Gerencialismo, controle e administração da escola pública portuguesa: apontamentos para uma reflexão crítica
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v19n2a2686Palavras-chave:
Administração das escolas, Concentração e poderes, Gerencialismo, Realidade portuguesaResumo
No presente texto, num primeiro momento, trazemos para discussão a introdução ao campo da educação de tendências gerencialistas. Neste cenário, identificamos, na realidade portuguesa, a partir dos anos noventa, componentes de tais tendências na administração da escola, ainda que combinadas a outras lógicas, designadamente o controle pela tutela sobre as organizações escolares. Para além dessa análise, situada no plano das orientações para a ação, num segundo momento, privilegiamos o plano da ação, e, nesse contexto, procuramos conhecer e refletir sobre as perspectivas dos professores quanto às mudanças ocorridas na gestão da escola. Com esse objetivo, realizamos, em 2006/2007, um conjunto de entrevistas com professores de uma escola pública do ensino secundário. Os seus discursos apontam para uma concepção de gestão de escola sujeita aos princípios da eficácia, eficiência e competição e apontam para a centralidade do órgão de gestão no interior da escola. Apresentamos, apenas a título hipotético, que, a partir dessa centralidade, será mais fácil e operacional a tutela exercer o controle sobre essas organizações.
Palavras-chave: Administração das escolas. Concentração e poderes. Gerencialismo. Realidade portuguesa.
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