Resposta sexual humana
Palabras clave:
Condutas terapêuticas, Disfunções sexuais, SexualidadeResumen
A sexualidade humana, apesar de exaustivamente explorada pela mídia, que acaba ditando padrões de comportamento ditos “liberais”, continua sendo um tema cercado por desconhecimento e tabus, que frequentemente estão envolvidos na gênese e na manutenção das disfunções sexuais. Nessa revisão, os autores trazem a conceituação de sexualidade dentro do tripé biopsicossocial, abordam a fisiologia da resposta sexual humana segundo os estudos de Masters e Johnson e Kaplan, e classificam as disfunções sexuais mais prevalentes entre homens e mulheres, citando suas causas multifatoriais, bem como as possíveis condutas terapêuticas, com base nos principais estudiosos no assunto. Os autores procuram enfatizar também a importância da relação médico-paciente, que muitas vezes é negligenciada pelos profissionais da saúde, e que contribui de maneira fundamental para o estabelecimento de um vínculo adequado, criando um importante canal de comunicação entre as partes e colaborando, consequentemente, para a obtenção de um resultado mais satisfatório na abordagem realizada.
Descargas
Citas
Vitiello N, Rodrigues Jr OM. As bases anatômicas e funcionais do exercício da sexualidade. São Paulo lglu; 1997.
Lopes G. Manual diagnóstico das doenças em sexologia. São Paulo: Medsi; 1994.
Kaplan HS. A nova terapia do sexo. 6a ed. São Paulo Nova Fronteira; 1974.
Fleury H. As novas abordagens e teorias sobre a resposta sexual feminina. Arq H Ellis [periódico online]. 2004; 1 (1). Disponível em: .
Organização Mundial da Saúde. Instrução e assistência em questões de sexualidade humana: formação de profissionais da saúde. Genebra: OMSi 1975.
Conselho Federal de Medicina. Desafios éticos. Brasília; 1993.
Penson RT, Galhagher J, Gioiella ME, Wallace M, Barden K, Duska LA. Sexuality and cancer: conversation comfort zone. Oncologist. 2000; 5(4):336-44.
Projeto Sexualidade (ProSex), São Paufo: Universidade de São Paulo; 1993.
Masters WH, Johnson VE. Human sexual response. Boston: Lippincott Williams & Wilkins; 1966.
Reich W. Die function des orgasmus: psicopatologie et sociologie de la vie sexuelle. Viena: Editions de Nouveau Monde; 1984.
Abdo CHN. Sexualidade humana e seus transtornos. 2a.ed. São Paulo: Lemos; 2000. p.31-2.
Verit FF, Yeni E, Kafali H. Progress in female sexual dysfunction. Urol Int. 2006; 76(1):1-10.
Luria M. Hochner-Celnikier D, Mock M. Female sexual dysfunction: classification, epidemiology, diagnosis and treatment. Harefuah. 2004; 143(11):804-10, 38.
Basson R, Berman J, Burnett A, Derogaüs L, Ferguson D, Fourcroy J, ef al. Report of the international consensus development conference on female sexual dysfunction: definitions and classifications. J Urol. 2000; 163(3):888-93.
Associação Psiquiátrica Americana. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 3a. ed. São Paulo: Manole; 1989.
Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). São Paulo: Edusp; 1994.
Basson R, Berman J, Burnett A, Derogatls L, Ferguson D, et al. Report of the international consensus development conference on female sexual dysfunction: definitions and cfassifications. J Urol. 2000; 163(3):888-93.
Rosen RC. Prevalence and dysfunction in men and women 2000; 3(2):189-95.
Pauls RN. Kleeman SD, Karram MM. Female sexual dysfunction: principles of diagnosis and therapy. Obstet Gynecol Surv. 2005; 60(3):196-205.
Halvorsen JG, Metz ME. Sexual dysfunction, Part II: diagnosis, management, and prognosÉs. J Am Board Fam Pract. 1992; 5(2):177-92.
Perelman MA. A new combination treatment for premature ejaculation: a sex therapist's perspective. J Sex Med. 2006; 3(6): 1004-12.
Halvorsen JG, Metz ME. Sexual dysfunction, Part I: classification, etiology, and pathogenesis. J Am Board Fam Pract. 1992; 5(1):51-61.
Hartmann U, Heiser K. Ruffer-Hesse C, Kloth G. Female sexual desire disorders: subtypes, classification, personality factors and new directions for treatment. World J Urol. 2002; 20(2):79-88.
Phillips NA. female sexual dysfunction: evaluation and treatment. Am Fam Physician. 2000; 62(1):127-36, 41-2.
Marthol H, Hilz MJ. Female sexual dysfunction: a systematic overview of classification, pathophysiology, diagnosis and treatment. Fortschr Neurol Psychiatr. 2004; 72(3): 121-35.
Hatzimouratidis K, Hatzichristou D. Sexual dysfunctions classifications and definitions. J Sex Med. 2007; 4(1) 241-50.
Holmes M, Letourneau E, Vermillion S. A Psychiatrist's guide to sexual dysfunction in woman. Med Update Psychiat. 1998; 3(8):105-12.
Abdo CHN, Fleury HJ, Aspectos diagnósticos e terapêuticos das disfunções sexuais femininas. Rev Psiq Clin. 2006; 33(3):162-67.
Basson R, Althof S, Davis S. Fugl-Meyer K, Goldstein I, Leiblum S, ef al. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med. 2004; 1 (1):24-34.
Buffat J. Investigation of sexual disorders Rev Med Suisse, 2006; 2(58):798-801.
Hartmann U, Ruffer-Hesse C . Sexuality and pharmacotherapy. Medication-induced disorders of sexual response and pharmacotherapeutic options for the treatment of sexual dysfunctions. Bundesgesundheitsblatt Gesundheitsforschung Gesundheitsschutz. 2007; 50(1):19-32.
Amato P. Categories of female sexual dysfunction Obstet Gynecol Clin North Am, 2006; 33(4):527-34.
Basson R, The female sexual response: a different model. J Sex MarÊtal Ther. 2000; 26(1):51-65.
Hartmann U. Heiser K, Rüffer-Hesse C, Kloth G. Female sexual desire disorders: subtypes, classification, personlaity factors and new directions for treatment World J Urol. 2002; 20(2):79-88.
Fourcroy JL. Customs, culture, and tradition: what role do they play in a woman's sexuality? J Sex Med. 2006; 3(6):954-9.
Basson R, Women's sexual dysfunction: revised and expanded definitions. CMAJ 2005; 10(10):1327-33.
Golden J. Psychiatric aspects of male sexual dysfunction Postgrad Med. 1983; 74(4):221-9.
Laumann EO, Paik A, Rosen RC. Sexual dysfunction in the United States: prevalence and predictors. JAMA. 1999; 282(13):1229.
Shabsigh R, Anastaslades A, Cooper KL, Rutrnan MR Female sexual dysfunction. voiding symptoms and depression: common findings in partners of men with erectile dysfunction. World J Urol. 2006; 24(6):653-6.
Althof SE. Prevalence, characteristics and impÉications of premature ejaculation/rapid ejaculation. J Urol 2006; 175(3 Pt 1):842-8.
Reunião de diretrizes básicas em disfunção erétil e sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia e II Consenso Brasileiro de Disfunção erétil. São Paulo: BG Editora e Produções Culturais; 1998.
Wolters JP, Hellstrom WJ . Current concepts in ejaculatory dysfunction. Rev Urol. 2006; 8(Suppl 4):S18-25.
Cavalcanti R, Serrano R, Lopes G. Ejaculação precoce/rápida: A consenso da academia internacional de sexologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Munjack DJ, Kanno PH. Retarded ejaculation: a review. Arch Sex Behav. 1979; 8(2):139-50.
Kockott G. Psychotherapy for sexual dysfunctions and desire disorders. Bundes Gesundheitsblatt Gesundheitsforschung Gesundheitsschutz. 2007; 50(1):11-8.
Leiblum SR, Wiegel M. Psychotherapeutic interventions for treating female sexual dysfunction. World J Urol. 2002; 20(2): 127-36. Epub 2002 May 15.
Warnock JJ. Female hypoactive sexual desire disorder epidemiology, diagnosis and treatment. CNS Drugs. 2002; 16(11):745-53.
Kingsberg S, Just ask! Talking to patients about sexual function. Sexual, Reprod Menopause. 2004; 2(4) 199-203.
Rosing D, Klebingat KJ, Beier KM' Sex therapy for male sexual dysfunction. Urologe A. 2006; 45(8): 975-80.
Singh JC, Devasia A, Gnanaraj L, Chacko KN. Erectile dysfunction. Natl Med J India. 2005; 18(3):139-43.
Wespes E. Erectile dysfunction, physiologic approach, diagnosis and therapy. Bull Mem Acad R Med Belg 2006; 161 (3-4):151-8.
Lima CP, Lopes GP, Brendler J, Lima RP Sexualidade e climatério. Femina. 2002; 30(8):577-78.
Steinke EE. Knowledge and attitudes of older adults about sexuality in ageing: a comparison of two studies. J Adv Nurs. 1994; 19(3):477-85.
Basson R, Schultz WW. Sexual sequelae of general medical disorders. Lancet. 2007; 369(9559):409-24.
