A influência da rede de relações, do coping e do neuroticismo na satisfação de vida de jovens estudantes
Palabras clave:
Coping, Jovens, Neuroticismo, Relações interpessoais, Satisfação de vidaResumen
Objetivou-se avaliar, em uma amostra de jovens, o efeito das variáveis rede de relações, neuroticismo e estratégias de coping sobre a variável satisfação de vida, e apresentar um perfil descritivo da amostra para essas variáveis. Participaram 502 alunos de 10 escolas estaduais de Porto Alegre, com idade média de 16,6 anos (desvio-padrão=1,4 anos). Os instrumentos utilizados incluem: questionário de dados sociodemográficos, Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Adolescentes, Inventário de Rede de Relações, Inventário de Estratégias de Coping e Escala Fatorial de Neuroticismo. Foram realizadas análises de variância multivariada e de regressão múltipla. Os principais resultados indicaram que os participantes apresentam bom nível de satisfação de vida, utilizam um número variado de estratégias de coping, e que os amigos e a mãe exercem influência sobre eles. Verificou-se que o fator depressão da Escala Fatorial de Neuroticismo foi o que melhor predisse o nível de satisfação de vida total da amostra.
Descargas
Citas
Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. (2003). Critério de classificação econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Recuperado em março 12, 2006, disponível em http://www.abep.org
Aldwin, C. M., & Revenson, T. A. (1987). Does coping help? A reexamination of the relation between coping and mental health. Journal of Personality and Social Psychology, 53 (2), 337-348.
Arteche, A. X. (2003). O Impacto do trabalho nas variáveis coping e bem-estar subjetivo em uma amostra de adolescentes. Dissertação de mestrado não-publicada, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Arteche, A., Bandeira, D. R., & Gozalvo, I. S. (2003). Projetos sociais profissionalizantes: repercussões nas estratégias de coping e no bem-estar subjetivo de participantes adolescentes. Revista de Psicologia da Universidade do Contestado, 1 (1), 5-14.
Bardin, L. (1979). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. Buhrmester, D., & Furman, W. (1987). The development of companionship and intimacy. Child Development, 58 (4), 1101-1113.
Câmara, S. G., & Carlotto, M. S. (2007). Coping e gênero em adolescentes. Psicologia em Estudo, 12 (1), 87-93.
Cordeiro, R. A. (2006). Aparência física e amizade íntima na adolescência: estudo num contexto pré-universitário. Análise Psicológica, 24 (4), 509-517.
Diener, E., & Lucas, R. (1999) Personality and subjective well-being. In D. Kahneman, E. Diener & N. Schwarz (Eds.), Well-being: the foundations of hedonic psychology (pp.213-229). New York: Russel Sage Fundation.
Feist, G. J., Bodner, T. E., Jacobs, J. F., Miles, M., & Tan, V. (1995). Integrating top-down and botton-up structural models of subjective well-being: a longitudinal investigation. Journal of Personality and Social Psychology, 68 (1), 138-150.
Folkman, S., & Lazarus, R. S. (1985). If it changes it must be a process: study of emotion and coping during three stages of a college examination. Journal of Personality and Social Psychology, 48 (1), 150-170.
Furman, W., & Buhrmester, D. (1992). Age and sex diferences in perceptions of networks of personal relationships. Child Development, 63 (1), 103-115.
Giacomoni, C. H., & Hutz, C. S. (2008). Escala multidimensional de satisfação de vida para crianças: estudos de construção e validação. Estudos de Psicologia (Campinas), 25 (1), 23-35. doi: 10.1590/S0103-166X2008000100003.
Hayes, N., & Joseph, S. (2003). Big 5 correlates of three measures of subjective well-being. Personality and Individual Differences, 34 (4), 723-727.
Huebner, E. S. (1991). Initial development of the student’s life satisfaction scale. School Psychology International, 12 (3), 231-240.
Huebner, E. S. (2004). Research on assessment of life satisfaction of children and adolescents. Social Indicators Research, 66 (1), 3-33.
Hutz, C. S., & Nunes, C. H. S. (2001). Escala fatorial de ajustamento emocional/neuroticismo - EFN. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Lazarus, R., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal and coping. New York: Springer Publishing.
Marques, J. C. (1996). Estilos de relações interpessoais na adolescência. Psico, 27 (1), 47-57.
Marques, J. C., & Horn, K. R. V. (2002). Relações interpessoais em pré-adolescentes, adolescentes e universitários brasileiros: um estudo transcultural. Psico, 33 (2), 245-272.
Monteiro, K. C. C., & Lage, A. M. V. (2007). A depressão na adolescência. Psicologia em Estudo, 12 (2), 257-265.
Nickerson, A. B., & Nagle, R. J. (2004). The influence of parente and peer attachments on life satisfaction in middle childhood and early adolescence. Social Indicators Research, 66 (1/2), 35-60.
Pavot, W., Diener, E., Colvin, C. R., & Sandivik, E. (1991). Futher validation of the satisfaction with life scale: evidence for the cross-method convergence of well-beinz measures. Journal of Personality Assessment, 57 (1),149-161.
Savóia, M. G., Santana, P. R., & Mejias, N. P. (1996). Adaptação do inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus para o português. Psicologia USP, 7 (1/2), 183-201.
Schmidt, C., Dell’Aglio, D. D., & Bosa, C. A. (2007). Estratégias de coping de mães de portadores de autismo: lidando com dificuldades e com a emoção. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21 (1), 124-131.
Williams, K., & De Lisi, A. M. (1999). Coping strategies in adolescents. Journal of Applied Developmental Psychology, 20 (4), 537-549.Wong, M. M., & Csikszentmihalyi, M. (1994). Affiliation motivation and daily experience: Some issues on gender differences. Journal of Personality and Social Psychology, 60 (1), 154-164.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Adriana Jung SERAFINI, Denise Ruschel BANDEIRA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.