FILOSOFIA NO 2º GRAU
DA GUERRA SANTA AO MODE DE USAR
Abstract
Em um primeiro momento, que se encontra expresso na publicação do Documento de Campinas – 1983 e seus anexos, a revista Reflexão se envolveu na “guerra santa" pela volta da Filosofia para o currículo da escola secundária. Em seu número 25 daquele 1983 pode-se conhecer o modo pelo qual esta revista veiculou a participação do Instituto de Filosofia da PUCCAMP na referida "guerra santa". De um ponto de vista amplo, a Filosofia já havia sido anistiada; os poderes já não se incomodavam que ela voltasse do exílio e reassumisse seus direitos de "cidadania“ na urbe do saber brasileiro. Mas agora eram os entulhos que ficaram do arbítrio que obstaculizavam o seu caminho de volta. Isto é: a desculturalização promovida pelo período ditatorial levara a um tal desinteresse institucional pelo pensamento. que chegara um prosaico momento no qual era preciso convencer diretores e delegados de ensino, persuadir até certos setores tímidos do magistério secundário. de que devessem receber de volta a proscrita, agora perdoada. Encontros, reuniões, publicações, tudo foi mobilizado para devolver ao ser pensante o seu gosto pelo pensar.
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