Percepções sobre a qualidade da interação familiar e crenças autorreferenciadas em crianças

Autores/as

  • Helga LOOS Universidade Federal do Paraná
  • Ligia Fernanda Keske CASSEMIRO Universidade Federal do Paraná

Palabras clave:

Atitudes parentais, Autoconceito, Autoestima, Relação familiares

Resumen

Este estudo explora as relações entre as crenças autorreferenciadas - autoconceito, autoestima e crenças de controle - e as percepções sobre a qualidade da interação familiar de 46 estudantes, na faixa etária de 9 a 12 anos, da quarta série do ensino fundamental de uma escola pública de Curitiba. Foram aplicados o Inventário de Crenças de Controle, Agência e Competência - domínio acadêmico, a Escala Pier-Harris de Autoconceito, a Escala Rosenberg de Autoestima e a Escala de Qualidade da Interação Familiar. As mães obtiveram melhores escores em relação aos pais. Relação conjugal negativa, punições inadequadas e comunicação negativa, principalmente por parte das mães, correlacionaram-se inversamente e significativamente ao autoconceito, à autoestima e a algumas dimensões das crenças de controle. Contrariamente, relacionamento conjugal harmonioso, comunicação e reforçamento positivos, demonstrações de afeto e regras/monitoria ligaram-se às dimensões do autoconceito e à autoestima. Os resultados sugerem que envolvimento e práticas parentais positivas podem ajudar a predizer sentimentos de competência, bom aproveitamento escolar e bem-estar geral.

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Publicado

2010-09-30

Cómo citar

LOOS, H., & CASSEMIRO, L. F. K. . (2010). Percepções sobre a qualidade da interação familiar e crenças autorreferenciadas em crianças. Estudos De Psicologia, 27(3). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7150