O nosso espelho do Terror
DOI:
https://doi.org/10.24220/2447-6803v44e2019a4695Resumo
Resenha de “No espelho do terror: Jihad e espetáculo” (São Paulo: Editora Elefante, 64 pp.) de Gabriel Ferreira Zacarias.
Sexta-feira, 13 de novembro de 2015: uma série orquestrada de ataques terroristas em diversos
pontos da cidade de Paris matou, a tiros de fuzis, centenas de pessoas. Na casa de shows Bataclan,
três homens fortemente armados invadiram o recinto, fizeram reféns, declararam palavras de ordem
jihadistas, mataram 89 pessoas e se suicidaram logo em seguida, numa carnificina que remontaria aos
momentos mais agudos das revoluções, guerras e ocupações que a cidade presenciou desde o século
XVIII. Os parisienses viviam, meses depois do ataque à redação do Charlie Hebdo, uma noite de terror
como poucas vezes presenciaram após o fim da Segunda Guerra Mundial. Entre os brasileiros que viviam
em Paris e que se marcaram “seguros” na opção da rede social Facebook, estava o autor do livro ora em
questão, Gabriel Ferreira Zacarias.
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Referências
BENJAMIN, W. Capitalismo como religião. São Paulo: Boitempo, 2013.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto,
ZACARIAS, G.F. No espelho do terror: Jihad e espetáculo. São Paulo: Editora Elefante, 2018a. p.2-55.
ZACARIAS, G.F. Eros e civilização na sociedade do espetáculo: Debord leitor de Marcuse. Dissonância: Revista de
Teoria Crítica, v.2, n.1.1, p.215-238, 2018b.