Ácidos graxos trans em produtos alimentícios brasileiros: uma revisão sobre aspectos relacionados à saúde e à rotulagem nutricional

Autores

  • Vanessa Martins HISSANAGA Universidade Federal de Santa Catarina
  • Rossana Pacheco da Costa PROENÇA Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jane Mara BLOCK Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Ácidos graxos trans, Hidrogenação, Legislação, Rotulagem nutricional

Resumo

Nos últimos anos, vários estudos apontam a relação positiva entre ácidos graxos trans e desenvolvimento de doenças cardiovasculares, materno-infantis, inflamatórias e de câncer. A Organização Mundial de Saúde alertou para a necessidade da diminuição do consumo desses ácidos graxos, o que culminou com a recomendação de sua eliminação em 2004. A rotulagem é uma medida que auxilia a população na escolha alimentar. Este artigo apresenta uma revisão sobre ácidos graxos trans, desde sua formação, efeitos para a saúde e as medidas atuais de controle da sua ingestão, enfatizando a rotulagem de alimentos. A busca de informações, relativa ao período de 1990 a 2012, foi realizada nos bancos de dados Scopus, PubMed, SciELO, Science Direct, Lilacs, bem como em sites oficiais nacionais e internacionais. Os unitermos utilizados em português e inglês foram: “ácidos graxos trans” e/ou “gordura hidrogenada”, conjugados à “rotulagem” e/ou “regulação” e/ou “legislação”. O controle dos ácidos graxos trans pode ser realizado pela diminuição de seu consumo por meio de medidas industriais, medidas individuais e coletivas, resultantes de um trabalho educativo, além de forças políticas. Em relação à rotulagem, mesmo existindo legislação brasileira que obrigue as indústrias a informarem a quantidade de ácidos graxos trans por porção em alimentos industrializados, observaram-se alguns questionamentos sobre como são disponibilizadas tais informações. Salienta-se que a efetiva diminuição dos ácidos graxos trans pode levar um tempo considerável, dada a adaptação cultural e tecnológica necessárias. Contudo, é uma medida importante, pois o resultado desse controle será a melhoria da saúde da população. 

Referências

Scheeder MRL. About the trans-(hi) story: how did trans fatty acids enter the human food chain. Am Oil Chem Soc. 2007; 18(2):133-5.

Valenzuela A, Morgado N. Trans fatty acid isomers in human health and in the food industry. Biol Res. 1999; 32(4):273-87. doi: 10.4067/S0716-97601999000400007.

Larqué E, Salvador Z, Gil A. Dietary trans fatty acids in early life: a review. Early Hum Dev. 2001; 65 (Suppl): S31-S41.

Semma M. Trans fatty acids: properties, benefits and risks. J Health Sci. 2002; 48(1):7-13.

Oomen CM, Ocké MC, Feskens EJM, van Erp-Baart MAJ, Kok FJ, Kromhout D. Association between trans fatty acid intake and 10-year risk of cononary heart disease in the Zutphen Elderly Study: a prospective population-based study. Lancet. 2001; 357(9258):746-51.

Baylin A, Kabagambe EK, Ascherio A, Spiegelman D, Campos H. High 18:2 Trans Fatty acids in adipose tissue are associated with increase risk of nonfatal acute myocardial infarction in Costa Rican adults. J Nutr. 2002; 133(4):1186-91.

Martin CA, Matshushita M, Souza NE. Ácidos graxos trans: implicações nutricionais e fontes na dieta. Rev Nutr. 2004; 17(3):361-8. doi: 10.1590/S1415-52732004000300009.

Costa AGV, Bressan J, Sabarense CM. Ácidos graxos trans: alimentos e efeitos na saúde. Arch Latinoam Nutr. 2006; 56(1):12-21.

Mozaffarian D, Clarke R. Quantitative effects on cardiovacular risk factors and coronary heart disease risk of replacing partially hydrogenated vegetable oils with other fats ond oils. Eur J Clin Nutr. 2009; 63:S22-S33. doi:10.1038/sj.ejcn.1602976.

Mozaffarian D, Aro A, Willet WC. Health effects of trans-fatty acids : experimental and observational evidence. Eur J Clin Nutr. 2009; 63:S5-S21. doi: 10.1038/sj.ejcn.1602973.

Karbowska J, Kochan Z. Trans-fatty acids-effects on coronary heart disease. Pol Merkur Lekarski. 2011; 31(181):56-9.

Fournier N, Attia N, Rousseau-Ralliard D, Vedie B, Destaillats F, Grynberg A, et al. Deleterious impact of elaidic fatty acid on ABCA1-mediated cholesterol efflux from mouse and human macrophages. Biochim Biophys Acta. 2012; 1821(2):303-12. doi: 10.1016/j.bbr.2011.03.031.

World Health Organization. Who global strategy on diet, physical activity and health: list of all documents and publications. Fifty-sevenyh World Health Assembly [Internet]. A57/9, 17 abr. 2004a. [cited 2007 Aug 3] Available from: <http://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA57/A57_9-en.pdf>.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Aprova regulamento técnico sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 2003 26 dez.

Chiara VL, Sichieri R, Carvalho TSF. Teores de ácidos graxos trans de alguns alimentos consumidos no Rio de Janeiro. Rev Nutr. 2003; 16(2):227-33. doi: 10.1590/S1415-52732003000200010.

Okie S. New York to trans fats: you’re out! N Engl J Med. 2007; 356 (20): 2017-21.

Kritchevsky D, Tepper SA, Wright S, Czarnecki SK, Wilson TA, Nicolosi RJ. Conjugated linoleic acid isomer effects in atherosclerosis: growth and regression of lesions. Lipids. 2004; 39(7):611-6. doi: 10.1007/s11745-004-1273-8

Martin CA, Milinsk MC, Visentainer JV, Matsuschita M, de-Souza NE. Trans fatty acid-forming processes in foods: a review. An Acad Bras Ciênc. 2007; 79 (2): 343-50.

Sebedio JL, Catte M, Boudier MA, Prevost J, Grandgirald A. Formation of fatty acid geometrical isomers and of cyclic fatty acid monomers during the finish frying of frozen prefried potatoes. Food Research Intern. 1996; 29(2):109-16. doi:10.1016/j.bbr.2011.03.031.

Sanibal EAA, Mancini Filho J. Alterações físicas, químicas e nutricionais de óleos submetidos ao processo de fritura. Food Ingredientes. 2002(18); 48-54.

Block JM, Barrera-Arelano D. Produtos hidrogenados no Brasil: isômeros trans, características físico-químicas e composição em ácidos graxos. Arch Latinoam Nutr. 1994; 44(4):281-5.

Wagner K-H, Plasser E, Proell C, Kanzler S. Comprehensive studies on the trans fatty acid content of Austrian foods: Convenience products, fast food and fats. Food Chemistry. 2008; 108(3): 1054-60. doi:10.1016/j.foodchem.2007.11.038.

Richter EK, Shawish KA, Scheeder MRL, Colombani PC. Trans fatty acid content of selected Swiss foods: the transswisspilot study. J Food Compos Anal. 2009; 22:479-84. doi:10.1016/j.jfca.2009.01.007.

World Health Organization. Nutrition labels and health claims: the global regulatory environment. Geneva: WHO; 2004.

Ribeiro APB, Moura JMLN, Grimaldi R, Gonçalves LAG. Interesterificação química: alternativa para obtenção de gorduras zero trans. Quím Nova Escol. 2007; 30(5):1295-300.

Skeaff CM. Feasibility of recommending certain replacement or alternative fats. Eur J Clin Nutrit. 2009; 63:S34-S49. doi: 10.1038/sj.ejcn.1602974.

Sundram K, Karupaiah T, Hayes KC. Stearic acidrich interesterified fat and trans-rich fat raise the LDL/HDL ratio and plasma glucose relative to palm olein in humans. Nutr Metab. 2007; 4(3):1-12. doi: 10.1186/1743-7075-4-3.

L’abbé MR, Stender S, Skeaff M, Ghafoorunissa, Tavella M. Approaches to removing trans fat from the food supply in industrialized and developing countries. Eur J Clin Nutr. 2009; 63:S50-S67. doi: 10.1038/ejcn.2009.14.

Zahn S, Pepke, F, Rohm H. Effect of inulin as a fat replacer on texture and sensory properties of muffins. Inter J Food Sci Technol. 2010; 45(12): 2531-7. doi: 10.1111/j.1365-2621.2010.02444.x.

Tarrago-Trani MT, Phillips KM, Lemar LE, Holden JM. New and existing oils and fats used in products with reduced trans-fatty acid contend. J Am Diet Assoc. 2006; 106(6):867-80.

Katan MB, Mensink RP. Trans fatty acids and their effect on lipoproteins in humans. Annu Rev Nutr. 1995; 15(5): 473-93. doi: 10.1146/annurev.nu.15.070195.002353.

Mensink RP, Katan MB. Effect of dietary trans fatty acids on high-density and low-density lipoprotein cholesterol levels in healthy subjects. N Engl J Med. 1990; 373(7):39-45.

Eckel RH, Borra S, Lichtenstein AH, Yin-Piazza SY. Understanding the complexity of trans fatty acid reduction in the American diet. Circulation. 2007; 115(16):2231-46. doi:10.1161/CIRCULATIONNAHA.106.181947.

Chiara VL, Silva R, Jorge R. Ácidos graxos trans: doenças cardiovasculares e saúde materno-infantil. Rev Nutr. 2002; 5(03):341-7. doi: 10.1590/S1415-52732002000300010.

Eijsden MV, Hornstra G, Vander Wal MF, Vrijkotte TGM, Bonsel GJ. Maternal n-3, n-6, and trans fatty acid profile early in pregnancy and term birth weight: a prospective cohort study. Am J Clin Nutr. 2008; 87(4):887-95.

Anderson K, McDougald DM, Steiner-Asiedu M. Dietary trans fatty acid intake and maternal and infant adiposity. Eur J Clin Nutr. 2010; 64(11): 1308-15. doi:10.1038/ejcn.2010.166.

Pisani LP, Oller do Nascimento CM, Bueno AA, Biz C, Albuquerque KT, Ribeiro EB, et al. Hydrogenated fat diet intake during pregnancy and lactation modifies the PAI-1 gene expression in white adipose tissue of offspring in adult life. Lipids Health Dis. 2008; 7(13):1-10. doi:10.1186/1476-511X-7-13.

Chavarro JE, Rich-Ed-Edwards JW, Rosner BA, Willet W. Dietary fatty acid intakes and the risk of ovulatory infertility. Am J Clin Nutr. 2007; 85(1): 231-7.

Chavarro JE, Furtado J, Toth TL, Ford J, Keller M, Campos H, et al. Trans-fatty acid levels in sperm are associated with sperm concentration among men from an infertility clinic. Fertil Steril. 2011; 95(5):1794-7. doi:10.1016/j.bbr.2011.03.031

Mozaffarian D, Pischon T, Hankinson SE, Rifai N, Joshipura K, Willet WC, et al. Dietary intake of trans fatty acids and systemic inflammation in women. Am J Clin Nutr. 2004; 79(4):606-12.

Bendsen NT, Stender S, Szecsi PB, Pedersen SB, Basu S, Hellgreen LI, et al. Effect of industrially produced trans fat on markers of systemic inflammation: evidence from a randomized trial in women. J Lipid Res. 2011; 52(10):1821-8. doi: 10.1194/jlr.M014738.

Sánchez-Villegas A, Verberne L, de Irala J, RuízCanela M, Toledo E, Serra-Majem L, et al. Dietary fat intake and the risk of depression: the sun project. PLoS One. 2011; 6(1):e16268. doi:10.1371/journal.pone.0016268.

Thompson AK, Minihane A-M, Williams CM. Trans fatty acids and weight gain. Inter J Obes. 2011; 35(3):315-24. doi:10.1038/ijo.2010.141 .

Chajés V, Thiébaut AC, Rotival M, Gauthier E, Maillard V, Boutron-Ruault M-C, et al. Association between serum trans-monounsaturated fatty acids and breast cancer risk in the E3N Study. Am J Epidemiol. 2008; 167(11):1312-20. doi: 10.1093/aje/kwn069.

Vinikoor LC, Millikan RC, Satia JA, Schroeder JC, Martin CF, Ibrahim JG, et al. Trans-Fatty acid consumption and its association with distal colorectal cancer in the North Carolina Colon Cancer Study II. Cancer Causes Control. 2010; 21(1):171-80. doi: 10.1007/s10552-009-9447-3.

World Cancer Research Fund. American Institute for Cancer Research. Food, nutrition, physical, and the prevention of cancer: a global perspective. Washington (DC): AICR, 2007.

Allison DB, Egan SK, Barraj LM, Caughaman C, Infante M, Heimback JT. Estimated intakes of trans fatty and other fatty acids in the US population. J Am Diet Assoc. 1999; 99(2):166-74. doi: 10.1016/j.bbr.2011.03.031.

Organização Pan-Americana da Saúde. Grupo de trabalho da OPAS/OMS Américas livres de gorduras trans: conclusões e recomendações de 26 e 27 de abril de 2007 [Internet]. Washington (DC): OPAS; 2007 [acesso 2007 ago 3]. Disponível em: .

Modini L, Monteiro CA. Mudanças no padrão de alimentação. In: e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e de suas doenças. São Paulo: Hucitec; 1995.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2002-2003: análise da disponibilidade doiciliar e estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2004.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: despesas, rendimentos e condições de vida. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Bertolino CN, Castro TG, Sartorelli DS, Ferreira MAC. Influência do consumo alimentar de ácidos graxos trans no perfil de lipídios séricos em nipobrasileiros de Bauru, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública. 2006; 22(2):357-64. doi: 10.1590/S0102-311X2006000200013 .

Dias JR, Golçalves ECBA. Avaliação do consumo e análise da rotulagem nutricional de alimentos com alto teor de ácidos graxos trans. Ciênc Tecnol Aliment. 2009; 29(1):177-82.

Monteiro CA, Gomes FS, Cannon G. The Snack Attack. Am J Public Health. 2010; 100(6):975-81. doi: 10.2105/AJPH.2009.187666.

Monteiro CA, Levy RB, Claro RM, de Castro IRR, Cannon G. Increasing consumption of ultraprocessed foods and likely impact on human health: evidence from Brazil. Public Health Nutr. 2011; 14(1):5-13. doi: 10.1017/S1368980010003241.

Katan MB. Regulation of trans fats: the gap, the Polder, and McDonalds French fries. Atheroscler Suppl. 2007; 7(2):63-6. doi: 10.1016/j.atherosclerosissup.2006.04.013.

Rojas R, Colón-Ramos U, Jacoby E, Mozaffarian, D. Voluntary reduction of trans-fatty acids in Latin America and the Caribbean: current situation. Am J Public Health. 2011; (2):126-29. doi: 10.1590/S1020-49892011000200008.

World Health Organization. Nutrition. Science - Policy. WHO and FAO Joint Consultation: fats and oils in human nutrition. Nutr Rev. 1995; 53(7): 202-5

Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável [Internet]. Brasília: MS, 2005 [acesso 2007abr 10]. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/bvs>.

Simpson, R. Limit on trans fats (Scotland) Bill: Improving Scotland’s diet and protecting public health; 2009 [cited 2010 Jul 4]. Available from: <http://www.scottish.parliament.uk/S3_MembersBills/Draft%20proposals/Finaltransfatsconsultation.pdf>.

Leth T, Jensen HG, Mikkelsen AE, Bysted A. The effect of the regulation on trans fatty acid contend in Danish food. Atheroscler Suppl. 2006; 7(2):53-6. doi: 10.1016/j.bbr.2011.03.031.

Stender S, Dyerberg J, Bysted A, Leth T, Astrup A. A trans world journey. Atheroscler Suppl. 2006; 7(2):47-52. doi: 10.1016/j.bbr.2011.03.031.

Organização Pan-Americana da Saúde. Américas livres de gorduras trans: declaração do Rio de Janeiro de 08 e 09 de junho de 2008, Rio de Janeiro, RJ [acesso 2009 set 23]. Disponível em: <http://www.paho.org/Portuguese/AD/DPC/NC/transfat-declaracao-rio.pdf>.

Uauy R, Aro A, Ghafoorunissa R, L’abbé ML, Mozaffarian D, Skeaff M, et al. Who Scientific Update on trans fatty acids: summary and conclusions. Eur J Clin Nutr. 2009; 63:S68-S75.doi: 10.1038/ejcn.2009.15.

Friesen R, Innis SM. Trans fatty acids in human milk in Canada declined with the introduction of trans fat food labeling. J Nutr. 2006; 136(10):2558-61.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003. Aprova regulamento técnico de porções de alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 2003 26 dez.

World Health Organization. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Geneva: WHO; 2003 [cited 2007 Aug 3]. Available from: .

Brasil. Ministério da Saúde. Folheto explicativo sobre rotulagem de gorduras trans [Internet]. Brasília: MS; 2006 [acesso 2007 nov 3]. Disponível em: .

Silveira BM. Informação alimentar e nutricional da gordura trans em rótulos de produtos alimentícios industrializados [mestrado]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2011.

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Bom para os olhos e o paladar, ruim para o coração. Idec [Internet]. 2006 [acesso 2007 nov 10]; 103. Disponível em: .

Gagliardi ACM, Mancini Filho J, Santos RD. Perfil nutricional de alimentos com alegação de zero gordura trans. Rev Assoc Med Bras. 2009; 55(1): 50-3.

Aued-Pimentel S, Silva SA, Kus MMM, Caruso MSF, Zenebon O. Avaliação dos teores de gordura total, ácidos graxos saturados e trans em alimentos embalados com alegação “livre de gordura trans”. Braz J Food Technol. 2009; VII BMCFB.

Ferreira AB, Lanfer-Marquez UM. Legislação brasileira referente à rotulagem nutricional de alimentos. Rev Nutr. 2007; 20(1):83-93. doi: 10.1590/S1415-52732007000100009.

Marins BR, Jacob SC, Peres F. Avaliação qualitativa do hábito de leitura e entendimento: recepção das informações de produtos alimentícios. Ciênc Tecnol Aliment. 2008; 28(3):579-85.

Remig V, Franklin B, Margolis S, Kostas G, Nece T, Street JC. Trans fats in America: a review of their use, consumption, health implications, and regulation. J Am Diet Assoc. 2010; 10(4):585-92. doi: 10.1016/j.bbr.2011.03.031.

World Health Organization. Understanding the Codex Alimentarius [Internet]. Roma: WHO; 2005 [cited 2010 Jul 4]. Available from:<ftp://ftp.fao.org/codex/Publications/understanding/Understanding_EN.pdf>.

Brasil. Ministério da Saúde. Ações do Governo Brasileiro sobre gordura trans, Rio de Janeiro [Internet]. 2008 [acesso 2010 jul 4]. Disponível em: <http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/nota_imprensa_gorduras_trans.pdf>.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 24, de 15 de junho de 2010. Dispõe sobre a oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional [Internet]. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil [acesso em 2010

jun 24]. Disponível em: <http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc/104537-24.html>.

Downloads

Publicado

22-08-2023

Como Citar

Martins HISSANAGA, V. ., Pacheco da Costa PROENÇA, R. ., & BLOCK, J. M. (2023). Ácidos graxos trans em produtos alimentícios brasileiros: uma revisão sobre aspectos relacionados à saúde e à rotulagem nutricional. Revista De Nutrição, 25(4). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/nutricao/article/view/9285

Edição

Seção

Comunicação