A importância do conceito de perejivanie na constituição de agentes transformadores
Palabras clave:
Agente, Desenvolvimento, Mobilidade, Perejivanie, RepertórioResumen
Este artigo discute a importância do conceito de perejivanie para repensar o desenvolvimento dos sujeitos como agentes transformadores, que possam desencadear mudanças no âmbito do coletivo. Para tal, entrelaça estudos sobre mobilidade e repertório, com base na Linguística Aplicada, ao conceito vigotskiano de perejivanie, com o intuito de expandir a compreensão de como se processa o desenvolvimento dos sujeitos. Assim, parte da construção de recursos semióticos reiteráveis, tendo em vista as perejivanie vividas e recuperadas como histórias invocadas para a construção de novasformas de ser e agir. Em contextos ensino-aprendizagem, esse conceito parece assumir um papel central.
Descargas
Citas
Bakhtin, M. (2002). Formas de tempo e cronotopo no romance. In M. Bakhtin. Questões de literatura e de estética (5a ed., pp.211-349). São Paulo: Hucitec.
Blommaert, J. (2014). From mobility to complexity in sociolinguistic theory and method. In N. Coupland (Ed.), Sociolinguistics: Theoretical debates (pp.242-260). Cambridge: Cambridge University Press. http://dx.doi.org/10.1017/CBO9781107449787.012
Blommaert, J. (2015). Chronotopes, scales and complexity in the study of language in society. Annual Review of Anthropology, 44(44), 105-116. http://dx.doi.org/10.1146/annurev-anthro-102214-014035
Blommaert, J., & Backus, A. (2011). Repertoires revisited: ‘Knowing language’. Superdiversity. Working papers in urban language and literacies. Retrieved January 29, 2018, from http//:www.kcl.ac.uk/ldc
Blommaert, J., Westinen, E., & Leppanen, S. (2015). Further notes on sociolinguistic scales. Intercultural Pragmatics, 12(1), 119-127. http://dx.doi.org/10.1515/ip-2015-0005
Blunden, A. (2014). Notes on perezhivanie. Retrieved January 4, 2018, from http://www.ethicalpolitics.org/seminars/perezhivanie.htm
Busch, B. (2015). Expanding the notion of the linguistic repertoire: On the concept of Spracherleben: The lived Applied Linguistics, 38(3), 340-358. http://dx.doi.org/10.1093/applin/amv030
Clarà, M. (2016). Vygotsky and Vasilyuk on Perezhivanie: Two notions and one word. Mind, Culture, and Activity, 23(4), 284-293. http://dx.doi.org/10.1080/10749039.2016.1186194
Clemson, H. G. (2015). Stanislavski and Vygotsky: On the problem of the actor’s and learner’s work. In S. Davis, H. Grainger Clemson, B. Ferholt, S. M. Jansson,& A. Marjanovic-Shane (Eds.), Dramatic interactions in education: Vygotskian and sociocultural approaches to drama, education and research (pp.39-56). London: Bloomsbury.
Delari, A., Jr., & Bobrova Passos, I. V. (2009). Alguns sentidos da palavra “perejivánie” em L. S. Vigótski: notas para estudo futuro junto à psicologia russa. Umuarama: Mimeo.
Engeström, Y. & Sannino, A. (2013). La volition et l’agentivité transformatrice: Perspective théorique nde l’activité. Revue Internationale du CRIRES: Innoverdans la Tradition de Vygotsky, 1(1), 4-19. Recuperado em dezembro 20, 2017, de http://lchc.ucsd.edu/MCA/Mail/xmcamail.2013_06.dir/pdfXaDiE2vzyz.pdf
Fabrício, B. F. (2017). Linguística aplicada e visão delinguagem: por uma INdisciplinaridade radical. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 17(4), 599-617. http://dx.doi.org/10.1590/1984-6398201711426
Ferholt, B. (2009). The development of cognition, emotion, imagination and creativity as made visible through adult-child joint play: Perezhivanie through playworlds (Unpublished doctoral dissertation). University of California, San Diego.
Ferholt, B. (2015). Perezhivanie in researching playworlds: Applying the concept of Perezhivanie in the study of play. In S. Davis, H. Grainger Clemson, B. Ferholt, S. nM. Jansson, & A. Marjanovic-Shane (Eds.), Dramatic interactions in education: Vygotskian and sociocultural approaches to drama, education and research (pp.37-75). London: Bloomsbury.
González Rey, F. (2016). Vygotsky’s concept of perezhivanie in the psychology of art and at the final moment of his work: Advancing his legacy. Mind, Culture, and Activity, 23(4), 305-314. http://dx.doi.org/10.1080/10749039.2016.1186196
Guimarães, T. F., & Moita Lopes, L. C. (2017). Trajetória bde um texto viral em diferentes eventos comunicativos: entextualização, indexicalidade, performances identitárias e etenografia. Alfa: Revista de Linguística, 61(1), 11-33. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5794-1704-1
Houaiss, A. (2009). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa [versão eletrônica]. Recuperado em fevereiro 2, 2018, de http://biblioteca.uol.com.br
Lemos, M., Pereira-Querol, M., & Almeida, I. M. A. (2013). Teoria da atividade histórico-cultural e suas contribuições à educação, saúde e comunicação: entrevista com Yrjö Engeström. Interface: Comunicação Saúde Educação, 17(46), 715-727. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013000300018
Liberali, F. C., Liberali, C. C., Padre, B. T., & Santos, J. A. A. (2017). Mobilidade e práticas translíngues na construção de um mundo com justiça social: um estudo no projeto DIGIT-M-ED. In C. H. Rocha, M. S. El Kadri, & J. A. Windle (Orgs.), Diálogos sobre tecnologia educacional: educação linguística, mobilidade e práticas translíngues (pp.237 267). Campinas: Pontes Editores.
Machado, I. (2010). A questão espaço-temporal em Bakhtin: cronotopia e exotopia. In L. de Paula & G. nStafuzza (Eds.), Círculo de Bakthin: teoria inclassificável (pp.203-234). São Paulo: Mercados de Letras.
Ninin, M. O. G. & Magalhães, M. C. C. (2017). A linguagem da colaboração crítica no desenvolvimento da agência de professores de ensino médio. Alfa: Revista de Linguística, 61(3), 625-652. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5794-1711-7
Santos, M. (2003). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10a ed. Rio de Janeiro: Record.
Smagorinsky, P. (2011). Vygotsky’s stage theory: The psychology of art and the actor under the Direction of perezhivanie. Mind, Culture, and Activity, 18(4), 319-341. http://dx.doi.org/10.1080/10749039.2010.518300
Souza, J. (2017). A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya.
Stanislavski, C. (2007). El trabajo del actor sobre sí mismo en el proceso creador de las vivencias. Barcelona: Albal. (Originalmente publicado en 1938).
Stetsenko, A. (2017). The transformative mind: Expanding Vygotsky´s approach to development and education. New York: Cambridge University Press.
Supiot, A. (2014). O espírito de Filadélfia: a justiça social diante do mercado total. Porto Alegre: Sulina.
Varshava, B., & Vygotsky, L. (1931). Psihologicheskii slovar [Psychological dictionary]. Moscow: Gosudarstvennoye Uchebno- pedagogicheskoye.
Vasilyuk, F. (1991). The psychology of experiencing: The resolution of life’s critical situations. New York: Harvester Wheatsheaf. Retrieved January 2, 2018, from https://www.ethicalpolitics.org/seminars/experiencing.pdf
Veresov, N. (2016). Perezhivanie as a phenomenon and a concept: Questions on clarification and methodological meditations. Cultural-Historical Psychology, 12(3), p.129-148. http://dx.doi.org/10.17759/chp.2016120308
Vertovec, S. (2007). Super-diversity and its implications. Ethnic and Racial Studies, 30(6), p.1024-1054. http://dx.doi.org/10.1080/01419870701599465
Vinha, M. P., & Welcman, M. (2010). Quarta aula: a questão do meio na pedologia, Lev Semionovich Vigotski. Psicologia USP, 21(4), 681-701. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65642010000400003
Vygotsky, L. S. (1971). The psychology of art. Cambridge: MIT Press.
Vygotsky, L. S. (1994). The problem of the environment. In R. Van der Veer & J. Valsiner (Eds.), The Vygotsky reader (pp.338-354). Oxford: Blackwell. (Original work published 1934).
Vygotsky, L. S. (1999). The psychology of the actor’s creative work. In R. W. Rieber (Ed.), The collected works of L.S. Vygotsky (Vol. 6, pp.237-244). New York: Plenum.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Fernanda Coelho LIBERALI, Valdite Pereira FUGA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.