Terapia de grupo cognitivo-comportamental com agressores conjugais

Autores/as

  • Mirian Béccheri CORTEZ Universidade Federal de São Carlos
  • Ricardo da Costa PADOVANI Universidade Federal de São Carlos
  • Lúcia Cavalcanti de Albuquerque WILLIAMS Universidade Federal de São Carlos

Palabras clave:

agressão, psicoterapêutico, terapia cognitivo-comportamental, violência doméstica

Resumen

Muitas características foram apontadas em relação a agressores conjugais, tais como: ciúme, baixa auto-estima, insegurança, minimização e negação da violência. A teoria da aprendizagem social de Bandura focaliza o papel do ambiente na aquisição, manutenção e modificação de respostas agressivas. Uma revisão da literatura brasileira realizada pelos autores indicou poucos trabalhos direcionados a agressores. Este estudo objetivou avaliar a eficácia de um grupo psicoterapêutico cognitivo-comportamental para agressores conjugais, buscando eliminar ou reduzir sua violência. Sete homens denunciados por agredirem suas parceiras participaram deste estudo. Os temas e as técnicas utilizados foram: assumir responsabilidade pela agressão, controle da raiva, role-playing e time-out. Realizaram-se oito sessões, sendo uma por semana (com duas horas de duração cada uma), durante dois meses. Os resultados foram avaliados por meio de entrevistas, questionários, Escala de Táticas de Conflito e relatos recolhidos no pré- e pós-teste e em três períodos de "follow-up" de três, seis e doze meses. Os resultados apontam para a redução das agressões, tendo sido registrados dois casos de reincidência.

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Citas

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Publicado

2005-03-31

Cómo citar

CORTEZ, M. B. ., PADOVANI, R. da C. ., & WILLIAMS, L. C. de A. . (2005). Terapia de grupo cognitivo-comportamental com agressores conjugais. Estudos De Psicologia, 22(1). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6730