Respeitar as diferenças ou perpetuar as desigualdades: o que estamos fazendo na escola? uma experiência histórico-crítica

Resumen

Uma vez que a educação é um tipo de trabalho, presta-se à constituição do homem,  e volta-se para a garantia da apropriação dos conhecimentos que contribuam para a humanização do indivíduo. A pedagogia histórico-crítica, fundamentada no materialismo histórico-dialético, tem como compromisso a transformação da sociedade e organiza sua proposta metodológica em torno de cinco momentos interdependentes que partem da prática social do sujeito e a transformam pela ação pedagógica, dando ao indivíduo uma nova perspectiva de atuação na sociedade. Este trabalho foi desenvolvido numa turma de 1ª. Série do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual da cidade de Bauru (SP), com vinte e seis alunos de sete a nove anos de idade, objetivando que os alunos compreendessem preconceitos e desigualdades dentro de uma visão sócio-histórica, na qual o homem é ator e autor da realidade em que vive. Com base nos resultados obtidos, pode-se afirmar que houve assimilação do conhecimento e avanço no que se refere à conceituação de etnia e no reconhecimento das implicações sócio-históricas nas desigualdades construídas e reafirmadas como naturais.