A dimensão do inventário de papéis sexuais (BSRI): a masculinidade e feminilidade em universitários
Palavras-chave:
Masculinidade, Feminilidade, SexualidadeResumo
Este trabalho aborda as concepções da feminilidade e masculinidade da escala BSRI de Bem (1974). Discute na identidade de gênero as existências de características especificam que salientam o expressar e comportar-se de ambos - homem e mulher. Assim, a dimensão de feminilidade refere-se mais a estereótipo que a disposição individual, possuindo traços, como: o apoio afetivo as outras pessoas, etc. apresentando expressividade; a dimensão masculinidade apresenta as características: necessidade de realização, agressividade, dominância e etc. uma maior instrumentalidade. Assim, pretende-se estudar a maneira em que estas duas dimensões se encontram para os universitários. A pesquisa foi realizada em 423 sujeitos, entre as universidades públicas e privadas de João Pessoa, nos cursos de ciências humanas. Os sujeitos responderam a escala BSRI de Bem, entre outras variáveis. Observou-se que as mulheres apresentam maior freqüência na dimensão de feminilidade e os homens na de masculinidade. Conclui-se que, os sujeitos percebem tais dimensões de forma estereotipada, generalizando as características para ambos os gêneros.
Downloads
Referências
ALZINA, R. B. (1989). Introducción conceptual al análises de dados multivariado: Un enfoque informático con los paquetes SPSS-X, BMDP, LISREL y SPAD. Barcelona: PPU.
BARON, R. (1996). Psicología. México: Prentice-Hall HispanoAmericana. 3a edição.
BEM, S. L. (1981). Gender schema theory: a cognitive account of sex typing. Psychological Review, 88,354-364.
BISQUERRA, A. R. (1989). Introducción conceptual al análisis multivariable: Un enfoque informático con los paquetes SPSS-X, BMPD, LISREL y SPAD. Barcelona: PPU.
BORELLI, A. (1998). Gênero: Desafios e perspectiva. Revista Unicsul, 4, 79-84.
CARDOSO, C. L. & Ferreira, M. C. (1995). Identidade de gênero e satisfação conjugal. Psique revista, 5 (7).
D'AMORIM, M.A. (1989). Papel de gênero e atitudes acerca da sexualidade. Psicologia: Teoria e pesquisa, 5, 71-83.
D'AMORIM, M.A. (1997). Estereótipos de gênero e atitudes acerca da sexualidade em estudos sobre jovens brasileiros. Temas em Psicologia, 3, 121-134.
DEAUX, K. (1985). Sex and Gender. Annual Reveiw Psychological, 36, 49-81.
FERREIRA, M. C. (1995a). Masculinidade, feminilidade e ajustamento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 8, 205-224.
FERREIRA, M. C. (1995b). Questionário Estendido de Atributos Pessoais: Uma medida de traços masculinos e femininos. Psicologia: Teoria de Pesquisa, 11 ( 2) 155-161.
FEATHER, N. T. (1984). Masculinity, femininity, psychological androgyny and the structure of values. Journal of Personality and Social Psychology, 47 (1), 604-620.
FERNÁNDEZ, I. & Vergara, A. I. (1998). La dimensión de masculinidad-feminidad y los antecedentes, las reacciones mentales y los mecanismos de autocontrol emocional.RevisTA DE PSICOLOGÍA SOCIAL. 13 (2), 171-179.
FORMIGA, N. S., Gouveia, V. V., Andrade, J. M. Nascimento, A. S. & Santos, M. N., (2000). Inventário de sexismo ambivalente: Sua adaptação ao contexto brasileiro. V encontro mineiro de avaliação psicológica: Teorização e pratica e VIII conferência internacional de avaliação psicológica: Formas e contextos. Belo Horizonte: MG. 22 a 25 de agosto. (Resumos).
FORMIGA, N. S., Santos, M. N., Gouveia, V. V., Junior, L. L. C. & Jesus, G. R. (2000). Prioridades valorativas e sexismo ambivalente: Considerações sobre as dimensões hostil e benévolo. XXX Reunião anual da sociedade brasileira de psicologia: SBP. Brasília: DF. 26 a 29 de outubro. (Resumos).
HEWSTONE, M. Stroebe, W., Codol, J. P. & Stephenson,. G. M. (1990). Introducción a la psicología social: Una perspectiva europea. Barcelona: Editorial Ariel.
HUTZ, C. S. & Koller, S. H. (1992). A mensuração do gênero: Uma readaptação do BSRI. Revista de Psicologia: Reflexão e crítica, 5 (2), 15-21.
MANSTEAD, A. S. R. & Hewstone, M. (1995). The blackewell encyclopedia of social psychology. USA: Blackwell Publishers.
ORTIZ, G. & Valencia, J. F. (1998). Identidad de genero en contexto: Un estudio empírico. Revista de psicología social, 13 (2), 251-259.
PÁEZ, D., Torres, B., & Echebarria, A. (1990). Esquema de si, representación social y estereotipo sexual. Em G. Musitu (Org.), Procesos psicosociales básicos (pp. 229-234). Barcelona: PPU.
RADICE, J. (1987). Papéis sexuais no Nordeste do Brasil: Sua desejabilidade e
possíveis conseqüências para a auto- realização da mulher. Revista de Psicologia, 5, 93-103.
SOUZA, M. A., & Ferreira, M.A.C. (1997). Identidade de gênero masculina em civis e militares. Psicologia: Reflexão e Crítica, 10, 301-314.
SCHWARTZ, S. H. (1994). Beyond individualism/collectivism: New cultural dimensions of values. Em: U. Kin, H. C. Triandis, Ç. Kagitçibasi, S-C. Choi & G Yoo (eds.). Individualism and collectivism: theory, method and applications. (pp. 85-122) Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
SPENCE, J. T., Helmreich, R., & Stapp, J. (1975). Ratings of self and peers on sex role attributes and their relation to self-esteem and conceptions of masculinity and feminility. Journal of Personality and Social Psychology, 32, 29-39.
TORRES, A. R., Gomes, G. O. Techio, E. M. & Camino, L. (1996). Diferenças entre sociedades individualistas e coletivistas relacionadas com o fenômeno da diferenciação intergrupal. Em: L. Lhullier, L. Camino & S. Sandoval (org.). Estudos sobre comportamento político: teoria e pesquisa. Florianópolis: Letras contemporâneas.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Nilton Soares FORMIGA, Leoncio CAMINO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.