Quality of foods: analysis of some folk dietary categories

Authors

  • Ana Maria CANESQUI Universidade Estadual de Campinas

Keywords:

feeding, folk diet, food´s properties, food´s propertiesy

Abstract

The article analyses the traditional dietary knowledge expressed in the following categories: “hot/cold”; “strong/ weak” and “reimoso” (watery) which define food quality and properties and its effects on the body. The discussion originates from Brazilian anthropological and qualitative studies published from 1975 to 2005. Old studies are more abundant than current ones and, in spite of this limitation, the article contributes to discuss conceptual approaches utilized by authors and demonstrates that traditional dietary knowledge survives with the scientific knowledge on nutrition. Therefore, it is important not to reject them in nutritional
interventions.

References

Freyre G. Problemas brasileiros de Antropologia. Obras Escolhidas. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora; 1963.

Cascudo CL. História da alimentação no Brasil. 3a. ed. São Paulo: Global Editora; 2004.

Mello ASA. Alimentação, instinto e cultura. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora; 1961. v.1. Coleção Documentos Brasileiros, 109.

Azevedo T. Um esquema de pesquisas etnográficas sobre alimentação. Rev Arq. 1940; 22(1):10-35.

Canesqui AM. Antropologia e alimentação. Rev Saúde Pública. 1988; 22(3):207-16.

Goody J. Cocina cuisine y classe. Estudo de sociologia comparada. Barcelona: Gedisa Editorial; 1982.

Richards A. Hunger and work in a savage tribe: a functional study on nutrition among the Southern Bantu. London: Rotledge; 1932.

Mints SW, Du Bois C. The Anthropology of food and eating. Ann Rev Anthr. 2002; 31: 99-119.

Messer E. Anthropological perspectives on diet. Ann Rev Antr. 1984; 13:205-49.

Boog MCF. Pesquisa qualitativa no campo da alimentação e nutrição. In: Barros NF, Cecatti JG, Turato ER, editores. Pesquisa qualitativa em saúde. Múltiplos olhares. Campinas: Komedi; 2005. p.97-108.

Woortman AAWK. Hábitos e ideologias alimentares em grupos sociais de baixa renda. Brasília: Fundação Universidade de Brasília; 1978. Série Antropológica; 20.

Viaccava F, Figueiredo CMP, Oliveira WA. A Desnutrição no Brasil. Uma análise do Estudo Nacional da Despesa Familiar (IBGE 74-5) para o Nordeste, Estado de São Paulo e Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Vozes; 1983.

Canesqui AM. Os estudos de antropologia da saúde/doença no Brasil na década de 1990. Ci Saúde Coletiva. 2003; 8(1):109-18.

Minayo MCS. Construção da identidade da Antropologia na área da saúde: o caso brasileiro.In: Alves PC, Rabelo MC, organizadores. Antropologia da saúde.Traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Relume; 1998. p.29-46.

Lifschitz J. Alimentação e cultura: em torno ao natural. Physis-Rev Saúde Coletiva. 1997; 7(2): 69-83.

Collaço JHL. Restaurantes de comida rápida: soluções á moda da casa. Anais da 23a. Reunião Brasileira de Antropologia. Resumos. Gramado; 2002. p.5.

Rial CSM. Fast-foods: a nostalgia de uma estrutura perdida. Horizontes Antropológicos. 1996; 4:94-103.

Fry P. Feijoada e soul food 25 anos depois. In: Esterci N, et al. organizadores. Fazendo antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A; 2002. p.35-54.

Maciel ME. Churrasco à gaúcha. Horiz Antropol. 1996; 4:7-8.

Góes JAW. Fast-food: espaço símbolo da supermodernidade. São Leopoldo; 2005. Disponível em: http://www.unisinos.br./ihu

Canesqui AM. Comentários sobre os estudos antropológicos da alimentação. In Canesqui AM, Garcia RWD, organizadores. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2005. p.23-47

Menasche R, Gomes LG. Proposta do grupo de trabalho representações e práticas de alimentação. Anais da 23a. Reunião da Associação Brasileira de Antropologia [acesso em 5 out 2005]. Disponível em: htpp://www.antropologias.com.br

Buss PM. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ci Saúde Coletiva. 2000; 5(1):163-77.

Toscano CM. As campanhas nacionais para detecção das doenças crônicas não transmissíveis: diabetes e hipertensão arterial. Ci Saúde Coletiva. 2004; 9(4):885-93.

Garcia RWD. Reflexos da globalização na cultura alimentar:considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Rev Nutr. 2003; 16(4): 483-92.

Hubert A. Alimentation et santé: la science et l´imaginaire. Cah Nutr Diet. 2000; 35(5):353-6.

Fischler C. Presentation. Paris: Communications; 1979. p.1-3.

Peirano MGS. Proibições alimentares numa comunidade de pescadores [dissertação]. Brasília: Universidade de Brasília; 1975.

Maués H, Maués MA. O folclore da alimentação: Tabus alimentares da Amazônia. (Um estudo de caso numa população de pescadores do litoral Paraense) Belém: Falangola; 1980.

Brandão CR. Plantar, colher e comer. Rio de Janeiro: Graal; 1981.

Canesqui AM. Comida de rico, comida de pobre. Um estudo sobre alimentação num bairro popular [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 1976.

Queiroz MS. Teoria de lo cálido y lo fresco em la etiologia de las enfermedades em Brasil. In: Kroeger A, Cano WR, compiladores. Conceptos y tratamientos populares de algunas enfermedades em Latinoamerica. Peru: Centro de Medicina Andina; 1988. p.55-64.

Campos MS. Poder, saúde e gosto. Um estudo antropológico acerca dos cuidados possíveis com a alimentação e o corpo. São Paulo: Cortez; 1982.

Logan MH. Selected references on the hot-cold theory of disease. Med Anthr New. 1975; 6:14-26.

Foster G. Hippocrates Latin american legacy: hot and cold in contemporary folk medicine. In: Wetherington RK, editor. Colloquia in Anthropology. 1976. p.3-19.

Colson AB, Armellada C. An amerindian derivation for Latin América creole illness and their treatment. Soc Sc Med. 1983; 17(12):1229-48.

Helman CG. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994.

Currier RL. The hot-cold syndrom and symbolic balance Mexican and Spanish-American folk medicine. Ethn. 1966; 5.

Queiroz MS. Estudos sobre medicina popular no Brasil. Rel Soc.1980; 5:241-50.

Ibãnez-Novión. El cuerpo, la enfermedad y su representación [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 1974.

Costa AM. Riqueza de pobre: um estudo em antropologia da saúde [dissertação]. Brasília: Universidade Nacional de Brasília; 1980.

Knauth DR. Corpo, saúde, doença. Cad Antrop. 1992; 6:55-72.

Rodrigues AG. Buscando raízes. Horiz Antrop. 2001; 16:131-44.

Victora C. As imagens do corpo: representações o aparelho reprodutor feminino e a reapropriação de modelos médicos. In: Leal OF, organizador. Corpo e significado. 2a. ed. Porto Alegre: Universidade do Rio Grande do Sul; 2000. p.77-88.

Leal OF. Sangue, fertilidade e práticas anticonceptivas. In: Leal OF, organizador. Corpo e significado. 2a. ed. Porto Alegre: Universidade do Rio Grande do Sul; 2000. p.7-35.

Woortman AAWK. A comida, a família e a construção do gênero feminino. Dados. 1986; 29(1):103-30.

Maués H. A Ilha encantada. Medicina e xamanismo numa comunidade de pescadores. Belém: Universidade Federal do Pará; 1990.

Minayo MCS. Pesquisa qualitativa em saúde: o desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec; 1992.

Duarte LFD. Da vida nervosa nas classes trabalhadoras. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 1986.

Montero P. Da doença à desordem. A magia na umbanda. Rio de Janeiro: Graal; 1985.

Queiroz MS, Canesqui AM. Famílias trabalhadoras e representações sobre saúde, doença e aspectos institucionais da medicina “oficial” e “popular”. Cad Pesq. 1989; 7:1-32.

Victora CG , Knauth DR, Hassen MNA. Pesquisa qualitativa em saúde. Porto Alegre: Tomo Editorial; 2000.

Ferreira J. Os cuidados do Corpo em vila de classe popular. In: LF Duarte, Leal OF, organizadores. Doenças, sofrimento, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 1998. p.49-56.

Canesqui AM, Nunes ED, Barros MBA, L´Abbate S. Práticas de manutenção da saúde entre trabalhadores da Unicamp. Resumos do 5 Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva; 1994; Recife. p.11.

Garcia RWD. Práticas e comportamento alimentar no meio urbano: um estudo no centro da cidade de São Paulo. Cad Saúde Pública. 1997; 13(3): 455-76.

Garcia RWD. Representações sociais da alimentação e saúde e suas repercussões no comportamento alimentar. Physis-Rev Saúde Coletiva. 1997; 7(2):51-68.

Scott P. Saúde e pobreza no Recife. Poder, gênero e representações de doenças no Bairro Ibura. Recife: Universidade Federal de Pernambuco. 1966. p.202-15.

Boltanski L. As classes sociais e o corpo. Rio de Janeiro: Graal; 1979.

Turner V. The ritual process. London: Penguin; 1974.

Guimarães AZ. As mulheres e a direção do consumo doméstico. In: Almeida MSK, et al. organizadores. Colcha de retalhos: estudos sobre família no Brasil. São Paulo: Brasiliense; 1983. p.161-84.

Assis AMO, Freitas MCS, Oliveira TC, Prado MS, Sampaio LR, Machado AD, et al. Bró, caxixe e ouricuri: estratégias de sobrevivência no semi-árido baiano. Rev Nutr. 1999; 12(2):159-66.

Murrieta RSS. O dilema do papa-chibé: consumo alimentar, nutrição e práticas de intervenção na Ilha de Itaqui, baixo Amazonas, Pará. Rev Antrop. 1998; 41(1):97-50.

Costa-Neto EM. Restrições e preferências alimentares em comunidades de pescadores do município do Conde. Estado da Bahia. Rev Nutr. 2000; 13(2):117-26.

Lèvi-Strauss C. O Pensamento selvagem. São Paulo: Editora Nacional; 1970.

Published

2023-09-06

How to Cite

CANESQUI, A. M. . (2023). Quality of foods: analysis of some folk dietary categories. Brazilian Journal of Nutrition, 20(2). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/nutricao/article/view/9668