O processo de patrimonialização no campo de atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Autores/as

  • Denise Fernandes Geribello Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0003-4588-4543

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v19e2022a5065

Palabras clave:

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Legislação, Patrimônio cultural, Tombamento

Resumen

Almejando compreender como se dá o processo de patrimonialização de bens arquitetônicos levado a cabo pelo órgão federal de preservação do patrimônio cultural, este artigo analisa as normas jurídicas que amparam a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Buscou-se identificar como, por quem e a partir de quais critérios se dá a construção do patrimônio cultural preservado em esfera federal. A reflexão foi realizada a partir do levantamento e da análise da legislação vigente, bem como de documentos internacionais como cartas patrimoniais e convenções, declarações e recomendações que dialogam com referido repertório jurídico. A fim de aprofundar a reflexão, buscou-se não apenas elencar as normas existentes, mas estabelecer relações entre os diferentes dispositivos surgidos ao longo do tempo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARANTES, A. Safeguarding. A key dispositif of UNESCO’s Convention for the Safeguarding of Intangible Cultural Heritage. Vibrant, v. 16, e16201, 2019.

BARBOSA, F. Direitos humanos, patrimônio cultural e políticas públicas. In: SOARES, I.; CUREAU, S. (org.). Bens culturais e direitos humanos. São Paulo: Edições SESC, 2015. p.73-104.

BARROS, M. O processo de municipalização da gestão do patrimônio no Brasil. In: Caderno de resumos expandidos: Patrimônio cultural e globalização as problemáticas da preservação do patrimônio cultural no século XXI. Cachoeira do Sul: UFSM, 2019.

BRANDI, C. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê, 2004.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.

BRASIL. Lei nº 12.343, de 02 de dezembro de 2010. Institui o Plano Nacional de Cultura — PNC, cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais — SNIIC e dá outras providências. Brasília: Congresso, 2010.

CHOAY, F. As questões do patrimônio. Lisboa: Edições 70, 2015.

FONSECA, M. C. L. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Minc-Iphan, 2005.

FREITAS, M. B. A. P. Mário de Andrade e Aloísio Magalhães. Revista Pós, v. 1, n. 7, p. 71-93, 1999.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Compromisso de Brasília. Brasília: IPHAN, 1970.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Compromisso de Salvador. Brasília: IPHAN, 1971.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Educação patrimonial: inventários participativos. Brasília: IPHAN, 2016a.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Inventário nacional de referências culturais: manual de aplicação. Brasília: IPHAN, 2000.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Ordem de Serviço nº2, de 2002. Estabelece formulário e instruções complementares à Portaria nº11/86, para instrução dos processos de tombamento, no âmbito do IPHAN. Brasília: IPHAN, 2002.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Portaria Iphan nº 11, de 11 de setembro de 1986. Brasília: IPHAN, 1986.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Portaria nº160, de 11 de maio de 2016. Dispõe sobre os instrumentos de Inventários do Patrimônio Cultural no âmbito do IPHAN. Brasília: IPHAN, 2016b.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Portaria nº200, de 18 de maio de 2016. Dispõe sobre a regulamentação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial – PNPI. Brasília: IPHAN, 2016c.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Portaria nº 375, de 19 de setembro de 2018. Institui a Política de Patrimônio Cultural Material do Iphan e dá outras providências. Brasília: IPHAN, 2018.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Portaria Iphan nº 407 de 21 de dezembro de 2010. Brasília: IPHAN, 2010.

INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES. Carta sobre o patrimônio construído vernáculo. Paris: ICOMOS, 1999.

INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES. Carta de Veneza. Paris: ICOMOS, 1964.

INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES. Declaração de Quebec sobre a preservação do “Spiritu Loci”. Quebec: ICOMOS, 2008.

INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES; THE INTERNATIONAL COMMITTEE FOR THE CONSERVATION OF THE INDUSTRIAL HERITAGE. The Dublin pinciples for the conservation of industrial heritage sites, structures, areas and landscapes. Dublin: ICOMOS/TICCIH, 2011.

KÜHL, B. M. História e ética na conservação e na restauração de monumentos históricos. Revista CPC, v. 1, n. 1, p. 16-40, 2006.

MENESES, U. T. B. Do teatro da memória ao laboratório da história. Museu Paulista: história e cultura material. São Paulo: editora da USP, 1994. V. 2.

MENESES, U. Os “usos culturais” da cultura. In: YÁZIGI, E. Turismo: espaço, paisagem e cultura. São Paulo: Hucitec, 1999. p. 88-99.

MENESES, U. T. B. O campo do Patrimônio Cultural: uma revisão de premissas. In: I FÓRUM NACIONAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL, 2009. Anais [...]. Brasília: IPHAN, 2012. p.25-39.

OLIVEIRA, L. L. Cultura é patrimônio: um guia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Convenção para a proteção do patrimônio mundial, cultural e natural, 1972. Paris: UNESCO, 1972.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Recommendation on Participation by the People at Large in Cultural Life and their Contribution to It, 1976. Paris: UNESCO, 1976.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Convenção para a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, 2003. Paris: UNESCO, 2003.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Convenção sobre a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, 2005. Paris: UNESCO, 2005.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Declaração sobre as responsabilidades das gerações presentes em relação às gerações futuras, 1997. Paris: UNESCO, 1997.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, 2001. Paris: UNESCO, 2001.

SAMPAIO, J. A. L. O constitucionalismo democrático e cultural. In: SOARES, I.; CUREAU, S. (org.). Bens culturais e direitos humanos. São Paulo: Edições SESC, 2015. p.37-58.

SMITH, L. Uses of heritage. London: Routledge, 2006.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. Convention on the protection and promotion of the diversity of cultural expressions, 2005. Paris: UNESCO, 2005.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. Declaration on the Responsibilities of the Present Generations Towards Future Generations, 1997. Paris: UNESCO, 1997.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. Declaration on the Rights of Indigenous Peoples, 2007. Paris: UNESCO, 2007.

Publicado

2022-12-10

Cómo citar

Geribello, D. F. (2022). O processo de patrimonialização no campo de atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Oculum Ensaios - ISSNe 2318-0919, 19, 1–24. https://doi.org/10.24220/2318-0919v19e2022a5065

Número

Sección

Artículo de Investigación