A universidade e as questões ambientais: a formação de professores em destaque
Palabras clave:
Formação de professores, Licenciaturas, Meio ambiente, UniversidadeResumen
No início do Século XXI, várias crises se entrelaçam e a crise ambiental é a mais planetária de todas. Para uma crise complexa e planetária, que tem implicações sociais, econômicas, tecnológicas, etc., as soluções não virão de uma única fonte, e sim de um somatório de esforços de toda a sociedade (incluindo todas as suas instâncias, governo, empresários, população etc.). O objetivo dessa revisão foi discutir a necessidade de formar “ambientalmente” profissionais que, por sua atividade, interfiram de alguma maneira na qualidade do meio ambiente. Entendemos que em última instância, é a qualidade do meio ambiente que vai garantir a qualidade de vida em uma sociedade mais justa. Pensar a formação de professores, como educadores ambientais, nos cursos de graduação (licenciaturas) das universidades, significa ter como referência a ideia de totalidade (ambiental, política, pedagógica, social, científica etc.) na diversidade que essas áreas possuem. Mesmo sendo muitas as dificuldades para inserção da temática, a partir de uma abordagem complexa, na estrutura universitária, acreditamos ser esse um dos melhores caminhos para formação ambiental.
Descargas
Citas
Brasil. Ministério da Educação. (1996). Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº9.394, de 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Secretaria de Estado da Educação.
Brasil. Ministério da Educação. (2005). Orientações educacionais complementares aos parâmetros cur riculares nacionais: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC. Disponível em: <http://.portal.mec.gov.br/seb/arqu ivos/pdf/CienciasNatureza. pdf>. (acesso: out. 2007).
Brasil. Lei nº 9.795 de 27/04/99 sobre educação ambiental. Diário Oficial da União, 2009. Disponível em:
. (acesso: 1 fev. 2009).
Bursztyn, M. (Org.). (2001). Ciência, ética e sus tentabilidade: desafios ao novo século. São Paulo: Cortez.
Bursztyn, M. (2004). Meio ambiente e interdisci plinaridade: desafios ao mundo acadêmico. Desen volvimento e Meio Ambiente, n.1O, p.67-76. Disponível em: . (acesso: jul. 2008).
Carvalho, L.M.A. (2001). Educação ambiental e a formação de professores ln: Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Panorama da educação ambiental no ensino fundamental. Brasília: MEC.
Castro, R.S. (2000). Universidade, meio ambiente e parâmetros curriculares nacionais. ln: Loureiro, C.F.B.; Layrargues, P.P. & Castro, R.S. (Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez.
Dias, G.F. (2004). Educação ambiental: princípios e praticas. São Paulo: Gaia.
Gouvêa, G.R.R. (2006). Rumos da formação dos professores para educação ambiental. Revista Educar, (27):163-79. Disponível em: . (acesso: 5 jan. 2009).
Guimarães, M. (2004). A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus.
Kraemer, M.E.P. Responsabilidade social: uma alavanca parasustentabilidade. Disponível em: . (Acesso: nov. 2007).
Layrargues, P.P. (2004). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: MMM.
Leff, E. (2001). Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. Petrópolis: Vozes.
Leff, E. (2002). Epistemologia ambiental. 2ª ed. São Paulo: Cortez.
Leroy, J-P; Bertucci, A.A.; Acselrad, H.; Pádua, J.A. & Schlesinger, S. (2002). Tudo ao mesmo tempo agora: desenvolvimento, sustentabilidade, democracia: o que isso tem a ver com você? Petrópolis: Vozes.
Lima, G.F.C. (2002). Crise ambiental, educação e cidadania: os desafios da sustentabilidade emancipatória. ln: Loureiro, C.F.B. Layrargues, PP. & Castro, R.S. (Org.). Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez.
Macedo, E.F (1999). Parámetros curriculares nacionais: a falácia de seus temas transversais. ln: Moreira, A.F.B. (Org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas: Papirus.
Molero, F.M. (1999). Educación ambiental. Madri: Síntesis. Morales, A. G. M. (2007). O processo de formação em educação ambiental no ensino superior: trajetória dos cursos de especialização. Revista Eletrônica do Mestrado
em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, 18(1). Disponível em: <http://www.remea.furg.br/indvol18.php>. (acesso: 25 mar. 2008).
Morin, E. (1990). Introdução ao pensamento complexo. 2ª ed. Lisboa: Instituto Piaget.
Morin, E. (2001). A cabeça bem-feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Noal, F.O. (2003). Ciência e interdisciplinaridade: interfaces com a educação ambiental. ln: Santos, J.E. & Sato, M.A (2003). Contribuição da educação ambiental a esperança de pandora. São Paulo: RiMa.
Novo Villaverde, M. (1999). EI análisis de los problemas ambientales: modelos y metodologias. ln: Novo Villaverde, M. & Lara, R. (Org.). EI análisis interdisciplinar de la problemática ambiental 1. Ciudad dei México: Unesco.
Pena-Vega, A. (2005) O despertar ecológico Edgar Morin e a ecologia complexa. Rio de Jaheiro: Garamond.
Riojas, J. (2006). A complexidade ambiental na Universidade. ln: Leff, E. A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez.
Rohde, G.M. (2001) Mudanças de paradigma e desenvolvimento sustentado. ln: Cavalcanti, C. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 3ª ed. São Paulo: Cortez.
Santos, B.S. (2001). Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez.
Sato, M. (2002). Educação ambiental. São Carlos: RiMa. Sato, M. & Santos, J.E. (2003). Tendências nas gesquisas
em educação ambiental. ln: Noal, F. & Barcelos, V. (Org.). Educação ambiental e cidadania: cenários brasileiros. Santa Cruz do Sul: EDUNISC.
Sorrentino, M. (1995). Educação ambiental e universidade: um estudo de caso. Tese, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo.
Tozoni-Reis, M.F.C. (2001). Educação ambiental: referências teóricas no ensino superior. Interface, 5(9):35-
Disponível em: . (acesso: 1O maio 2009).
