Regenerescência em áreas centrais por meio da acessibilidade e mobilidade urbana

intervenções em Copenhague e Melbourne

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v15e2018a3723

Palabras clave:

Acessibilidade, Áreas centrais, Cidades, Mobilidade

Resumen

Compreender as estratégias de reconversão de uso em áreas centrais de interesse histórico-cultural sob a ótica da acessibilidade e mobilidade urbana, i.e., relações de copresença de pessoas pelo espaço aberto público devido a quantidade, diversidade e concentração de atividades em edificações, a fim de encontrar parâmetros de qualidade urbana que auxiliem em sua recuperação, a partir da abordagem de aspectos culturais e socioeconômicos, é o objetivo da presente pesquisa. A fundamentação conceitual considera que estratégias de intervenção centradas na escala humana atraem movimento para tais centralidades e, consequentemente, fomentam novos usos para as edificações existentes, revigorando a dinâmica do espaço urbano. O método proposto, a partir da análise da literatura, analisa comparativamente os casos das áreas centrais de Copenhague e Melbourne, tendo como produto um quadro síntese que ilustra as semelhanças entre as propostas e sua relação com possíveis critérios que conferem qualidade à paisagem urbana. Os resultados indicam que a dinâmica socioespacial pode ser alcançada quando a cidade passa a ser pensada de maneira compacta, ao nível dos olhos, em que as intervenções são pautadas em fundamentos de qualidade relacionados à proteção, conforto e satisfação, ou seja, a regenerescência dos centros urbanos é reflexo de condições adequadas de acessibilidade e mobilidade urbana.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Caroline Zenato, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Universidade do Vale do Rio dos Sinos | Escola Politécnica | Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo | Av. Unisinos, 950, Cristo Rei, 93022-000, São Leopoldo, RS, Brasil.

André de Souza Silva, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Universidade do Vale do Rio dos Sinos | Escola Politécnica | Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo | São Leopoldo, RS, Brasil.

Citas

AUSTRALIA. Cidades, estados e territórios. Disponível em: <http://www.australia.com/pt-br/facts/cities-states-territories.html>. Acesso em: 1 dez. 2017.

CARDOSO, C.E.P. Análise do transporte coletivo urbano sob a ótica dos riscos e carências sociais. 2008. 128 f. Tese (Doutorado em Serviço Social) — Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.transitobr.com.br/downloads/analise_do_transpote_coletivo_urbano_sob_a_otica_dos_riscos_e_carencias_sociais.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2017.

CITY OF MELBOURNE. Facts about Melbourne. 2017. Available from: <http://www.melbourne.vic.gov.au/about-melbourne/melbourne-profile/Pages/facts-about-melbourne.aspx>. Cited: June 1, 2017.

COSTA, M.M. A escala humana de Melbourne, Austrália. 2014. Disponível em:

le6eme.com.br/cidades/2016/1/21/a-escala-humana-de-melbourne-australia>. Acesso em: 5 jun. 2017

GAETE, C.M. As 10 cidades mais agradáveis para andar de bicicleta segundo a MNN. Archdaily, 2014. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/627814/as-10-cidades-mais-agradaveis--para-andar-de-bicicleta-segundo-a-mnn>. Acesso em: 1 dez. 2017.

GEHL, J. Cidades para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.

GOOGLE EARTH. Vista aérea da área central de Copenhague. Ponteiro 55°39’37”N, 12°34’35”L. Elevação 822m. 2017a. Disponível em: <https://earth.google.com/ web/@55.67517049,12.57839833,3.06039194a,1842.52680955d,35y,3.94292111h,63.63438665t,0r>. Acesso em: 1 dez. 2017.

GOOGLE EARTH. Vista aérea da área central de Melbourne. Ponteiro 37°50’02”S, 144°57’56”L. Elevação 997m. 2017b. Disponível em: <https://earth.google.com/web/@--37.81943745,144.96496905,0.40462089a,1894.85719338d,35y,-2.62556821h,58.27643389t,0r/

data=CksaSRJDCiQweDZhZDY0NmI1ZDJiYTRkZjc6MHg0MDQ1Njc1MjE4Y2NkOTAZvY_-8iToQsAhQQUsXtEeYkAqCU1lbGJvdXJuZRgBIAE>. Acesso em: 1 dez. 2017.

HÖJEMO, T. A leveza do andar: o desenvolvimento de políticas urbanas voltadas para o pedestre em Copenhague, Dinamarca (1960-2015). Fronteiras: Revista de História, v.17, n.30, p.209-226, 2015. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Thomas_Hoejemo/publication/303680793_A_LEVEZA_DE_ANDAR_O_DESENVOLVIMENTO_DE_POLITICAS_URBANAS_VOLTADAS_PARA_OS_PEDESTRES_EM_COPENHAGUE_DINAMARCA_1960-2015/links/574ce6c608ae82d2c6bc8a36.pdf>. Acesso em: 1 jun. 2017.

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

LERNER, J. Acupuntura urbana. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.

MATAN, A.; NEWMAN, P. Jan Gehl and new visions for walkable Australian cities. World Transport Policy and Practice, v.17, n.4, p.30-41, 2012. Available from: <http://worldtransportjournal.com/wp-content/uploads/2015/02/wtpp17.4.pdf>. Cited: June 5, 2017.

OBERKLAID, S. Melbourne: A case study in the revitalization of city laneways, part 1.The Urbanist, 2015. Available from: <https://www.theurbanist.org/2015/09/16/melbourne-a-case-study-in--the-revitalization-of-city-laneways-part-1/>. Cited: May 30, 2017.

ROGERS, R.G.; GUMUCHDJIAN, P. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.

SCHYTTE, J. The world’s longest pedestrian street celebrates its 50th anniversary. VisitDenmark, 2012. Available from: <http://www.visitdenmark.com/copenhagen/events/worlds-longest-pedestrian-street-celebrates-its-50th-anniversary>. Cited: Dec. 1, 2017.

VARGAS, H.C.; CASTILHO, A.L.H. (Org.). Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. 2. ed. Barueri: Manoele, 2009.

VASCONCELOS, E.A. O que é o trânsito. São Paulo: Brasiliense, 1985.

WORLD POPULATION REVIEW. Copenhagen population. 2017. Available from: <http://worldpopulationreview.com/world-cities/copenhagen-population/>. Cited: May 31, 2017.

Publicado

2018-04-03

Cómo citar

Zenato, C., & Souza Silva, A. de. (2018). Regenerescência em áreas centrais por meio da acessibilidade e mobilidade urbana: intervenções em Copenhague e Melbourne. Oculum Ensaios - ISSNe 2318-0919, 15(1), 51–66. https://doi.org/10.24220/2318-0919v15e2018a3723

Número

Sección

Artículo de Investigación