PROTECTION OF CULTURAL LANDSCAPES IN RIO DE JANEIRO: NEW STRATEGIES AND EXPERIMENTATIONS. THE CASE OF SÃO CRISTÓVÃO REGION
Keywords:
Landscape change, Cultural heritage, Landscape legislation, Landscape managementAbstract
This paper presents the conceptual framework and the strategies of study and management
developed to protect the cultural landscape of São Cristóvão region, located within the inner
city of Rio de Janeiro, and traces a critical overview of the practices that have been adopted to protect the cultural patrimony in Brazil. The main purpose of this contribution is to encourage the debate on temporal and spatial extent and scale of the cultural heritage, bringing the landscape into focus instead of concentrating attention on the individual value of sites and monuments. The methodology applied in this study was designed to conciliate landscape
protection and the urban development efforts orquestrated by the Rio de Janeiro City
Government (PCRJ). The consistency of the adopted strategies was assessed on the study
elaborated by the Rio de Janeiro City Government (SEDREPAHC/PCRJ) to update the
Cultural Environment Protection Area (APAC) of São Cristóvão. By relating the different
phases of the region’s occupation to the architectonic and urbanistic assets remained in its landscape, the process of study allowed the identification of landscape patches for protection and the proposition of a new instrument to manage future interventions in the transition edges destined for renovation. For the surrounding area of the protected patches, we proposed a buffer area, named area of supervised renovation. This guardianship instrument was proposed
to avoid future damage to the cultural heritage and conciliate the preservation of the
historical context, with the restructuring of the areas destined for renovation in order to balance protection, rehabilitation and urban development. The innovative aspect of this proposal relies on the focus on the landscape, instead of on the individual value of each cultural asset. This approach supports the premise that studies for future legislation or the updating of the existing instruments for cultural protection should be done at the landscape level.
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