Campi Universitários e repercussões morfológicas em cidades de pequeno porte
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5432Palavras-chave:
Configuração espacial , Sintaxe Espacial, Crescimento urbano, UniversidadesResumo
A descentralização de instituições de ensino superior e suas implantações em cidades de pequeno porte tendem a ocasionar impactos de diversas ordens. Campi universitários atuam como polos geradores de tráfego, modificando a dinâmica socioespacial das cidades a partir de tais empreendimentos e, sobretudo, pelas ações comandadas pelo mercado imobiliário. O objetivo deste artigo é analisar as transformações na configuração espacial de cidades de pequeno porte a partir da implantação desses equipamentos de ensino. Questiona-se: quais as possíveis consequências da implantação dos campi
universitários na evolução da configuração espacial de cidades de pequeno porte? A metodologia adota a modelagem espacial através da teoria da Sintaxe Espacial. A análise sintática constitui um modo de leitura sistemático da estrutura das cidades e
suas dinâmicas, permitindo a compreensão das propriedades configuracionais da cidade objeto de estudo e suas alterações ao longo dos anos. O estudo empírico do trabalho é o município de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, analisado em quatro períodos de seu crescimento urbano. As medidas sintáticas de Integração Global, Local e Choice são utilizadas como indicadores de acessibilidade e centralidade configuracional. Os resultados evidenciam um impacto de crescimento da malha urbana nas regiões próximas dos campi analisados, com características de descontinuidade e fragmentação.
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