Publicação de videoartigos como estratégia para impulsionar o consumo de Ciência

Autores/as

  • Adriana Barbosa SANTOS Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Departamento de Ciências de Computação e Estatística. https://orcid.org/0000-0003-4076-2475

Palabras clave:

Atividade científica, Comunicação audiovisual, Comunicação científica, Conhecimento científico, Documentos audiovisuais

Resumen

As novas tecnologias promoveram mudanças importantes nas relações sociais nos últimos anos, as quais estimularam o crescimento da produção de conteúdo científico em formato audiovisual, com destaque para os videoartigos. Assim, este artigo examina a aplicabilidade das novas tendências de publicações audiovisuais como estratégia para impulsionar o consumo de ciência dentro e fora do ecossistema acadêmico. Baseado em um survey exploratório-descritivo realizado com pesquisadores das áreas de Ciências da Saúde e Ciências Humanas, o estudo contribui para mitigar a carência de evidências empíricas, especificamente, sobre quatro pontos: visão de pesquisadores brasileiros acerca do acesso livre e consumo de ciência no Brasil; desconhecimento sobre videoartigo como formato de comunicação científica; grau de interesse em publicações científicas em formato audiovisual; e sentimentos relacionados à visibilidade e ao reconhecimento da ciência no Brasil. Resultados evidenciam o potencial estratégico dos recursos audiovisuais na valorização da comunicação científica, visto que pesquisadores se mostram interessados em publicar videoartigos pelo impacto direto em visibilidade, métricas de desempenho e disseminação da cultura científica com vistas a aumentar o consumo de ciência.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Amarasekara, I. Grant, W. J. Exploring the YouTube science communication gender gap: a sentiment analysis. Public Understanding of Science, v. 28, n. 1, p. 68–84, 2019.

Barros, M. Altmetrics: métricas alternativas de impacto científico com base em redes sociais. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 20, n. 2, p. 19-37, 2015. Doi: http://doi.org/10.1590/1981-5344/1782

Berkowitz, J. Video abstracts, the latest trend in scientific publishing. University Affair, 2013. Disponível em: https://www.universityaffairs.ca/features/feature-article/video-abstracts-the-latest-trend-in-scientific-publishing/. Acesso em: 11 abr. 2020.

Boy, B.; Bucher, Hans-Jürgen; Christ, K. Audiovisual Science Communication on TV and YouTube. How Recipients Understand and Evaluate Science Videos. Frontiers in Communication v. 5, article 608620, 2020. Doi: https://doi.org/10.3389/fcomm.2020.608620

Couper, M. P. New Developments in Survey Data Collection. Annual Review of Sociology, v. 43, n. 1, p. 121-145, 2017.

Cross, D.; Thomson, S.; Sinclair, A. Research in Brazil: a report for Capes by Clarivate Analytics. [S.l.]: Clarivate, 2017. Disponível em: http://www.sibi.usp.br/wp-content/uploads/2018/01/Relat%C3%B3rio-Clarivate-Capes-InCites-Brasil-2018.pdf. Acesso em: 20 jan. 2021.

Cruz, C. B. O Brasil não premia quem corre riscos (Entrevista cedida a Barbara Bigarelli). Época Negócios, n. 123, maio 2017. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2017/05/nao-ta-tranquilo-nem-favoravel-mas arriscar-para-que.html. Acesso em: 14 abr. 2020.

Damude, S. et al. Melanoma patients’ disease-specific knowledge, information preference, and appreciation of educational YouTube videos for self-inspection. European Journal of Surgical Oncology, v. 43, n. 8, p. 1528-1535, 2017.

Dymkova, S. S. The increase “visibility” of scientific research results in the framework of international conference Synhroinfo. IEEE Xplore, 2018. Doi: https://doi.org/10.1109/SYNCHROINFO.2018.8456996

Entradas, M. et al. Public communication by research institutes compared across countries and sciences: Building capacity for engagement or competing for visibility? Plos One, v. 15, n. 7, 2020. Doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0235191

Fan, W., Yan, Z. Factors affecting response rates of the web survey: a systematic review. Computers in Human Behavior, v. 26, p. 132-139, 2010.

Ferreira, M. et al. Audio-visual tools in science communication: the video abstract in ecology and environmental sciences. Frontiers in Communication, v. 6, article 596248, 2021. Doi: https://doi.org/10.3389/fcomm.2021.596248

Heise, C.; Pearce, J. M. From open access to open science: the path form scientific reality to open scientific communication. SAGE Open, p. 1-14, 2020. Doi: https://doi.org/10.1177/2158244020915900

Koller, P. Investimentos federais em pesquisa e desenvolvimento: estimativas para o período 2000-2020.Brasília: Ipea, 2022. Nota Técnica, n. 56. Disponível em: http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 14 abr. 2021.

Kousha, K.; Thelwall, M.; Abdoli, M. The Role of Online Videos in Research Communication: A Content Analysis of YouTube Videos Cited in Academic Publications. Journal of the American Society for Information Science and Technology, v. 63, n. 9, p. 1710-1727, 2012.

Kuramoto, H. Informação científica: proposta de um novo modelo para o Brasil. Ciência da Informação, v. 35, n. 2, p. 91- 102, 2006.

Larivière, V.; Haustein, S.; Mongeon, P. The oligopoly of academic publishers in the digital era. Plos One, 2015. Doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0127502

Monteiro, V. Burocracia consome mais de 30% do tempo dos cientistas, constata pesquisa. Confies, 2017. Disponível em: http://confies.org.br/institucional/burocracia-consomemais-de-30-do-tempo-dos-cientistas-constata-pesquisa/. Acesso em: 14 abr. 2020.

Nagumo, E.; Teles, L. F.; Silva, L. A. A utilização de vídeos do Youtube como suporte ao processo de aprendizagem. Revista Eletrônica de Educação, v. 14, e3757008, p. 1-12, 2020. Doi: http://doi.org/10.14244/198271993757

Oliveira, T. M. Mediatization of science: reconfiguration of the paradigm of scientific communication and academic work in the digital era. Matrizes, v. 12, n. 3, p. 101-126, 2018. Doi: http://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i3p101-126.

Pan, X.; Yan, E.; Hua, W. Science communication and dissemination in different cultures: an analysis of the audience for TED videos in China and abroad. Journal of the Association for Information Science and Technology, v. 67, n. 6, p. 1473- 1486, 2016. Doi: https://doi.org/10.1002/asi.23461

Ragimova, K.; Loginov, V.; Khorov, E. Analysis of YouTube dash traffic. In: IEEE International Black Sea Conference on Communications and Networking (BlackSeaCom). [S.l.:S.n.], 2019. p. 1-5.

Rose, K. M.; Markowitz, E. M.; Brossard, D. Scientists’ incentives and attitudes toward public communication. PNAS. v. 117, p. 1274-1276, 2020. Doi: https://doi.org/10.1073/pnas.1916740117.

Rosenthal, S. Motivations to seek science videos on YouTube: free-choice learning in a connected society. International Journal of Science Education, Part B, v. 8, n. 1, p. 22-39, 2018. Doi: https://doi.org/10.1080/21548455.2017.1371357

Rosenthal, S. Media literacy, scientific literacy, and science videos on the internet. Frontier in Communication, v. 5, artigo 581585, 2020. Doi: https://doi.org/10.3389/fcomm.2020.581585

Ruzi, S. A.; Lee, N. M.; Smith, A. A. Testing how different narrative perspectives achieve communication objectives and goals in online natural science videos. Plos One, v. 16, n. 10, e0257866, 2021. Doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0257866.

Shoufan, A. Estimating the cognitive value of YouTube’s educational videos: a learning analytics approach. Computers in Human Behavior, v. 92, p. 450-458, 2019.

Vásquez-Cano, E. El videoartículo: nuevo formato de divulgación em revistas científicas y su integración em MOOCs. Revista Científica de Educomunicación, v. 21, n. 41, p. 83-91, 2013. Doi: http://doi.org/10.3916/C41-2013-08

Welbourne, D. J.; Grant, W. J. Science communication on YouTube: factors that affect channel and video popularity. Public Understanding of Science, v. 25, n. 6, p. 706-718, 2016.

Zar, J. H. Biostatistical Analysis. 5. ed. Prentice Hall: New Jersey, 2010. 944p.

Publicado

2023-02-07

Cómo citar

SANTOS, A. B. (2023). Publicação de videoartigos como estratégia para impulsionar o consumo de Ciência. Transinformação, 34. Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/transinfo/article/view/7385

Número

Sección

Originales