Tecnologias sociais e práxis educativa
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v19n1a2615Palavras-chave:
Educação, Práxis, Tecnologias sociaisResumo
Este artigo tem por objetivo prover informações fundamentais e relevantes acerca do tema das tecnologias sociais de aplicação educativa, do ponto de vista da práxis educativa. Foi realizado um levantamento das pesquisas recentes no tema, bem como os produtos gerados pela linha de pesquisa do autor, a fim de subsidiar o trabalho de futuros pesquisadores que desejem investigar o assunto. Tecnologias sociais educativas, foco deste trabalho, buscam a melhoria da qualidade de vida dos aprendentes, por meio de tecnologias de baixo custo e amplo acesso. Para isso, é fornecido um veículo educativo que permita o desenvolvimento de uma visão otimista das oportunidades que tais tecnologias oferecem para o desenvolvimento de autonomia pessoal. A hipótese de trabalho de quem pesquisa o tema poderia ser a de que as tecnologias sociais de origem digital podem ser agentes de transformação da educação, capazes de alterar a vida de alguém pela autonomia.
Downloads
Referências
Althusser, L. Análise crítica da teoria marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
Aristóteles (384-322 a.C.). Ética a nicômaco. 2.ed. São Paulo: Edipro, 2007.
Baumgarten, M. Tecnologia. In: Cattani, A.; Holzmann, L. (Org.). Dicionário de trabalho e tecnologia. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.
Bava, S.C. Tecnologias sociais e políticas públicas. In: Fundação Banco do Brasil. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004. p.103-116.
Dagnino, R.; Brandão, F.C.; Novaes, H.T. Sobre o marco analítico-conceitual da tecnologia social. In: Fundação Banco do Brasil. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004. p.15-64.
Dagnino, R.P. Tecnologias sociais: ferramenta para construir outra sociedade. Campinas: Unicamp, 2009.
Freire, P. Educação e mudança. 10.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Freire, P. Pedagogia do oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Gadotti, M. O IPF e o legado de Paulo Freire. Revista de Ciências da Educação, ano 2, n.3, p.231-241, 2000.
Gramsci, A. Introdução à filosofia da práxis. Lisboa: Antídoto, 1978.
Lévy, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4.ed. São Paulo: Loyola, 2003.
Litwin, E. (Org.). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Martins, M.F. Práxis e “catarsis” como referências valiativas das ações educacionais das ONG’s, dos sindicatos e dos partidos políticos. Avaliação, v.16, n.3, p.533-558, 2011.
Marx, K., Engels, F. A ideologia alemã. Lisboa: Editorial Presença, 1974.
Pedreira, J.; Lassance Junior, A. Tecnologias sociais e políticas públicas. In: Fundação Banco do Brasil. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004. p.65-82.
Pickler, M.E.V.; Soffner, R.K. Educação sociocomunitária na cibercultura: a virtualização do saber e a utilização das tecnologias da inteligência na práxis educativa. Revista de Ciências da Educação, n.24, p.533-550, 2011.
Pinto, A.V. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
Rodrigues, I.; Barbieri, J.C. A emergência da tecnologia social: revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de desenvolvimento sustentável. Revista de Administração Pública, v.42, n.6, p.1069-94, 2008.
Sancho, J.M. (Org.). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
Vázquez, A.S. Filosofia da praxis. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.