Hermenêutica, linguagem e psicologia

Autores/as

  • Lucas Vieira Dutra PUC-CAMPINAS

Palabras clave:

Psicologia, hennenêutica, método hennenêutico, linguagem

Resumen

O artigo analisa aspectos teóricos da possibilidade de contribuição da Hennenêutica para a Psicologia, determinada por uma interface comum, a Linguagem. São apontadas algumas dimensões da linguagem que apresentam interesse tanto para a Psicologia quanto para a atividade hermenêutica. Após uma breve apresentação histórica da abordagem hennenêutica com suas principais vertentes, é discutido sucintamente o problema da Hennenêutica, comparando aspectos sua metodologia com as das propostas racionalistas e empiricistas. São apresentadas a atividade de interpretação neste contexto e a possibilidade de compreensão. O texto conclui que, no âmbito do Ser, a Hennenêutica pode oferecer algumas propostas metodológicas visando contornar certas dificuldades encontradas em outros posicionamentos teóricos. Neste particular, e em especial pela linguagem, a contribuição da Hennenêutica para a Psicologia pode ser proveitosa, principalmente para o campo da Psicoterapia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Adler, M. 1. (1996) Ten philosophical mistakes. New York: Touchstone.

Amatuzzi,M. M. (1989)Oresgate dafala autêntica. Campinas: Papiros.

Atwood, R. D.& Storo1ow,G. E. (1984). Structures of subjectivity: Explorations in psychoanalytic phenomenology. Hi1sda1e, NJ: The Analytic Press.

Beck, A. T. (1976). Cognitive therapy and the emotional disorders. New York: International Universities Press.

Betan, E. J. (1997). Toward a Hermeneutic Model of Ethical Decision Making in Clínical Practice. Ethics &Behavior, 7(4),347-365.

Blackburn, S. (1997). Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Bleicher, J. (1992).Hermenêutica contemporânea. Lisboa: Edições 70.

BoIton, N. (1979). Philosophical problems in Psychology. London: Methuen.

Bruns, M.A. de T.&Trindade, E. (2001).Metodologia fenomenológica: A contribuição da ontologia-hermenêutica deMartin Heidegger. In:M. A. de T. BRUNS & A. F. de HOLANDA (Orgs.), Psicologia e pesquisa fenomenológica: Reflexões e perspectivas.São Paulo: Ômega Editora.

Carroll, J. B. (1977). Psicologia da linguagem (3a ed.). Rio de Janeiro: Zahar.

Cassirer, E. (1972).Antropologia filosófica. Ensaio sobre o homem -Introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Mestre Jou.

Cesar, C. M. (Org.) (1998).Paul Ricoeur- Ensaios. São Paulo: Paulus.

Chalub, S. (1993). Funções da linguagem (6a ed.).São Paulo: Ática.

Chomsky, N. (1974). Language and the mind. In: J. B. Maas (Ed.), Readings in psychology today. (3rd ed., pp. 146-151). DeI Mar, Califomia: CRM/Ziff-Davis Publishers.

Dutra, L. V. (1996). Odualismo mente-corpo:Implicações para a prática da atividade física. Instituto de Biociências/UNESP - Campus de Rio Claro, sr. Dissertação de Mestrado em Ciências da Motricidade.

Figueiredo, R. M. (1998). Lingüística peirceana e teoria funcional. Scripta.Revista da Faculdade 'Auxilium' de Filosofia, Ciências e Letras de Lins, 1, (1),9-15.

Frege, G. (1974). Sobre a justificação científica de uma conceitografia. Coleção Os Pensadores (Vol. XXXVI). São Paulo: Abril SA Cultural e Industrial (Original de 1884).

Gadamer, H-G. (1999).Verdade e método-Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica (3a ed.). Petrópolis: Vozes. (original alemão 1986).

Gondin, J. (1999).Introducción a Ia hermenéutica filosófica. Barcelona: Herder. (original alemão de 1991).

Gusdorf, G. (1970).A fala. Porto: Edições Despertar.

Heidegger, M. (1989). Ser e tempo (Vol. 2, 3a ed.). Petrópolis: Vozes (parte I e 11.Original alemão de 1926; 16a ed. revisada, 1986).

Honderich, T. (1995).The oxford companion to philosophy. New York: Oxford University Press, Inc.

Janik, A. (1988, Sept). Self-deception, naturalism, and certainty: Prolegomena to a critical hermeneutics. Inquiry, 31, (3), 295-305.

Koch, I. G. V. (1992).A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto.

Lanceros, P. (1997). Antropología hermenéutica. Intersticios, 3, (7), 9-28.

Lennon, K. (1990). Explaining human action. La Salle, 111.: Open Court.

Lima, L. de O. (1977). Prefácio. In: J. ROUXA, 1rracionalidade em Psicologia (pp.17-31). Petropolis: Vozes.

London, P. (1969). Behavior control. New York: Harper & Row, Publishers.

Mahoney, M. J. (1974). Cognition and behavior modification. Cambridge, Mass. : Ballinger.

Mahoney, M. J. (1991).Human change processes: The scientific fundations of psychotherapy.New York: Basic.

Marcondes,D. (1992).Filosofia, linguagem e comunicação (2a ed. cevoampl.). São Paulo: Cortez.

Mc Carthy, D. (1998, April). Actions, beliefs, and consequences. Philosophical Studies, 90, (1), 57-77.

McGinn, C. (1982).The character of mind.Oxford, UK: Oxford University Press.

Messer, S. B., Sass, L. A. & Woolfolk, R. L. (Eds.) (1990).Hermeneutics and psychological theory: interpretative perspectives on personality, psychotherapy, and psychopathology. New Brunswick: Rutgers University Press. Second paperback printing.

Michrina, B. P. & Richards, C. (1996). Person to person -Fieldwork, dialogue, and the hermeneutic method. Albany, N.Y.: State University of New York.

Moravia, S. (1995). The enigma of the mind: the mind-body problem in contemporary thought. Cambridge: Cambridge University Press.

Mosterín, J. (1987).Racionalidad y acción humana (2a ed.). Madrid: Alianza Editorial.

Moya, C. J. (1990). Thephilosophyofaction-An introduction. Cambridge, UK: Polity Press.

Orange, D. M. (1995). Emotional understanding: Studies in psychoanalytic epistemology. New York: Guilford.

Packer, M. J. &Addison, R. B. (Eds.) (1989). Entering lhe circle -Hermeneutic investigation in psychology. Albany, N.Y: State University of New York Press.

Palmer, R. E. (1988).Hermeneutics -Interpretation theory in Schleiermacher, Dilthey, Heidegger, and Gadamer. Eighth printing. Evanston: Northwestem University Press.

Rorty, R. (2000, Fev. 13). A utopia de Gadamer. Folha de São Paulo. Caderno MAIS!, 418, domingo, 10-14.

Roux, J. (1977). A irracionalidade em Psicologia. Petrópolis: Vozes.

Ryle, G. (1980). Expressões sistematicamente enganadoras e outros ensaios (2a ed.). Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril SA Cultural e Industrial.

Schleiermacher, F. D. E. (1999). Hermenêutica Arte e técnica da interpretação. Petrópolis: Vozes. (original alemão Hermeneutik, 1959, com textos de 1805a 1833).

Stein, E. (1996).Aproximações sobre Hermenêutica. Porto Alegre: EDIPUCRS.

Taylor, C. (1964). The explanation of behavior. London: Routledge and Kegan Paul.

Terwilliger, R. F. (1974). Psicologia da linguagem. São Paulo: Cultrix/EDUSP.

Tracy, D. (1997). Pluralidad y ambigüedad hermenéutica, religión, esperanza. Madrid: Editorial Trotta.

Vanoye, F. (1979). Usos da linguagem.São Paulo: Martins Fontes.

Viana, M. (2000, dezembro). O papel da família no processo de aquisição da linguagem [número especial]. Revista Symposium -Ciências, Humanidades e Letras,4, 35-38. (Universidade Católica de Pernambuco).

Publicado

2001-12-31

Cómo citar

Dutra, L. V. . (2001). Hermenêutica, linguagem e psicologia. Estudos De Psicologia, 18(3). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6626