The precarious livelihood in waste dumps: A report on food insecurity and hunger among recyclable waste collectors
Palabras clave:
Environmental health, Food security, Government programs, Occupational health, Solid waste disposal, Recyclable material collectorsResumen
Objective
This study estimated the prevalence of food insecurity, social vulnerability factors, and health risks in recyclable material collectors who work at the dump.
Methods
A census was performed of the collectors’ families living on five blocks near the dump of the Complementary Industry and Supply Sector, Brasília, Federal District, known as Cidade Estrutural. Sociodemographic data about sanitation, social programs, housing, labor, and food security were collected during home interviews.
Results
A total of 204 households composed of 835 residents and 286 collectors was studied. Ninety-three percent of the households had piped water, 65% had sanitation and almost all had electricity. But the presence of rats and cockroaches occurred in 90% of the households. A third of the workers reported being sick, but 44% of the families were not visited by community health workers because not all blocks were covered. Based on the food insecurity scale and the reporting of eating foods picked from the garbage by 55% of the respondents, a total of 75% of the households were exposed to food insecurity. According to the criteria of the Bolsa FamíliaProgram, 52% of the households were eligible, but not all were enrolled: the undercoverage was 44%. The need of other inclusion criteria for social programs, in addition to income, to identify populations surviving precariously in extreme poverty, hunger, and demeaning work is discussed.
Conclusion
The social and environmental vulnerability of this population, subject to hunger and disease, is serious. The Brasil sem Miséria (Brazil without Poverty) program will not be capable of eliminating poverty while these subhuman conditions remain unresolved.
Citas
Minayo MCS, Miranda AC. Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2002.
Rigotto R. Produção e consumo, saúde e ambiente: em busca de fontes e caminhos. In: Minayo MCS, Miranda AC, Organizadores. Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2002.
Gouveia N. Saúde e meio ambiente nas cidades: os desafios da saúde ambiental. Saúde Soc. 1999; 8(1): 49-61. doi: 10.1590/S0104-12901999000100005.
Prata PR. Desenvolvimento econômico, desigualdade e saúde. Cad Saúde Pública. 1994; 10(3):387-91. doi: 10.1590/S0102-311X1994000300018.
Szwarcwald CL, Bastos FI, Esteves MAP, Andrade CLT, Paez MS, Medici EV, et al. Desigualdade de renda e situação de saúde: o caso do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública. 1999; 15(1):15-28. doi: 10.1590/S0102-311X1999000100003.
Maricato E. Metrópole, legislação e desigualdade. Rev Estud Avançados. 2003; 17(48):151-66. doi: 10.1590/S0103-40142003000200013.
Heller L. Relação entre saúde e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Ciênc Saúde Coletiva. 1998; 3(2):73-84. doi: 10.1590/S1413-81231998000200007.
Rigotto RM. Saúde ambiental e saúde dos trabalhadores: uma aproximação promissora entre o verde e o vermelho. Rev Bras Epidemiol. 2003; 6(4):388-404. doi: 10.1590/S1415-790X2003000400013.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional de saneamento básico: 2008. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.
Siqueira MM, Moraes MS. Saúde coletiva, resíduos sólidos urbanos e os catadores de lixo. Ciênc Saúde Coletiva. 2009; 14(6):2115-22. doi: 10.1590/S1413-81232009000600018.
Lermen HS, Fisher PD. Percepção ambiental como fator de saúde pública em área de vulnerabilidade social no Brasil. Rev APS. 2010; 13(1):62-71.
MacieI RH, Matos TGR, Borsoi ICF, Mendes ABC, Siebra PT, Mota CA. Precariedade do trabalho e da vida de catadores de recicláveis em Fortaleza, CE. Arq Bras Psicol. 2011; 63 (Supl):71s-82s.
Almeida JR, Elias ET, Magalhães MA, Vieira AJD. Efeito da idade sobre a qualidade de vida e saúde dos catadores de materiais recicláveis de uma associação em Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2009; 14(6):2169-80. doi: 10.1590/S1413-81232009000600024.
Bortoli MA. Catadores de materiais recicláveis: a construção de novos sujeitos políticos. Rev Katálysis. 2009; 12(1):105-14.
Alencar AG. Do conceito estratégico de segurança alimentar ao plano de ação da FAO para combater a fome. Rev Bras Polít Int. 2001; 44(1):137-44. doi: 10.1590/S0034-73292001000100009.
Maturana V. Reflexões acerca da relação entre a alimentação e o homem. Rev IGT na Rede. 2010; 7(12):176-219.
Nascimento AL, Andrade SLS. Segurança alimentar e nutricional: pressupostos para uma nova cidadania? Ciênc Cult. 2010; 62(4):34-8.
Belik W. Perspectivas para segurança alimentar e nutricional no Brasil. Saúde Soc. 2003; 12(1):12-20. doi: 10.1590/S0104-12902003000100004.
Burlandy L, Bocca C, Mattos RA. Mediações entre conceitos, conhecimento e políticas de alimentação, nutrição e segurança alimentar e nutricional. Rev Nutr. 2012; 25(1):9-20. doi: 10.1590/S1415-52732012000100002.
Valente FLS. Direito humano à alimentação adequada: desafios e conquistas. São Paulo: Cortez; 2021. Brasil. Medida Provisória nº 103, de 1º de janeiro de 2003. Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências (convertida pela Lei 10.683 de 28 de maio de 2003). Diário Oficial da União. 2003 1 jan; Seção 1:1.
Brasil. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A construção da política nacional de segurança alimentar e nutricional. In: II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; 2004 mar 17-20; Olinda, Pernanbuco. Basi-lia: CONSEA; 2001 [acesso 2013 março 13]. Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/consea/consea2>.
Brasil. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União. 2006 set 18; Seção 1:1.
Novaes W. Eco-92: avanços e interrogações. Estud Avançados. 1992; 6(15):79-93. doi: 10.1590/S0103-40141992000200005.
Brasil. Congresso Nacional. Emenda Constitucional nº 64, de 4 de fevereiro de 2010. Altera o art. 6º da Constituição Federal, para introduzir a alimentação como direito social. Diário Oficial da União. 2010 fev 5; Seção 1:1.
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: segurança Alimentar 2004-2009. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.
Perez-Escamilla R, Segall-Corrêa AM. Food insecurity measurement and indicators. Rev Nutr. 2008; 21(Suppl):15s-26s.
Gubert MB, Benício MHA, Santos LMP. Estimativas de insegurança alimentar grave nos municípios brasileiros. Cad Saúde Pública. 2010; 26(8):1595-605.
Brasília. Pesquisa distrital por amostra de domicílios - Distrito Federal - PDAD/DF. Brasília; 2011 [acesso 2013 março 13]. Brasília: Condeplan; 2012. Disponível em: <http://www.codeplan.df.gov.br>.
Santos JV, Gigante DP, Domingues MR. Prevalência de insegurança alimentar em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, e estado nutricional de indivíduos que vivem nessa condição. Cad Saúde Pública. 2010; 26(1):41-9. doi: 10.1590/S0102-311X2010000100005.
Síntese de informações socioeconômicas 2010 [acesso 2013 março 13]. Brasília: Disponível em <http://www.codeplan.df.gov.br/>.
Nascimento EA, Morael MM, Schneider CH, Stadler G, Barbola IF, Pileggi M. Insetos do aterro sanitário de Ponta Grossa, Paraná, como potenciais disseminadores de enterobactérias patógenas. Ciênc Biol Saúde. 2003; 9(1):7-12.
Santos BS. Lixo e cidadania. In: Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). São Paulo: MNCR; [s.d] [atualizado 2001; jan 9; acesso 2013 maio 1]. Disponível em: <http://www.mncr.org.br/artigos/lixo-e-cidadania>.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Leonor Maria Pacheco SANTOS, Fernando Ferreira CARNEIRO, Maria da Graça Luderitz HOEFEL, Wallace dos SANTOS, Thaissa Quintas NOGUEIRA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.