Messianismo e política em Giorgio Agamben

Autores/as

  • Oswaldo Giacoia Junior Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.24220/2447-6803v40n1a3229

Palabras clave:

Giorgio Agamben. Messianismo. Política. Walter Benjamin.

Resumen

Contemporâneo é o que não coincide inteiramente com seu tempo, embora contenha a verdade dele; que é capaz de dividi-lo e interpolá-lo, para compreender, em sua gênese e vir a ser, o essencial próprio tempo em que se insere. Contemporâneo é, portanto, o arcaico, o que percebe o princípio genético, a arché daquilo que, no presente, nos constitui. Ser extemporâneo é colocar-se em condições de transformar seu próprio tempo, ao relacioná-lo com os outros tempos, de ler nele a história de maneira inédita, de “encontrar-se” com sua história segundo a força de uma necessidade que não é mero arbítrio individual, mas força de uma exigência humana à qual não se pode deixar de respond­er. É como se a escuridão do presente gerasse uma luz invisível, que projetasse sua sombra sobre o passado, e este, ao ser tocado por aquele feixe de sombras, adquirisse a capacidade de responder, de colocar-se em relação com trevas do agora.

Palavras-chave: Giorgio Agamben. Messianismo. Política. Walter Benjamin.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Oswaldo Giacoia Junior, Universidade Estadual de Campinas

Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia. Cidade Universitária Zeferino Vaz, Barão Geraldo, Caixa Postal 6110, 13083-970, Campinas, SP, Brasil.

Citas

AGAMBEN, G. Quelche resta di Auschwitz (homo sacer III). Torino: Bollati Boringhieri, 1998.

AGAMBEN, G. Mittel ohne zweck, notenzur Politik. 2.ed. Berlin: Diapphanes, 2006.

AGAMBEN, G. Une biopolitique mineure: entretien avec Giorgio Agamben. Vacarme v.10, 2000a. Disponible dans: <http://www.vacarme.org/article255.html>. Accés: 30 mars 2015.

AGAMBEN, G. Il Tempo che resta: uncomento ala Lettera ai Romani. Milano: Bollati Boringhieri, 2000b.

AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

AMÉRY, J. Jenseits von schuld und sühne. Bewältigungs versuche eines Überwältigten. München: Szczesny Verlag, 1996.

BENJAMIN, W. Teses sobre o conceito de história. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. v.1.

BENJAMIN, W. Tese XIV sobre o conceito de história. In: LÖWY, M. (Org.). Aviso de incêndio. São Paulo: Boitempo, 2005. p.119-122.

BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

COSTA, F. Entrevista com Giorgio Agamben. Revista do Departamento de Psicologia, v.18, n.1, p.131-136, 2006.

MÜLLER, D. Le Christ, relève de la Loi (Romains 10, 4): la possibilité d’une éthiquemessianique à lasuite de Giorgio Agamben. Studies in Religion /Sciences Religieuses, v.30, n.1, p.9-18, 2001.

Publicado

2015-09-04

Cómo citar

Giacoia Junior, O. (2015). Messianismo e política em Giorgio Agamben. Reflexão, 40(1), 7–20. https://doi.org/10.24220/2447-6803v40n1a3229