Adesão ao tratamento não farmacológico: análise do impacto de três estratégias de educação em saúde e nutrição em portadores de hipertensão arterial
Palavras-chave:
Educação alimentar e nutricional, Educação em saúde, HipertensãoResumo
Objetivo
Avaliar a adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão arterial sistêmica por meio de parâmetros antropométricos, bioquímicos, clínicos e dietéticos antes e após três estratégias de educação em saúde e nutrição.
Métodos
Trata-se de um estudo de intervenção longitudinal, do tipo ensaio comunitário, comparativo, de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída de 212 indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica que atenderam aos critérios de inclusão/exclusão. Os participantes foram alocados em três grupos de forma a avaliar o impacto das modalidades de intervenção realizadas mensalmente durante 12 meses.
Resultados
No grupo 1, houve redução estatisticamente significante da circunferência da cintura. Nos grupos 2 e 3, os resultados foram estatisticamente significantes para o peso, índice de massa corporal e circunferência da cintura. Foram verificadas reduções estatisticamente significantes na glicemia, no colesterol total e lipoproteína de baixa densidade nos grupos 1 e 2. As intervenções também foram capazes de promover alterações favoráveis no consumo médio per capita de óleo, açúcar e sal em todos os grupos.
Conclusão
As intervenções educativas propiciaram resultados positivos sobre a adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão arterial sistêmica, considerando os parâmetros antropométricos (peso, índice de massa corporal e circunferência da cintura), bioquímicos (glicemia, colesterol total e lipoproteína de baixa densidade), e dietéticos (consumo médio per capita de óleo, açúcar e sal).
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