A POIESIS EM PLANTÃO E ARISTÓTELES: MIMESIS, MYTHOS E SIMULACROS

Autores/as

  • Maria Helena VARELA UFF

Resumen

A relação poesia e filosofia nos dois grandes mestres do togocentrismo ocidental. Enquanto Platão, expulsando os poetas da cidade, definirá a poesia como uma mimesis infiel, arte dos simutacros, o poema aquém do materna e do filosofema, Aristóteles, ao afIrmar que a poesia é mais universal e mais séria do que a história, concebê-la-á como autêntica poiesis. Quase universal, a metáfora poética, embora implicita na arqueogeneatogia do conceito, nunca terá a seriedade e universalidade deste, acabando rasurada no discurs metafisico do Ocidente, essa mitologia branca (Derrida) onde permanecerá quase invisível até aos nossos dias (Derrida) .

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Citas

Lytotard, J. F. Lições sobra a analítica do sublime . São Paulo: Papirus. 1991

A Republica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. p. 451 e seguintes.

O soRsta. Porto: edições Sousa e Almeida, s. d

Cf Deleuze, G. Platão e o simulacro. In: Lógica do sentido . São Paulo: Perspectiva, 1974. P. 259 e seguintes.

Á Republica, p. 466,

O Banquete . Lisboa: INCM, 1995

Badiou, a Linguagem, pensamento, poesia. In: Para uma nova teoria do sujeito . Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994 p. 83

Op. cit. p. 84.

Ver Derrida J. De um tom apocalíptico adotado há pouco em Filosofia. Lisboa: Vega, 1997, p, 30.

Derrida, J. A mitologia branca: a metáfora no texto filosófico. In: Margens da Filosofia, São Paulo: Papirus7 1991, p. 254.

Seguimos a leitura do texto feita por Derrida In: De um tom apocalíptico adotado há pouco em Filosofia.

Cf Denida, op. cit . p. 37

Op. cit . p. 39

Cf Deleuze, G. Platão, Os gregos. In: Critica e Clinica. Rio de Janeiro editora 34, 1997 p. 154

O sofista , p. 195 e 204

Platão e o simulacro, p. 260

Ricoeur, P. Temps et récit. , Paris: Ed. Seuil, 1993. vol. I

Poética, Tradução, prefácio e notas de Eudoro de Sousa... Lisboa: INCM, 1994. P. 107.

Op. cit. p. 1 10

Op. cit . p. 83

Op. cit . p. 111

lbidenr

Op. cit . p. 65

Poética, p. 111

Ribon. M. A arte e a natureza São Paulo: Papirus, 1991 . p. 55

Segundo Ribon, op. cit. p. 186, estas expressões teriam surgido no século XII com as traduções latinas dos textos de Aristóteles , sendo a natureza naturante o impulso indiviso, a causalidade produtiva imanente que pertence à obra na formação, desenvolvimento e características dos seres, enquanto a natureza naturada seria o conjunto dos seres produzidos pelas operações criadoras da natureza naturante.

Op, cit, p. 61

Op, cit, p. 87

Poética, p. 115

Op. cit. p. 142

Op. cit. p. 143

Ricoeur, op. cit . cap. 11

Op.cit. p. 115

lbidem

Ao contrário dos raciocínios analíticos, demonstrativos e impessoais. nos raciocínios dialéticos, as premissas são constituídas por opiniões sendo seu critério a probabilidade e a verossimilhança.

Poética, p. 112

Publicado

2024-01-24

Cómo citar

VARELA, M. H. (2024). A POIESIS EM PLANTÃO E ARISTÓTELES: MIMESIS, MYTHOS E SIMULACROS. Reflexão, 24(73). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/reflexao/article/view/10782

Número

Sección

Artigos