A TEORIA DOS SINAIS NA IDADE MÉDIA

Autores

  • Mario A, L. GUERREIRO Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Durante o período helenístico, houve uma acirrada polêmica entre estóicos e epicuristas sobre o status ontológico do sinal. Os estóicos entendiam que o sinal funcionava como uma proposição (lekton), mas os epicuristas entendiam que se tratava de uma coisa sensível. Mais especificamente, os estóicos sustentavam que o sinal funcionava como uma antecedente capaz de revelar uma consequente em uma proposição condicional. Desse modo, dizer que a fumaça é sinal de fogo é se comprometer com a veracidade da condicional: “Se há fumaça, então há fogo”. E assim sendo, a proposição simples: “Há fogo’' pode ser deduzida da proposição simples: “Há fumaça”, mediante modus ponens.

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Publicado

2024-02-09

Como Citar

GUERREIRO, M. A. L. (2024). A TEORIA DOS SINAIS NA IDADE MÉDIA . Reflexão, 16(47). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/reflexao/article/view/11298

Edição

Seção

Artigos