Uso do índice glicêmico na educação nutricional
Palavras-chave:
Doenças crônicas, Educação alimentar e nutricional, Glicemia, Índice glicêmicoResumo
Recentemente, a falta de artigos que visam fornecer orientação quanto ao uso do índice glicêmico foi apontada como causa de sua baixa utilização na educação nutricional. O objetivo do presente trabalho é oferecer suporte para o uso do índice glicêmico como ferramenta a ser adotada na educação nutricional, para estimular o consumo preferencial de alimentos que apresentem menores valores nesse indicador. Foram selecionados estudos publicados nos últimos doze anos, além de estudos clássicos referentes ao tema, indexados nos bancos de dados MedLine, ScienceDirect, SciELO e Lilacs, que exploraram a importância do índice glicêmico e osfatores que interferem em seu valor. A elaboração de listas agrupando os alimentos segundo o índice glicêmico deve ser feita com base nas informações encontradas em tabelas e sites específicos. Essa é uma estratégia interessante que deve ser conduzida de maneira criteriosa, considerando-se os hábitos alimentares do público assistido. Para resultar em resposta glicêmica pós-prandial mais baixa, os produtos de alto índice glicêmico devem ser ingeridos em associação com alimentos ricos em proteína e pobres em gordura, com óleos de boa qualidade, com alimentos menos processados por ricos em fibras, evitando-se os com alto teor em cafeína. O índice glicêmico deve ser considerado uma ferramenta adicional para a escolha de alimentos fonte de carboidratos, os quais devem ser incluídos em uma dieta nutricionalmente equilibrada, capaz de promover e/ou manter tanto o peso corporal adequado quanto a saúde.
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