Avanços e desdobramentos do marco de referência da educação alimentar e nutricional para políticas públicas no âmbito da universidade e para os aspectos culturais da alimentação
Palabras clave:
Alimentação e nutrição, Educação alimentar e nutricional, Políticas públicasResumen
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre alguns possíveis avanços e desdobramentos para o campo da Educação Alimentar e Nutricional a partir do lançamento do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas, ocorrido em novembro de 2012. Destaca-se a reflexão sobre duas dimensões do documento: os aspectos culturais da alimentação e a universidade no seu clássico tripé de ensino, pesquisa e extensão. Considera-se este um momento relevante para as políticas públicas de alimentação e nutrição no Brasil, em que se reconhece a importância da educação alimentar e nutricional como estratégica para a promoção da alimentação saudável dentro do contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional.
Citas
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília: MDS; 2012 [acesso 2013 jun 5]. Disponível em: <http://www.ideiasnamesa.unb.br/files/marco_EAN_visualizacao.pdf>.
Santos LAS. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Rev Nutr. 2005; 18(5):681-92. doi: 10.1590/S1415-52732005000500011.
Santos LAS. O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para reflexão. Ciênc Saúde Colet. 2012; 17(2):455-62. doi: 10.1590/S1413-81232012000200029.
Alves PC, Organizador. Introdução. In: Alves PC. Cultura: múltiplas leituras. Bauru: Edusc; 2010.
Recine E, Gomes RCF, Fagundes AA, Pinheiro ARO, Teixeira BA, Sousa JS, et al. A formação em saúde pública nos cursos de graduação de nutrição no Brasil. Rev Nutr. 2012; 25(1):21-33. doi: 10.1590/S1415-52732012000100003.
Franco AC, Boog MCF. Relação teoria-prática no ensino de educação nutricional. Rev Nutr. 2007; 20(6):643-55. doi: 10.1590/S1415-52732007000600007.
Costa NMSC. Formação pedagógica de professores de nutrição: uma omissão consentida? Rev Nutr. 2009; 22(1):97-104. doi: 10.1590/S1415-52732009000100009.
Soares NT, Aguiar AC. Diretrizes curriculares nacionais para os cursos de nutrição: avanços, lacunas, ambiguidades e perspectivas. Rev Nutr. 2010; 23(5): 895-905. doi: 10.1590/S1415-52732010000500019.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Chamada CNPq/MDS-SESAN nº 027/2012. Brasília: CNPq; 2012.
Morin E. A cabeça bem feita: repensar a reforma ou reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2000.
Ginzburg C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras; 1989.
Universidade de Brasília. Ideias na mesa. Brasília: UnB; 2012 [acesso 2013 jun 5]. Disponível em: <http://www.ideiasnamesa.unb.br/index.php>.
Freitas MCS. Educação nutricional em agonia. Rev Baiana Enferm. 1993; 6(2):110-6.
Boog MCF. Educação nutricional: passado, presente, futuro. Rev Nutr. 10(1):5-19; 1997.
Lima ES. Mal de fome e não de raça: gênese, constituição e ação política da educação alimentar, 1934-1946. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Lígia AMPARO-SANTOS
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.