Religião e defesa da paz: poder, justiça e responsabilidade comum | Religion supporting peace: power, justice and common responsibility

Autores

  • Douglas Ferreira Barros Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.24220/2525-9180v4n12019a4641

Palavras-chave:

Guerra. Justiça. Promoção da paz. Religião. Responsabilidade coletiva

Resumo

Este artigo tem por objetivo debater a relação entre religião e a promoção da paz, à luz de algumas interpretações que, embora distantes do enquadramento estabelecido por Agostinho, ainda exploram aspectos por ele trabalhados. Assim, pretende-se mostrar como as abordagens da paz propostas por Marsílio de Pádua e Hobbes inovam em relação ao filósofo cristão. Pretende-se também apontar que, desde o fim da modernidade, com Kant, até a contemporaneidade, o debate sobre o tema transita da tese da obediência para a de que a paz pressupõe o estabelecimento de novas relações de domínio sobre os homens e destes entre si e com o poder. Como metodologia, utiliza-se a interpretação de textos desses filósofos e de alguns parágrafos da Doutrina Social da Igreja. Concluindo, o estudo propõe que a defesa da paz demanda que ela seja pensada prioritariamente segundo o registro das relações entre os homens, e não necessariamente sob o viés exclusivo da obediência ou da submissão a poderes políticos.

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Biografia do Autor

Douglas Ferreira Barros, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências Humanas Sociais e Aplicadas, Faculdade de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. Campus I, R. Professor Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, 1516, Parque Rural Fazenda Santa Cândida, 13087-571, Campinas, SP, Brasil.

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Publicado

06/27/2019

Como Citar

Barros, D. F. (2019). Religião e defesa da paz: poder, justiça e responsabilidade comum | Religion supporting peace: power, justice and common responsibility. Cadernos De Fé E Cultura, 4(1), 15–24. https://doi.org/10.24220/2525-9180v4n12019a4641