The Narrative Interview makes it possible to listen to teachers in the prison system
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v29a2024e12957Keywords:
Prison education, Racism, Teaching trajectories, Teachers’ voicesAbstract
This article aims to highlight the potential of Narrative Interview (NI) as a data production device for research and discuss its potential as a listening instrument for teachers whose practices are marginalized by public policies. It is supported by studies in the field of narratives and Bakhtin’s circle. The research was conducted with four teachers (three mathematics teachers and one pedagogue) who work in the Prison Education system in the state of São Paulo state. The analysis was conducted in two thematic units: family influence on teaching trajectories; and marks left by
racism and mobilization to work in the prison system. It is concluded that teachers, despite their working conditions, feel they can contribute to the social reintegration of incarcerated individuals and do their best in their actions.
Downloads
References
Amorim, M. Cronotopo e exotopia. In: Brait, B. (org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2018. p. 95-114.
Ávila, M. A. Biograma profissional: procedimento metodológico para a aproximação ao singular e coletivo nas pesquisas (auto)biográficas em educação. In: Furlanetto, E. C.; Nacarato, A. M.; Gonçalves, T. V. O. (org.). Espaços formativos, trajetórias de vida e narrativas docentes. Curitiba: CRV, 2018. p. 55-72.
Bolívar, A.; Domingo, J.; Fernándes, M. La investigación biográfico-narrativa en educación, enfoque y metodología. Madrid: La Muralla, 2001.
Brait, B.; Marchezan, R. C. Diálogo. In: Brait, B. (org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2018. p. 115-131.
Brasil. Presidência da República. Lei n.º 12.433, de 29 de junho de 2011. Altera a Lei n.º 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para dispor sobre a remição de parte do tempo de execução da pena por estudo ou por trabalho. Brasília: Presidência da República, 2011.
Castaño Silva, M. G. A. A identidade profissional do professor que ensina Matemática no sistema carcerário. 2023. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade São Francisco, Itatiba, 2023.
Delory-Momberger, Ch. Biografia e Educação: figuras do indivíduo-projeto. Natal: EDUFRN, 2008.
Dominicé, P. O processo de formação e alguns de seus elementos relacionais. In: Nóvoa, A.; Finger, M. (org.). O método (auto)biográfico e a formação. Natal: EDUFRN, 2010. p. 81-95.
Faraco, C.. Autor e autoria. In: Brait, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2018. p. 37-60.
Jovchelovitch, S.; Bauer, M. Entrevista Narrativa. In: Bauer, M.; Gaskell, G. (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 90-113.
Julião, E. F. Educação para Jovens e Adultos em situação de restrição e privação de liberdade. Jundiaí: Paco, 2013.
Medviédev, P. O método formal dos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. Tradução de Ekaterina Vólkova Américo e Sheila Camargo Grillo. São Paulo: Contexto, 2019.
Pineau, Gaston. As histórias de vida em formação: gênese de uma corrente de pesquisa-ação formação existencial. Educação e Pesquisa, v. 32, n. 2, p. 329-343, 2006. Doi: https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000200009.
Volóchinov, V. A construção da Enunciação e outros ensaios. Tradução de João Wanderley Geraldi e Valdemir Miotello. São Carlos: Pedro e João, 2013.
Volóchinov, V. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2018.