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Resumo

Erudito, bibliógrafo, bibliófilo, interessado nos mais diferentes domínios, Gabriel Peignot, nascido em 1767 e
falecido em 1849, escreveu ensaios sobre a liberdade de imprensa no período medieval e no contexto. Seu Dictionnaire
Raisonné de Bibliologie, de 1802, propõe-se constituir uma obra didática para os estudos bibliológicos, incluindo a
explicação dos principais conceitos do vocabulário que gira em torno do “livro”, passando pela indicação de bibliotecas,
arquivos, museus, chegando até a exposição dos sistemas bibliográficos aplicáveis às instituições. O autor (tal como
fará mais tarde Otlet, interessado em uma visão global sobre a organização dos saberes), também desenvolveu um
índice bibliográ-fico universal, em 1812, em que analisa a elaboração e a apropriação dos suportes e técnicas para
registro da informação, como pergaminho, papel vegetal, encadernação e litografia. Peignot (1802a, 1802b), tal qual
Otlet, atentou ainda para as práticas bibliológicas de maneira ampla, envolvendo os futuros domínios da Museologia
e da Arquivologia, além de outros saberes, trabalhando em sua reflexão, por exemplo, com os gabinetes de história
natural e física. Por fim, assim como Otlet (1934), o olhar peignotiano considerou a “linguagem” como elemento
fundamental e fundacional para a prática do organizador dos saberes: verbetes como “etimologia” e “língua” ganharam
exaustividade no trabalho

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Publicado

23-06-2022

Como Citar

Transinformação. (2022). Errata. Transinformação, 28(3). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/transinfo/article/view/6040

Edição

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