Inserção do nutricionista na equipe de atendimento ao paciente em reabilitação física e funcional

Autores/as

  • Tatiana Resende Prado Rangel de OLIVEIRA Secretaria Municipal de Saúde, Centro de Reabilitação CREAB
  • Antônio Leite Alves RADICCHI Departamento de Medicina Preventiva e Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais

Palabras clave:

doenças músculo-esqueléticas, equipe de assistência ao paciente, nutricionista, reabilitação, centros de reabilitação

Resumen

Objetivo
Compreender os motivos e o modo como se deu a entrada do nutricionista na equipe do Centro de Reabilitação CREAB, localizado em Belo Horizonte, MG.
Métodos
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que tem como desenho o estudo de caso. A pesquisa foi realizada por meio da combinação de instrumentos, como a observação participante, o levantamento de documentos institucionais e o relato oral de profissionais que compõem a equipe.
Resultados
Constatou-se que os profissionais desse centro acreditam que a assistência nutricional adequada pode prevenir ou limitar as complicações advindas das doenças músculo-esqueléticas, aliviar o desconforto dos pacientes e auxiliar no tratamento de reabilitação.
Conclusão
A prática do nutricionista dentro dessa equipe abriu e consolidou um espaço para essa categoria profissional, não só na própria unidade, como em outros centros de reabilitação.

Citas

Schnitzer TJ. Osteoartrose. In: Bennett JC, Plum F. Cecil. Tratado de medicina interna. 20.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p.1677-85.

Radominski SC. Obesidade e doenças músculo- -esqueléticas. Rev Bras Reumatol. 1998; 38(5):275-8.

Marques AP, Kondo A. A fisioterapia na osteoartrose: uma revisão da literatura. Rev Bras Reumatol. 1998; 38(2):83-90.

Colditz GA. Economic costs of obesity. Am J Clin Nutr. 1992; 55(2 Suppl):503S-7.

Must A, Spadano J, Coakley EH, Field AE, Colditz G, Dietz WH. The disease burden associated with overweight and obesity. JAMA.1999; 282(16):523-9

Alencar MCB, Petroski EL, Gontijo LA. Avaliação preventiva: um enfoque sobre os distúrbios osteomusculares em trabalhadores de cabinas de arrecadação. Reabilitar. 2001; 13(1):8-15

Shils ME, James AO, Shike M, Ross AC. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9.ed. São Paulo: Manole; 2003.

Boccolini F. Importância do trabalho de equipe em reabilitação. Rev Paul Med. 1953; 42(5):364-67.

Felson DT. Nonmedicinal therapies for r osteoarthritis. Bull Rheum Dis. 1998; 47(2):5-7

Messier SP, Loeser RF, Mitchell MN, Valle G, Morgan TP, Rejeski WJ, et al. Exercise and weight loss in obese older adults with knee osteoarthritis: a preliminary study. J Am Geriatr Soc. 2000; 48(9):1062-72.

Brasil. Ministério da Saúde [homepage on the Internet]. Brasília; 2001. [acesso 2002 fev. 22]. Portaria Técnica nº 818 GM de 5 de junho de 2001. Dispõe sobre organização e implantação de Redes estaduais de assistência à pessoa portadora de deficiência física Disponível em: http://www.saude.gov.br/sas

Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Instrução de Serviço nº 005 de 30 de agosto de 2001 cria a unidade administrativa Centro de Reabilitação – CREAB. Diário Oficial do Município

Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 6.ed. Petrópolis: Vozes; 1994.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento. 6.ed. São Paulo: Hucitec; 1999.

Haguette TMF. Metodologias qualitativas na sociologia. 5.ed. Petrópolis: Vozes; 1997.

Laville C, Dionne J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; 1999.

Queiróz MIP. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo: FFLCH/USP; 1983.

Simioni AMC, Lefévre F, Pereira IMTB. Metodologia qualitativa nas pesquisas em saúde coletiva: considerações teóricas e instrumentais. São Paulo: Edusp; 1996

Souza RM, Dias A, Scatena MCM. Reabilitação: uma análise do conceito. Nursing. 2001; 34(4):26-31.

Oliveira TRPR. O nutricionista no atendimento multidisciplinar do paciente em reabilitação do Centro de Reabilitação CREAB [dissertação]. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina; 2003.

Marinho PEM. A visão sistêmica na fisioterapia. Fisioter Mov. 1999; 12(2):9-14.

Santos VLCG, Miyadahira AMK, Kimura M. Assistência em reabilitação: um processo marcado por deficiências. Rev Gaúcha Enferm. 1990; 11(2):5-11.

Peduzzi M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação [tese]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas; 1998.

Vasconcelos FAG. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Rev Nutr. 2002; 15(2):127-38.

Bosi MLM. Profissionalização e conhecimento: a nutrição em questão. São Paulo: Hucitec; 1996.

Boog MCF. Educação nutricional em serviços públicos de saúde. Cad Saúde Pública. 1999; 15 Suppl 2:139-38.

Boog MCF. Dificuldades encontradas por médicos e enfermeiros na abordagem de problemas alimentares. Rev Nutr. 1999; 12(3):261-72.

Publicado

2023-10-04

Cómo citar

OLIVEIRA, T. R. P. R. de ., & RADICCHI, A. L. A. (2023). Inserção do nutricionista na equipe de atendimento ao paciente em reabilitação física e funcional. Revista De Nutrição, 18(5). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/nutricao/article/view/9949

Número

Sección

ARTIGOS ORIGINAIS