What dieticians do, in practice and in theory, in the family health strategy: views of health team professionals
Keywords:
Food and nutrition education, Nutritionist, Social perception, Family healthAbstract
Objective
The objective of this study was to investigate how professionals in family health teams view what dieticians do in practice and in theory. The study was done in Family Healthcare Units of a municipality in the state of São Paulo.
Methods
The qualitative methodology was used on 27 deliberately chosen professionals. Semi-structured interviews were used to collect data. Thematic analysis and the Social Representation Theory were used for data interpretation.
Results
Four themes emerged from the analysis: dietician in the family health strategy; family health team’s approach to dietary issues; nutrition education; and problematizing the absence of a dietician in the family health team. Dieticians were mainly viewed as individuals who prescribe diets. Nevertheless, the interviewees proved to have good knowledge about dieticians’ functions and attributions. The importance of nutrition education for the promotion of healthy food practices was beyond doubt, even though the interviewees’ views on the theme were superficial and poorly grounded.
Conclusion
The absence of a dietician in the family health team was attributed to the following factors: low social recognition, professional devaluation, relatively new profession, unfamiliarity with the core competence of the dietician and maintenance of the hegemonic medical model. In conclusion, more studies are necessary to problematize the insertion of dieticians in family health teams.
References
Conselho Federal de Nutricionistas. Inserção profissional dos nutricionistas no Brasil. Brasília: CFN; 2006 [acesso 2006 dez 5]. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/pesquisa.pdf>.
Pádua JG, Boog MCF. Avaliação da inserção do nutricionista na Rede Básica de Saúde dos municípios da Região Metropolitana de Campinas. Rev Nutr. 2006; 19(4):413-24. doi: 10.1590/S1415-52732006000400001.
Bosi MLM. Profissionalização e conhecimento: a nutrição em questão. São Paulo: Hucitec; 1996. 4. Assis AMO, Santos SMC, Freitas MCS, Santos JM, Silva MCM. O Programa Saúde da Família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. Rev Nutr. 2002; 15(3):255-66. doi: 10.1590/S1415-52732002000300001.
Brasil. Ministério da Saúde. Avaliação da implantação do programa de saúde da família: relatório preliminar. Brasília: MS; 1999.
Conselho Federal de Nutricionistas. O papel do nutricionista na atenção primária à saúde. Brasília: CFN; 2008 [acesso 2009 maio 3]. Disponível em: <http://www.cfn.org.br>.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Documento-base de subsídio do Seminário Estadual de Alimentação e Nutrição no SUS. Brasília: MS; 2010 [acesso 2010 mar 4]. Disponível em: <http://nutricao.saude.gov.br/documentos/documentobase_semi_estadual.pdf>.
Boog MCF. Educação nutricional em serviços públicos de saúde: busca de espaço para ação efetiva [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1996.
Monteiro CA, Mondini L, Souza ALM, Popkin BM. Da desnutrição para a obesidade: a transição nutricional no Brasil. In: Monteiro CA, organizador. Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e de suas doenças. São Paulo: Hucitec; 2000. p.247-55.
Boog MCF. Contribuições da educação nutricional à construção da segurança alimentar. Saúde Rev. 2004; 6(13):17-23.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição. 2ª ed. Brasília: MS; 2003.
Boog MCF. Dificuldades encontradas por médicos e enfermeiros na abordagem de problemas alimentares. Rev Nutr. 1999; 12(3):261-72. doi: 10.1590/S1415-52731999000300006.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10ª ed. São Paulo: Hucitec; 2007.
Moscovici S. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1978.
Guareschi P, Jovchelovitch S, organizadores. Textos em representações sociais. 8ª ed. Petrópolis: Vozes; 2003.
Cabecinhas R. Representações sociais, relações intergrupais e cognição social. Paidéia. 2004; 14(28): 125-37.
Machado MLT. História da saúde em São Carlos. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; 2007. Coleção Nossa História.
Archanjo LR, Brito KFW. Nutrição: gênero e profissão. RUBS [Internet]. 2005 [acesso 2010 jan 30], 1(4):44-50. Disponível em: <http://rubs.up.edu.br>.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde. Brasília: MS; 2009.
Saar SRC, Trevizan MA. Papéis profissionais de uma equipe de saúde: visão de seus integrantes. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2007 [acesso
jan 30]; 15(1):106-12. Disponível em: .
Diez-Garcia RW. A Antropologia aplicada às diferentes áreas da nutrição. In: Canesqui AM, Diez- Garcia RW, organizadores. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p.275-86.
Castro IRR, Souza TSN, Maldonado LA, Caniné ES, Rotenberg S, Gugelmin AA. A culinária na promoção da alimentação saudável: delineamento e experimentação de método educativo dirigido a adolescentes e a profissionais das redes de saúde e de educação. Rev Nutr. 2007; 20(6):571-88. doi: 10.1590/S1415-52732007000600001.
Ornellas LH. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8ª ed. São Paulo: Atheneu; 2006.
Sousa AA, Proença RPC. Tecnologias de gestão dos cuidados nutricionais: recomendações para qualificação do atendimento nas unidades de alimentação e nutrição hospitalares. Rev Nutr. 2004; 17(4):425-36. doi: 10.1590/S1415-52732004000400003.
Assis MAA, Nahas MV. Aspectos motivacionais em programas de mudança de comportamento alimentar. Rev Nutr. 1999; 12(1):33-41. doi: 10.1590/S1415-52731999000100003.
Pontieri FM, Bachion MM. Crenças de pacientes diabéticos acerca da terapia nutricional e sua influência na adesão ao tratamento. Ciênc Saúde Colet. 2010; 15(1):151-60. doi: 10.1590/S1413-81232010000100021.
Ferreira VA, Magalhães R. Nutrição e promoção da saúde: perspectivas atuais. Cad Saúde Pública. 2007; 23(7):1674-81. doi: 10.1590/S0102-311X2007000700019.
Lima KA. Análise do processo de construção do conhecimento dietoterápico de pacientes diabéticos atendidos no programa saúde da família do município de Araras-SP [dissertação]. Araraquara: Universidade Estadual Paulista; 2004.
Santos LAS. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Rev Nutr. 2005; 18(5):681-92. doi: 10.1590/S1415-52732005000500011.
Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30ª ed. São Paulo: Paz e Terra; 2004.
Boog MCF. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da alimentação saudável. Rev Ciênc Saúde. 2008; 1(1):33-42.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Ana Cristina do Amaral CAMOSSA, Rodolpho TELAROLLI JUNIOR, Maria Lúcia Teixeira MACHADO
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.