Adaptação e validação interna de duas escalas de empatia para uso no Brasil

Autores/as

  • Sílvia Helena Koller UFRGS
  • Cleonice Camino Universidade Federal da Paraíba
  • J'aims Ribeiro Universidade Federal de Pernambuco

Palabras clave:

escala de empatia, afeto, cognição, comportamento

Resumen

O objetivo deste estudo foi adaptar e validar duas escalas de empatia para uso no Brasil. A Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis (EMRI) é uma medida de empatia (reatividade interpessoal) composta por três subescalas com sete itens cada, que avaliam componentes afetivo (CE), cognitivo (CG) e comportamental (CC). A Escala de Empatia para Crianças e Adolescentes de Bryant (EECA) é uma medida com 22 itens. Foram testados 320 adolescentes de 14 a 16 anos, de nível sócio-econômico alto e baixo, estudantes da segunda etapa do Ensino Fundamental (sétima série) e do Ensino Médio (primeira e segunda séries), de ambos os sexos, em escolas públicas e privadas de João Pessoa/PB e Porto Alegre/RS. Os escores de consistência interna de ambas as escalas (EMRI, alpha= 0,75; EECA, alpha= 0,74) e das três subescalas da EMRI (CA, alpha= 0,67; CG, alpha= 0,63; CP, alpha= 0,54) foram considerados satisfatórios e permitem recomendar a utilização das versões traduzidas para o Português por pesquisadores no Brasil. Foi calculada a validade convergente entre as escalas, obtendo correlação da EECA com os componentes afetivo, cognitivo e comportamental da EMRI.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Aronfreed, J. (1964). The origins of self-criticism. Psychological Review, 71,193-218.

Aronfreed, 1. (1968).Conduct and conscience: The socialization of internalized control over behavior. New York: Academic Press.

Biaggio, A. M. B. (1988a). Desenvolvimento moral: Vinte anos de pesquisa no Brasil. Psicologia: Reflexão e Critica, 2(1/2), 60-69.

Biaggio, A. M. B. (1988b). Pesquisa em psicologia do desenvolvimento: Tendências e exemplos. In: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação (arg.), Anais do II Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Intercâmbio Científico (pp. 9-34). Gramado: ANPEPP.

Bryant, B. K. (1982). An index of empathy for children and adolescents. Child Development,53, 413-425.

Camino, C., Camino L., & Leyens, J. (1996). Julgamento moral, emoção e empatia. In: Z. Trindade & C. Camino (Orgs.), Cognição social e juízo moral (pp. 109-135). São Paulo: ANPEPP.

Carlo, G., & Koller, S. (1998). Desenvolvimento pró-social em crianças e adolescentes: aspectos conceituais, metodológicos e pesquisas no Brasil. Psicologia Teoria e Pesquisa, 14, 161-174.

Carlo, G., Koller, S., Eisenberg, N., da Silva, M. S., & Frohlich, C. B. (1996). A cross national study on the relations among prosocial moral reasoning, gender role orientations and prosocial behaviors. Developmental Psychology, 32, 231-240.

Davis, M. H. (1980). A multidimensional approach to individual differences in empathy.JSAS Cata-log of Selected Documents in Psychology, 10, 85.

Davis, M. H. (1983). Measuring individual differences in empathy: Evidence for a multidimensional approach. Journal of Personality and Social Psychology, 44(1),113-126.

Eisenberg, N., & Strayer, J. (1987).Empathy and its development. Cambridge: Press Syndicate of the University of Cambridge.

Eisenberg, N., Zhou, Q., & Koller, S. H. (no prelo). Brazilian adolescents' prosocial moral judgment and behavior: relations to sympathy, perspective taking, ender-role orientation, and demographic characteristics. Child Development.

Hoffman, M. L. (1976). Empathy, role-taking, guilt and development of altruistic motives. In: T. Lickona (Org.), Moral development and behavior: Theory, research and social issues(pp. 124-143). New York: Holt, Rinehart & Winston.

Hoffman, M. L. (1977) Sex differences in empathy and relates behavior. Psychological Bulletin, 84 (4), 712-722.

Hoffman, M. L. (1982). Development of prosocial motivation: Empathy and guilt. New York: Academic Press.

Hoffman, M. L. (1990). The contribution of empathy to justice and moral judgment. In: N. Eisenberg & J. Strayer (Orgs.), Empathy and its developments(pp. 47-80). Cambridge: Cambridge University Press.

Hogan, R. (1969). Development of an empathy scale. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 33, 307-316.

Hogan, R. (1973). Moral conduct and moral character: A psychological perspective. Psychological Bulletin, 79, 217-232.

Hogan, R. (1975). Moral development and the structure of personality. In: D. de Palma&1.M. Foley (Orgs.), Moral development: Current theory and research(pp. 153-167). New Jersey: Lawrence Erlbaum.

Kohlberg, L. (1969). Stage and Sequence: The cognitive-developmental approach to socialization. In: D. A. Goslin (Org.), Handbook of socialization theory and research(pp. 347-480). Chicago: Rand McNally.

Kohlberg, L. (1976).Moral stages and moralization: The cognitive developmental approach. In: T. Lickona (Org.), Moral development and behavior: Theory, research and social issues(pp. 31-53). New York: Holt, Rinehart & Winston.

Mehrabian, A., &Epstein, N. (1972). A measure of emotional empathy. Journal of Personality, 40 (4), 525-543.

Ribeiro, J. (1996).O julgamento moral, a tomada de perspectiva do outro e a consideração empática: Um estudo correlacional. Dissertação de Mestrado não-publicada, Curso de Pós-Graduação em Psicologia Social, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba.

Selman, R. L. (1971). The relation of role taking to the development of moral judgement in children. Child Development, 42, 79-91.

Selman, R. L. (1976). Social-cognitive understanding: A guide to educational and clinical practice. In: T. Lickona (Org.), Moral development

Publicado

2001-12-31

Cómo citar

Koller, S. H. ., Camino, C., & Ribeiro, J. . (2001). Adaptação e validação interna de duas escalas de empatia para uso no Brasil. Estudos De Psicologia, 18(3). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6624