoto)
foto de capa oficial: Isabela Slywitch (@estudio.pupila)
desenho de capa da seção Introdução: Gustavo Picinin
quebra-páginas textuais e projetuais: Lela Leme
quebra-páginas gráficos e científicos: Isabela Slywitch -
Revista TULHA N°9
n. 09 (2022)Revista TULHA n°09
Urbanidade: corpo e textura socialPela definição do Dicionário Aurélio, urbanidade é a reunião dos costumes, formalidades e comportamentos que expressam respeito entre pessoas; demonstração de civilidade; afabilidade. Porém, o conceito de urbanidade vai muito além disso, pois também descreve a relação das pessoas com o espaço urbano, principalmente os espaços públicos, a partir do momento em que ele é utilizado, constituindo a relação da população com as cidades e com as edificações.
Ao se pensar sobre o conceito de urbanidade, devemos imaginar a relação do ambiente construído com o ser humano em diferentes escalas, sendo o material, o físico, o reflexo no cotidiano da maneira em que os espaços devem ser pensados para as pessoas, desde a acessibilidade até o desenho das ruas.
A cidade, local de encontro de pluralidades culturais, de trocas e enriquecimento pessoal, a partir de seu desenho urbano pode se tornar uma barreira, um espaço de segregação socioespacial, apagando e escondendo toda uma cultura e o sentimento de pertencimento daquele lugar, ampliando cada vez mais a desvalorização da população pelo seu próprio território.
O tema urbanidade: corpo e textura social, vem com o intuito de externar um discurso muito presente durante a nossa formação como arquiteto e urbanista e demonstrar as camadas e texturas da sociedade, as relações entre cidade, homem e cultura. Assim, traz a leitura crítica de pessoas com papéis sociais diferentes dentro dos espaços a partir de um tema de extrema versatilidade.
“AS RUAS são como arquivos, verdadeiras bibliotecas da história que pesquiso, escrevo e pela qual sou apaixonado. Ela, anal, é ancorada em um princípio: malucos, crianças, mulheres, bichas, sambistas, funkeiros, amantes desesperados, fracassados em geral, a vizinha do lado, o fantasma, a iaô, a prostituta, a beata, a minha mãe, a passista da Mangueira, a lha de Deus e o lho do Diabo, o pierrô, a colombina, o pirata de araque, o bicheiro, o empurrador de carro alegórico, a assombração, o macumbeiro, o portuga do botequim, o Rei Momo, o Menino Jesus do teatrinho da quermesse e a rezadeira suburbana não são objetos da história. São sujeitos dela.” - O corpo encantado das ruas, Luiz Antônio Simas.
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Revista Tulha N°8
n. 8 (2021)É com enorme alegria que apresentamos a Revista TULHA N°8, produzida pelo PET Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Uma revista que vem passando por reformulações, com o intuito de trazer, a cada número, mais reflexões, discussões e diferentes sensações sobre Arquitetura e Urbanismo e seus mais diversos campos aos autores e leitores.
A inscrição na Biblioteca Nacional e, por consequência, adquirir o
ISSN, foi um enorme marco para a revista e muito gratificante para todos os integrantes do corpo editorial deste número. Foi um processo que exigiu adequações e muito esforço para que o atingíssemos com êxito, garantindo que a revista seja reconhecida agora em âmbito nacional.Agradecemos a todos os autores, colaboradores e leitores, de modo especial à comissão avaliadora do Concurso de Capa e Quebra de Páginas – Me. Fábio Boretti Neto de Araújo, Professora Dra. Ana Paula Giardini Pedro, petiana egressa Isabelle Gonçalves de Oliveira e petiano egresso Matheus Rodrigues Moura - cujo tema foi “Novos Tempos: Ressignificação e Democratização dos Espaços Públicos”, e que contemplou as artes do arquiteto e urbanista Victor Lucena, ilustrando a revista deste ano e compartilhando sua sensível visão sobre a temática. À Professora Dra. Luciana Bongiovanni Martins Schenk, que contribuiu com suas belas palavras sobre o tema do concurso. Agradecemos também ao comitê avaliativo de seleção de ensaios – Professora Dra. Ana Cecília Mattei de Arruda Campos, Professora Dra. Maria Eliza de Castro Pita e a Professora Dra. Paula Francisca Ferreira da Silva – que fizeram uma seleção minuciosa de todos os trabalhos recebidos, juntamente com os editores chefes da revista. E, por fim, ao arquiteto e fotógrafo André Scarpa e à Dra. Gabrielle Astier de Villatte Weatley Okretic, que colaboraram com seus incríveis trabalhos. Sem vocês, a revista deste ano não seria a mesma.
Estar à frente deste número da Revista TULHA foi de enorme aprendizado, finalizando um lindo ciclo no grupo PET, com muita gratidão por todas as pessoas que conheci, amizades que fiz e por todos os ensinamentos adquiridos ao longo da graduação. De modo especial, agradeço a nossa tutora, Dra. Jane Victal, por toda a ajuda e conhecimento compartilhado, e a todos os integrantes do corpo editorial da Revista TULHA, que fizeram um trabalho ímpar para que a revista fosse publicada com sucesso.
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Revista Tulha N°7
n. 7 (2020)“Grandes palavras são necessárias para expressar grandes ideias.”
— Anne de Green Gables, Lucy M. Montgomery
É um trabalho árduo, mas gratificante, esse de explorar possibilidades. Possibilidades de realizações, de interpretações e de distintas sensações. A Revista TULHA, produzi- da pelo PET Arquitetura e Urbanismo da PUC Campinas está em sua 7a edição.
Uma revista excepcional, devido a diversidade e pluralidade de identidades, trazidas pelos trabalhos com tantas personalidades. A atual edição é multidisciplinar e apresenta diversas vertentes da arquitetura e do urbanismo, suas inúmeras manifestações e a arte por trás de seus estudos.
Agradeço a todos, que contribuíram e participaram este ano, tornando-a muito especial. Autores, colaboradores e leitores, todos são muito importantes para nós. Agradeço ainda a todas as participações e envios para o 1o Concurso de Capa e Quebras de Páginas da Revista TULHA, com destaque à Luiza Budahazi, pelas tão significativas ilustrações. Em especial, parabenizo e agradeço a equipe editorial por esse trabalho incrivelmente espetacular.
Por fim, me despeço do PET e da Revista TULHA, encerrando um importante ciclo da minha vida. Sou imensamente grata por todos que encontrei, pelas amizades e experiências; grata ao PET Arquitetura e Urbanismo por me proporcionar essa oportunidade; grata por tantos aprendizados e realizações em conjunto. Estou ansiosa para acompanhar as próximas edições da revista e realizações do grupo.
O PET Arquitetura e a Equipe Editorial da Revista TULHA dedicam esta edição em
homenagem ao grande mestre e professor Maxim Bucaretchi. Foi uma honra poder
aprender com você e partilhar sua jornada conosco! -
Revista Tulha N°6
n. 6 (2019)É com imenso prazer que apresentamos a 6ª edição da REVISTA TULHA - produzida pelo PET Arquitetura e Urbanismo da PUC Campinas. A troca de experiências, e o conhecimento é o que enriquece a formação pessoal de cada um. A presente edição busca trazer aos leitores trabalhos multidisciplinares a fim de aproximá-los da diversidade de assuntos que podem estar relacionados a Arquitetura e Urbanismo.
A cada fim de ciclo, outro se inicia. Para mim, ser indicada para estar à frente da revista foi um desafio e grande honra. Todo o trabalho e envolvimento resultou na conclusão de um importante ciclo, com amadurecimento acadêmico e pessoal.
Agradecemos a todos, autores, colaboradores e leitores, que participaram e contribuíram, fazendo tudo ser muito especial. Em particular, ao autor das ilustrações da 6ª edição, Vinícius Pellegrino, que prontamente aceitou compartilhar conosco sua visão e sensibilidade através da arte e representação gráfica.
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Revista Tulha N°5
n. 5 (2018)Produzir e publicar uma Revista tem sido uma tarefa árdua e intensa, de muito aprendizado a cada nova edição. A TULHA - revista produzida pelo PET Arquitetura e Urbanismo da PUC Campinas, chega a sua 5ª edição, a primeira e única de 2018 e daqui em diante com periodicidade anual.
A Tulha passou por um período de reformulação e reestruturação a fim de aprimorar este importante veículo que garante visibilidade e incentivo à produção e divulgação não só de conteúdo acadêmico da área de Arquitetura e Urbanismo, mas artística, de experiências e conhecimentos, promovendo trocas e reflexões interdisciplinares. Afinal, a Revista vê como relevante o registro de trabalhos e/ou outros meios de expressão que se destacaram, mas que nem sempre tiveram a intenção ou oportunidade de divulgação.
A presente edição é multidisciplinar e conta com a participação de autores de outros cursos e instituições. Há produções acadêmicas, trabalhos finais de graduação e trabalhos de pós graduação, além de fotografias e urban sketches. Agradecemos à todos, leitores e autores, que participaram dessa edição conosco. Em especial, aos autores das ilustrações da capa e quebra de páginas: Victor Lucena e Brunno de Palma, que contribuíram para tornar essa edição ainda mais bonita. Despeço-me da revista Tulha e do PET Arquitetura com muita gratidão a todos os petianos que conheci, pelo aprendizado e pela oportunidade de contribuir para o grupo.
Esperamos o seu trabalho em 2019.