Aceitabilidade de flocos desidratados de abóbora
Palavras-chave:
análise sensorial, carotenóides, flocos desidratados de abóbora, hipovitaminose AResumo
Objetivo
Avaliar a aceitabilidade de flocos desidratados de abóbora, uma vez que tal produto pode constituir uma alternativa no combate à hipovitaminose A.
Métodos
Os flocos foram avaliados quanto às características microbiológicas, por meio das análises de coliformes a 45o C, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonela sp, contagem de bolores e leveduras, e características físico-químicas, por meio da análise de umidade, proteínas, lipídios, cinzas, fibra alimentar, carboidratos, carotenóides, estabilidade ao longo do tempo de armazenamento e aceitabilidade dos flocos adicionados ao feijão e ao pirão de 188 adultos e 67 crianças, respectivamente.
Resultados
Os flocos estavam adequados quanto às características microbiológicas e físico-químicas e os percentuais de aceitação de 95,21% para os adultos e 95,52% para as crianças.
Conclusão
Os flocos desidratados de abóbora podem ser utilizados em larga escala para o estudo do efeito deste produto no combate à hipovitaminose A.
Referências
Silva RML. Estudo sobre a inocuidade das hortaliças de maior comercialização na CEAGEPE a partir da avaliação da utilização e emprego de pesticidas na produção [dissertação]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco; 1996.
Arima HK, Rodríguez-Amaya DB. Carotenoid composition and vitamin A value of a squash and a pumpkin from northeastern Brazil. Arch Latinoam Nutr. 1990; 40(2):284-92.
Arima HK, Rodríguez-Amaya DB. Carotenoid composition and vitamin A value of commercial brazilian squashes and pumpkins. J Micronutr Anal. 1988; 4:177-91.
Faro ZP. Aproveitamento industrial da polpa de abóbora [tese]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco; 2001.
Dietary reference intakes for vitamin A, vitamin K, arsenic, boron, chromium, copper, iodine, iron, manganese, molybdenum, nickel, silicon, vanadium, and zinc. Washington (DC): National Academy of Sciences; 2001.
Hoover MW. A process for production of dehydrated pumpkin flakes. J Food Sci. 1973; 38(1):96-8.
Fernandez ZF, et al. Desenvolvimento de bebida láctea a base de flocos de abóbora. Arch Latinoam Nutr. 1998; 48(2):175-8.
Speck ML, editor. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. Washington (DC): American Public Health Association; 1976.
Association of Official Analytical Chemists. Official Methods of Analysis of the AOAC. 16th ed. Washington (DC); 2002.
Rodríguez-Amaya DB. A guide to carotenoid analysis in foods. Washington (DC): ILSI Press; 1999. p.41-5.
Ferreira VLP, Almeida TCA, Pettinelli MLC, Silva MAAP, Chaves JBP, Barbosa EMM. Análise sensorial: testes discriminativos e afetivos. Campinas: SBCTA; 2000. p.126.
Vieira S. Introdução à bioestatística. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 1980. p.196.
Rathod P, Udipi SA. The nutritional quality and acceptability of weaning food incorporating amaranth. Food Nutr Bull. 1991; 13(1):58-64.
Menezes EW, Lajolo FM, editores. Contenido en fibra dietética y almidón resistente en alimentos y productos iberoamericanos. Proyecto CYTED XI.6 Obtención y caracterización de fibra dietética para su aplicación en alimentos para regimenes especiales. São Paulo: Docuprint; 2000.
Cecchi HM. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas: Unicamp; 1999.
Cândido LMB, Campos AMC. Alimentos funcionais: uma revisão. Bol SBCTA. 1995; 29(2):193-203.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n.12 de 2 de janeiro de 2001. Aprova o regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, Poder Executivo, de 10 de janeiro de 2001.
Teixeira E, Meinert EM, Barbetta PA. Análise sensorial de alimentos. Florianópolis: UFSC; 1987.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Carmem Lygia Burgos AMBRÓSIO, Florisbela de Arruda Camara e Siqueira CAMPOS, Zelyta Pinheiro de FARO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.