Educação e envelhecimento

contribuições da perspectiva Life-Span

Autores/as

  • Natália Nunes SCORALICK-LEMPKE Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Psicologia.
  • Altemir José Gonçalves BARBOSA Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Psicologia.

Palabras clave:

Desenvolvimento humano, Educação, Envelhecimento

Resumen

A perspectiva Life-Span é um importante marco teórico no estudo do envelhecimento, uma vez que colaborou para mudar a concepção de que o idoso é um ser passivo e doente, ressaltando a possibilidade de desenvolvimento durante todo o curso da vida. Também destacou a heterogeneidade na velhice, enfatizando a importância de atividades para a manutenção do envelhecimento saudável. A aquisição de novas aprendizagens tem sido considerada uma tarefa importante nesse sentido, uma vez que pode otimizar as capacidades cognitivas e favorecer a rede de suporte social do idoso. Assim, este trabalho, a partir da apresentação dos pressupostos que conferiram extrema relevância à Life-Span no âmbito da Psicologia do Desenvolvimento, discute a importância da educação para a velhice saudável, a oferta de atividades educacionais para idosos no Brasil e elucida a amplitude de termos encontrados na literatura para designar o processo de aprendizagem ao longo do curso da vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Aramaki, F. O., & Yassuda, M. S. (2011). Cognitive training based on metamemory and mental images: follow-up evaluation and booster training effects. Dementia & Neuropsychologia, 5 (1), 48-53.

Baltes, P. B. (1987). Theoretical propositions of life-span developmental psychology: on the dynamics between growth and decline. Developmental Psychology, 32 (5), 611-626.

Baltes, P. B., & Baltes, M. M. (1990). Psychological perspectives on successful aging: the model of selective optimization with compensation. In P. B. Baltes & M. M. Baltes (Eds.), Successful aging: perspectives from behavioral sciences (pp.1-34). Cambridge: Cambridge University Press.

Baltes, P. B., Reese, H. W., & Lipsitt, L. P. (1980). Life-span developmental psychology. Annual Review of Psychology, 31, 65-110.

Batistoni, S. S. T., Ordonez, T. O., Silva, T. B. L., Nascimento, P. P. P., Kissaki, P. T., & Cachioni, M. (2011). Depressive symptoms in elderly participants of an open university for elderly. Dementia & Neuropsychologia, 5 (2), 85-92.

Boulton-Lewis, G. M., Buys L., Lovie-Kitchin J., Barnett K., & David N. (2007). Ageing, learning, and computer technology in Australia. Educational Gerontology, 33 (3), 253-270.

Brasil. (2003, 1 de outubro). Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso. Brasília: Senado Federal. Brasil. (1996, 23 de dezembro). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Recuperado em janeiro 20, 2008, disponível em <http://www.portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. (2000). Educação de jovens e adultos. Recuperado em janeiro 20, 2008, disponível em <http://portal.mec.gov.br/secad/>.

Brum, P. S., Forlenza, O. V., & Yassuda, M. S. (2009). Cognitive training in older adults with mild cognitive impairment: impact on cognitive and functional performance. Dementia & Neuropsychologia, 3 (2), 124-131.

Cachioni, M. (1998). Envelhecimento bem-sucedido e participação numa Universidade para a Terceira Idade: a experiência dos alunos da Universidade São Francisco. Dissertação de mestrado não-publicada, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.

Cachioni, M. (2005). Gerontologia educacional educação gerontológica. In A. L. Neri. Palavras-chave em gerontologia (pp.93-95). Campinas: Alínea.

Cachioni, M. (2007). Programas de educação permanente e reintegração social: a experiência das Universidades da Terceira Idade. In O. V. Forlenza. Psiquiatria geriátrica: do diagnóstico precoce à reabilitação (pp.391-398). São Paulo: Atheneu.

Cachioni, M. (2008). Universidade da Terceira Idade. In A. L. Neri (Org.), Palavras-chave em gerontologia (pp.207-210). Campinas: Alínea.

Di Pierro, M. C. (2010). Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de educação de jovens e adultos no Brasil. Educação & Sociedade, 26 (92), 1115-1139.

Duay, D. L., & Bryan, V. C. (2006). Senior adult´s perceptions of successful aging. Educational Gerontology, 32 (6), 423-445.

Duay, D. L., & Bryan, V. C. (2008). Learning in later life: what seniors want in a learning experience. Educational Gerontology, 34 (12), 1070-1086.

Fillit, H. M., Butler, R. N., O’Connell, A. W., Albert, M. S., Birren, J. E., Cotman, C. W., et al. (2002). Achieving and maintaining cognitive vitality with aging. Mayo Clinic Proceedings, 77 (7) 681-696.

Glendenning, F. (1989). Educational gerontology in Britain as an emerging field of study and practice. Educational Gerontology, 15 (2), 121-131.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2008). Síntese dos indicadores sociais de 2008. Recuperado em outubro 25, 2010, disponível em <http://www.ibge.gov.br/>.

Irigaray, T. Q., & Schneider, R. H. (2008). Participação de idosas em uma universidade da terceira idade: motivos e mudanças ocorridas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24 (2), 211-216.

Lemieux, A., & Martinez, M. S. (2000). Gerontagogy beyond words: a reality. Educational Gerontology, 26 (5), 475-498.

Lima, M. P. (2000). Gerontologia educacional: uma pedagogia específica para o idoso, uma nova concepção de velhice. São Paulo: LTr.

Lima-Silva, T. B., Ordonez, T. N., Santos, G. D. Fabrício, A. T., Aramaki, F. O., Almeida, E. B., et al. (2010). Effects of cognitive training based on metamemory and mental images. Dementia & Neuropsychologia, 4 (2),114-119.

Marques, D. T., & Pachane, G. G. (2010). Formação de educadores: uma perspectiva de educação de idosos em programas de EJA. Educação e Pesquisa, 36 (2), 475-490.

Minayo, M. C., Souza E. R., & Paula D. R. (2010). Revisão sistemática da produção acadêmica brasileira sobre causas externas e violências contra a pessoa idosa. Ciência e Saúde coletiva, 15 (6), 2719-2728.

Neri, A. L. (1995). Psicologia do envelhecimento: uma área emergente. In A. L. Neri (Org.), Psicologia do envelhecimento (pp.13-40). Campinas: Papirus.

Neri, A. L. (2001). Paradigmas contemporâneos sobre o desenvolvimento humano em psicologia e sociologia. In A. L. Neri (Org.), Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas (pp.11-37). Campinas: Papirus.

Neri, A. L. (2006). O legado de Paul B. Baltes à psicologia do desenvolvimento e do envelhecimento. Temas em Psicologia, 14 (1), 17-34.

Neri, A. L., & Cachioni, M. (1999). Velhice bem-sucedida e educação. In A. L. Neri & G. G. Debert (Orgs.), Velhice e sociedade (pp.113-140). Campinas: Papirus.

Ordonez, T. N., Yassuda, M. S., & Cachioni, M. (2011). Elderly online: effects of a digital inclusion program in cognitive performance. Archives of Gerontology and Geriatrics, 53 (2), 216-219.

Palma, L. A., & Cachioni, M. (2002). Educação permanente: perspectiva para o trabalho educacional com o adulto maduro e com o idoso. In E. Freitas, L. Py, A. L. Neri, F. A. X. Cançado, M. L. Gorzoni & S. M. Rocha. Tratado de geriatria e gerontologia (pp.1101-1109). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Papaléo Netto, M. (2002). Estudo da velhice no século XX: histórico, definição do campo e termos básicos. In E. Freitas, L. Py, A. L. Neri, F. A. X. Cançado, M. L. Gorzoni & S. M. Rocha. Tratado de geriatria e gerontologia (pp.2-12). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Portero, C. F., & Oliva, A. (2007). Social support, psychological well-being, and health among the elderly. Educational Gerontology, 33 (12), 1053-1068.

Posada, F. V. (2004). Educación y personas mayores: algunas claves para la definición de uma psicologia de la educación em la vejez. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, 1 (2), 61-76.

Ravelli, A. P. X., Fernandes, G. C. M., Barbosa, S. F. F., Simão, E., Santos, S. M. A., & Meirelles, B. H. S. (2009). A produção do conhecimento em enfermagem e envelhecimento: estudo bibliométrico. Texto & Contexto Enfermagem, 18 (3), 506-512.

Russell, H. (2008). Later life: a time to learn. Educational Gerontology, 34 (3), 206-224.

Schaie, K. W. (1979). Cognitive development in aging. Retrieved on January 20, 2008, from <http://www.geron.psu.edu/>.

Staudinger, U. S., Marsiske, M., & Baltes, P. B. (1993). Resilience and levels of reserve capacity in later adulthood: perspectives from life-spam theory. Development and Psychology, 5 (4), 541-566.

Swindell, R., & Thompson, J. (1995). An international perspective on the University of the Third Age. Educational Gerontology, 21 (5), 429-447.

Todaro, M. A. (2005). Educação continuada: educação permanente. In A. L. Neri. Palavras-chave em gerontologia (pp.63-67). Campinas: Alínea.

Veras, R. (2009). Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Revista de Saúde Pública, 43 (3), 548-554.

Webber, F., & Celich, K. L. S. (2007). As contribuições da universidade aberta para a terceira idade no envelhecimento saudável. Estudos Interdisciplinares sobre Envelhecimento, 12, 127-142.

Yassuda, M. S., & Silva, H. S. (2010). Participação em programas para a terceira idade: impacto sobre a cognição, humor e satisfação com a vida. Estudos de Psicologia (Campinas), 27 (2), 207-214. doi: 10.1590/S0103-166X201000020008.

Publicado

2012-12-31

Cómo citar

SCORALICK-LEMPKE, N. N., & BARBOSA, A. J. G. (2012). Educação e envelhecimento: contribuições da perspectiva Life-Span. Estudos De Psicologia, 29(Suplemento 1). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8822