PSICOTERAPIA: COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL

Autores/as

  • MAURÍCIO KNOBEL Departamento de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da FCM da UNICAMP

Resumen

A relação terapêutica implica num encontro entre uma pessoa que padece e outra que, adequadamente capacitada, pode e deve intervir para aliviar, melhorar ou suprimir os elementos patológicos presentes. O instrumento fundamental é a interpretação, que é a elaboração verbalmente expressada de toda uma conceitualização psicodinâmica. Intervenções verbais, formuladas dentro de outros marcos referenciais teóricos confirmados pela experiência, resultam também úteis, tanto como "atuações", "dramatizações" e diversas modalidades comunicacionais' não-verbais. A comunicação verbal tem inclusive importantes elementos não-verbais que devem ser valorizados e utilizados. Os fenômenos transferenciais e contra transferenciais também podem se expressar verbal e extra verbalmente, assinalando ser factível uma possível relação terapêutica. As modalidades relacionais histéricas, fóbicas, obsessivas, paranoides, melancólicas, psicopáticas, ambíguas e autistas se expressam, geralmente, em forma não-verbal. As diversas técnicas psicoterapêuticas devem ser avaliadas sem preconceitos quanto à validade de seu referencial e de sua eficácia clínica. Como modalidade terapêutica verbal, dramática, gestural e interpretativa, pode-se utilizar o conceito de "interpretação lúdica adolescente. Procura-se uma integração conceitual, sem dogmatismo teóricos, valorizando técnicas não verbais e a compreensão da comunicação como elemento básico da psicoterapia, sem negar o valor hierárquico da palavra.

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Publicado

1984-04-30

Cómo citar

KNOBEL , M. . (1984). PSICOTERAPIA: COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL. Estudos De Psicologia, 1(2), 51–64. Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7613