Identificação de estratégias cognitivas: um estudo comparativo.

Autores

  • Carmen Flores PUCC

Palavras-chave:

estratégias cognitivas, avaliação, psicologia cognitiva

Resumo

O estudo objetivou detectar e comparar o uso de estratégias cognitivas de grupos diferenciados psicometricamente. Participaram do estudo 21 crianças divididas em 3 grupos: G1 (Ql 101-116), G2 (QI 85-100) e G3 (QI 69-84). Para a avaliação informal, os sujeitos foram solicitados a solucionar os problemas administrativos de uma cidade fictícia criada pela autora. A análise intergrupos mostrou que os grupos G1 e G2 diferenciaram-se no uso de uma estratégia cognitiva, os grupos G2 e G3 diferenciaram-se em quatro estratégias e os grupos G1 e G3 diferenciaram-se em quinze estratégias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Almeida, L. S. (Ed.) (1991). Cognição e Aprendizagem Escolar. Porto: APPORT. Versão provisória.

Alonso, M.A.V. (1984). Entrenamiento y Generalización de Estratégias Cognitivas en Deficientes Mentales. Revista de Psicologia General y Aplicada, 39(3): 413-423.

Anastasi, A. (1986). Evolving concepts of test validation. Annual Review of Psychology, 37: 1-15.

Baird, L.L. (1983). Review of Problem-Solving Skills. Research Report. Educational Testing Service, Princeton, New Jersey.

Butcher, H.J. (1968). A inteligência Humana. Tradução de Moreira, L.A. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1972.

Carraher, T.N. (1989). Sociedade e Inteligência. São Paulo: Ed. Cortez.

Cruz. M.N. (19&;). Desenvolvimento das capacidades metacognitivas e resolução de problemas. Gaz. Fis, 11(2): 51-55.

Eysenck. H.J. (Ed.) (1988). "The Concept of "Intelligence": Useful or Useless? Intelligence, 12(1): 1-16.

Ferretti, R.P. e Butterfield, E.C. (1989) Intelligence as a Correlate of Children's Problem Solving. American Journal on Mental Retardation, 93(4): 424-433.

Fisher, R.A e Yates, F. (1971). Tabelas estatísticas para pesquisa em Biologia. Medicina e Agricultura. São Paulo: Ed. USP e Ed. Polígono.

Flynn, J.R. (1987). Massive IQ Gains in 14 Nations: What IQ Tests Really Measure. Psychological Bullein, 101(2): 171-191.

Flores-Mendoza, c.E. (199Ia). O Conceito de Inteligência na Opinião de Leigos. Programas e Resumos do J" Encontro de Pesquisadores da Puccamp. Campinas, SP.

Flores-Mendoza, C.E. ( 1991b). Comportamentos Característicos da Pessoa Inteligente na Opinião de Leigos. Programas e Resumos de 3º Encontro de Pesquisadores da PUCCAMP, Campinas. SP.

Howe, M.J.A (1988). Intelligence as an explanation. British Journal of Psychology, 79 (3): 349-360.

Jones. LV. e Appelbaum, M.I. (1989). Psyehometric Methods. Annual Review of Psychology, 40: 23-43.

Macedo, L. de ( 1991). Torre de Hanói e Construção do Conhecimento. Psicologia, 2 (1/2): 125-129.

Miller-Jones, D. (1989). Culture and Testing. American Psychologist, 44(2): 360-366.

Naglieri, J.A ( 1989). A Cognitive Processing Theory for the Measurement of Intelligence. Educational Psychologist, 24(2): 185-206.

Newell, A. e Simon, II.A (1972). Human Problem Solving. Englewood Cliffs, N.J.,: Prentice-Hall.

Pasquali, L. (1992). Avaliação Psicológica: Questões e Controvérsias. Anais do I Congresso Nacional de Psicologia Escolar. Campinas, SP.

Petersen, RG. ( 1985). Desing and Analysis Experiment, New York: Marcel Dekk.

Pires, Y.M.C. (1988). O desenvolvimento de estruturas operatórias concretas e aprendizagem inicial da leitura/escrita em crianças de baixa renda. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 40(2): 63-72.

Pitt, R.B.( 1983).Devclopmcnt of a General Problem-Solving Schema in Adolescence and Early Adulthood. Journul of Experimental Psychology: General. 112(4): 547-584.

Roth, Th. (1988). Success insolving complex problems and linguistic characteristies of loud thinking. The German Journal of Psychology, 12(3): 243-244.

Schliemann, AD. e Simões, P.M.U. (1989a).O que estamos avaliando com os lestes de inteligência? Anais do I Simpósio Latino-americano do desenvolvimento. Recife, PE.

Schliemann, AD. e Simõcs, P.M.U. (1989b). Testes de Inteligência e Diferenças entre Classes Sociais: Um Problema de Capacidade ou de Interpretação? Programus e Resumos da 41ª Reunião anual da SBPC, Fortaleza, CE.

Siegel. S. ( 1975). Estatística não paramétrica pura as Ciências do Comportamento, São Paulo, McGraw Hill do Brasil.

Spearman, C. (1923) The Nature of "lntelligence" and the Principles of Cognition. London: Macmillan.

Spinillo, A.; Roazzi, A. e Almeida, L.S. (1991). Definição e Avaliação da Inteligência: Limites e Perspectivas. In: Almeida. L.S., Ed. Cognição e Aprendizagem Escolar. Porto, APPORT. P. 11-38, Versão provisória.

Stein, I., M. (1990). A Natureza Cognitiva dos Processos de Resolução de Problemas Matemáticos: Comparação entre Crianças com Dificuldades Cognitivas de Aprendizagem e Crianças com Aprendizagem Normal. Psico, 20(2): 105-123.

Sternberg. R.J. (1985). Beyond IQ: A triarchic theory of intelligence. Cambridge, MA: Cambridge University Press.

Sternberg. R., J. e Wagner, R. K. (1986) Pratical Inteligence: Nature and Origens of Competence in the Everyday World. New York: Cambridge University Press.

Swanson. H. L. (1984). Process Assessment of Intelligence in Learning Disabled and Mentally Retarded Children: A Multidirectional Model. Educational Psychologist, 19(3): 149-170.

___________. (1988). Learning Disabled Childrens Problem Solving: Identifying Mental Processes Underlying Intelligent Performance. Intelligence, 12(3): 261-278.

Swanson. H. L.; Cochran, K. F. e Ewers, C.A (1990) Can Learning Disabilities Be Determined fron Working Memory Performance? Journal of Learning Disabilities, 23(1): 59-68.

Teixeira, L. R. M (1990) Comparação do desempenho de escolares de 2º grau em três provas operatórias: permutação, quantificação de probabilidades e Torre de Hanói. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 6(1): 3-22.

Downloads

Publicado

1994-12-31

Como Citar

Flores, C. . (1994). Identificação de estratégias cognitivas: um estudo comparativo. Estudos De Psicologia, 11(3), 11–26. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8175