Fatores associados ao Bem-Estar Subjetivo em pessoas casadas e solteiras

Autores/as

  • Fabio SCORSOLINI-COMIN Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Psicologia
  • Anne Marie Germaine Victorine FONTAINE Universidade do Porto, Centro de Psicologia, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.
  • Sabrina Martins BARROSO Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Psicologia.
  • Manoel Antônio dos SANTOS Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Psicologia.

Palabras clave:

Bem-estar subjetivo, Relações conjugais, Satisfação com a vida

Resumen

O objetivo deste estudo foi investigar os fatores associados ao Bem-Estar Subjetivo em pessoas casadas e solteiras. Participaram três grupos independentes (casados, solteiros que namoram e solteiros que não namoram), selecionados por critérios de conveniência (n = 374). Instrumentos: Escala de Bem-estar Subjetivo, Questionário de Conjugalidade dos Pais e Escala Fatorial de Satisfação com o Relacionamento de Casal. Foram realizadas análises descritivas, correlacionais, de regressão linear múltipla e comparação entre os grupos. A satisfação quanto à atração física e sexualidade está associada ao Bem-Estar Subjetivo nos casados. A percepção sobre a conjugalidade dos pais é o fator mais associado a esse bem-estar nos solteiros e na amostra geral. Embora a conjugalidade dos pais revele-se importante na estruturação do bem-estar na vida adulta, a experiência conjugal pode diminuir o impacto das experiências na família de origem, remalhando os vínculos iniciais considerados negativos. Novos estudos são necessários para dar suporte a essas conclusões.

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Publicado

2023-03-21

Cómo citar

SCORSOLINI-COMIN, F., FONTAINE, A. M. G. V., BARROSO, S. M., & SANTOS, M. A. dos. (2023). Fatores associados ao Bem-Estar Subjetivo em pessoas casadas e solteiras. Estudos De Psicologia, 33(2). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7881