A aprendizagem como disciplina de diálogo: implicações científicas e sociais

Autores

  • Mauro de Oliveira MAGALHÃES Universidade Luterana do Brasil/UFRGS

Palavras-chave:

ciência , aprendizagem, diálogo

Resumo

No artigo são examinadas as bases históricas e filosóficas do pensamento ocidental para explicitar as crenças tácitas sobre a natureza do conhecimento que subjazem às interações sociais, com ênfase nos meios acadêmicos e científicos. São analisadas as conseqüências de idéias e atitudes presentes na tradição filosófica iniciada por Sócrates e Platão sobre o modo típico de pensar e resolver problemas em nossa cultura. A tarefa do conhecimento é descrita como uma disciplina de diálogo e construção coletiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Argyris, C. (1990). Overcoming organizational defenses Needham Heights: Allyn and Bacon.

Assmann, H. (1995). Alguns toques na questão: o que significa "aprender"? Coletâneas do programa de pós-graduação em educação, 1(1). Porto Alegre: UFRGS, Faculdade de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação.

Bohm, D. (1965). The special theory of relativity Nova York: Benjamin.

Bohm, D., Factor, D. , Garret, P. (2001). Dialogue a proposal [On-line]. Disponível Internet: http://www.users.globalnet.co.uk/~lmed/e-texts/bohm-dialogue.htm

Bohm, D., Nichol, L.(1996). On dialogue New York: Routledge.

Caon, J. L. (2001). Celebração ou incineração do professor convencional e do aluno velho? Palestra proferida no seminário interdisciplinar avançado do programa de pós-graduação em psicologia do desenvolvimento da UFRGS por ocasião da celebração do dia do professor, 15 de outubro, Porto Alegre - RS.

De Bono, E. (1971). O mecanismo da mente Petrópolis: Vozes.

De Bono, E. (1985). Six thinking hats New York: Little/Brown & Co.

De Bono, E. (1990). Lateral thinking: creativity step by step New York: Harper & Row.

De Bono, E. (1995). Parallel thinking: from socratic to De Bono thinking New York: Penguin Books.

Durant, W. (1959). História da filosofia São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Durant, W. (2000). A história da filosofia Rio de Janeiro: Nova Cultural.

Glasersfeld, E. V. (2001). Radical constructivism and teaching Em http://www.umass.edu/srri/vonGlasersfeld/onlinepapers/html/geneva acesso em 10/11/2001.

Guattari, F., Rolnik, S. (1986). Micropolítica: cartografias do desejo. Rio de Janeiro: Vozes.

Kant, E. (1978). Crítica da razão pura Coleção Grandes Mestres do Pensamento. São Paulo: Ed. Formar. (Originalmente publicado em 1787).

Lévy, P. (1993). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática Rio de Janeiro: Ed. 34.

Lissovsky, M. (1996). As retinas artificiais. Em M. T. D'amaral (org). Contemporaneidade e novas tecnologias (pp. 27-52). Rio de Janeiro: Sette Letras.

Luijpen, W. (1973). Introdução à fenomenologia existencial São Paulo: EPU.

Nietzche, F. (1978). Assim falava Zaratustra Coleção Grandes Mestres do Pensamento. São Paulo: Ed. Formar. Originalmente publicado em 1885.

Pedro, R.M.L. (1996). Cognição do híbrido. Em M. T. D'amaral (org). Contemporaneidade e novas Tecnologias (pp. 53-76). Rio de Janeiro: Sette Letras.

Platão (1972) Diálogos: Fédon Sofista - Político (J. Paleikat & J. C. Costa, Trans.). São Paulo: Abril Cultural.

Platão (1980a) Diálogos I: Mênon Banquete Fedro (J. Paleikat & J. C. Costa, Trans.). Rio de Janeiro: Edições de ouro/ Editora Tecnoprint.

Platão (1980b) Diálogos III: A República (J. Paleikat & J. C. Costa, Trans.). Rio de Janeiro: Edições de ouro/ Editora Tecnoprint.

Platão (2001) A República (P. Nassetti, Trans.). São Paulo: Martin Claret.

Pelletier, D., Noiseux, G. & Bujold, C. (1982). Desenvolvimento vocacional e crescimento pessoal: enfoque operatório, Petrópolis: Vozes.

Perls, F., Hefferline, R.F., Goodman, P. (1965). Gestalt therapy: excitement and growth in human personality. New York: Delta Book.

Russell, B. (2001). História do pensamento ocidental São Paulo: Ediouro.

Senge, P. (1996). A Quinta disciplina: arte, teoria e prática das organizações de aprendizagem. São Paulo: Nova Cultural.

Watzlawick, P. (org.) (1981). La realidad inventada: como sabemos lo que creemos saber? Barcelona: Gedisa, 1990.

Wertheimer, M. (1959). Productive thinking Nova York: Harper & Brothers.

Downloads

Publicado

2003-04-30

Como Citar

MAGALHÃES, M. de O. . (2003). A aprendizagem como disciplina de diálogo: implicações científicas e sociais. Estudos De Psicologia, 20(1). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6665