A dinâmica costeira e os processos erosivos na foz do Rio Doce, Espírito Santo – Brasil

Autores/as

  • Fábio Marques Aprile
  • Reinaldo Lombardi
  • Irineu Bianchini Junior

Palabras clave:

Dinâmica costeira, Processos erosivos, Rio Doce, Sedimentação, Brasil

Resumen

O rio Doce é um dos maiores rios da região sudeste do Brasil, com sua foz situada no município de Regência (19,6ºS e 39,8°W). O clima é do tipo “Aw”, com verão quente e úmido. Esta pesquisa foi desenvolvida entre 1993 e 1998, com o objetivo de avaliar a influência da dinâmica costeira e dos processos erosivos na geomorfologia da foz do rio Doce. Foram realizadas análises texturais e químicas, incluindo teor de fósforo total e % matéria orgânica, em amostras de solos e sedimentos. Os resultados mostraram que o sistema fluvial é fortemente influenciado pelos fatores litológicos locais, e pela interferência humana sobre a vegetação nativa. A foz do rio Doce mostrou um acelerado processo de erosão de suas margens, com grande capacidade de transporte de material dissolvido e em suspensão, principalmente durante as chuvas. Uma nova descrição cartográfica baseada na geomorfologia da região, foi apresentada neste trabalho.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

APRlLE, F. M. & BIANCHINI Jr., I. 1996. Determinação de fósforo total em macrófitas aquáticas e sedimentos - Adequação de procedimentos metodológicos. ln: 7 Seminário Regional de Ecologia, São Carlos, SP, 1992. UFSCar, pp.47-56.

APRILE, F. M., BIANCHINI Jr., L, SILVA, L. A. & Lorandi, R. 1994b. Relatório geral das análises realizadas na região de Comboios (Lagoas Dourada e Cacimbas), rio Doce-foz e rio Doce - Povoação. 08/93 e 02/94. UFSCar, São Carlos, SP, 142p.

APRILE, F. M., SHIMlZU, G. Y., LORANDI, R. & SILVA, L. A. 1998. Lagoas costeiras do Espírito Santo, Brasil: Caracterização química do sedimento e água destes ecossistemas. In: 8 Seminário Regional de Ecologia, São Carlos, SP, 1996. UFSCar, São Carlos, 3: 1361-1371.

APRILE, F. M., SILVA, L. A., LORANDI, R. & BIANCHINI Jr, I. 1994a. Características físicas e químicas da foz do rio Doce, ES, Brasil. ln: I Simpósio Latino Americano de Saúde de Ecossistemas Aquáticos e Significado Ecológico de Bioensáios, São Carlos, SP, 1994. EESC (USP), São Carlos, SP. pp.71.

APRILE, F. M., SIQUEIRA, G. W. & LORANDI, R. 2001. A Influência dos Processos Erosivos na Foz do rio Doce (Espírito Santo - Brasil). ln: VIII Congresso da ABEQUA, Assoe. Bras. de Estudos do Quaternário, Mariluz/lmbé, RS, 14 a 20/10/2001. pp.203-205.

BALLS, P. W. 1994. Nutrient inputs to estuaries from nine Scottish east coast rivers; influence of estuarine processes on inputs to the North Sea. Estuarine, Coastal and Shelf Science, 39:329-352.

CHRISTOFOLETTI, A. 1981. Geomorfologia Fluvial. Volume l -O Canal Fluvial. Edgard Bliicher Ltda, São Paulo, 313p.

DYER, K. R. 1997. Estuaries a physical introduction. John Wiley, 2ed., New ycrk, 195p.

HUGHES, M. C., HARRIS, P. T. & HUBBLE, T. C. T. 1998. Dynamics of the turbidity maximum zone in a micro tida! estuary. Hawkesbury River. Australia. Sedimentology, 45:397-410.

IBGE 1987. Levantamento de recursos naturais. SEPLAN/ IBGE, Rio de Janeiro, v.34, Folha SE 24, Rio Doce, 547p.

JACKSON, M. L. 1962. Soil chemical analysis. Prentice­Hall, Inc., USA, 498p.

LINDSAY, P., BALLS, P. W. & WEST, J. R. 1996. Influence of tidal range and ri ver discharge on suspended particulate matter fluxes in the Forth estuary (Scotland). Estuarine, Coastal and Shelf Science, 42:63-82.

MAHIQUES, M. M. 1995. Dinâmica sedimentar atual nas enseadas da região de Ubatuba, Estado de São Paulo. Boletim Instituto Oceanográfico, São Paulo, SP, 43(2):111-122.

MAHIQUES, M. M., TESSLER, M. G. & FURTADO, V. V.1998. Characterization of energy gradient in enclosed bays of Ubatuba region, South-eastern Brazil. Estuarine, Coastal and Shelf Science, 47:431-446.

SHUM, K. T. & SUNDBY, B. 1996. Organic matter processing in continental shelf sediments. The subtidal pump revisited. Marine Chemistry, 53:81-87.

SUGUIO, K., MARTIN, L. & DOMINGUEZ, J. M. L. 1982. Evolução da planície costeira do rio Doce (ES) durante o quaternário: Influência das flutuações do nível do mar. ln: 4 Simpósio do Quaternário no Brasil, Rio de Janeiro, 1982. SBG, RJ, pp.93-116.

ZUNTI, M. L. G. 1982. Panorama Histórico de Linhares. Linhares. Prefeitura Municipal de Linhares, E. S. 203p.

Publicado

2004-06-30

Cómo citar

Aprile, F. M., Lombardi, R., & Bianchini Junior, I. (2004). A dinâmica costeira e os processos erosivos na foz do Rio Doce, Espírito Santo – Brasil. Bioikos – Título não-Corrente, 18(1). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/bioikos/article/view/879

Número

Sección

Artigos