A sustentabilidade como valor agregado na relação Brasil-China
DOI:
https://doi.org/10.24220/2675-7885v3e2022a5568Palavras-chave:
Agenda verde, China-Brasil, ESG, Carbono neutro, SustentabilidadeResumo
A meta da China de passar a decrescer emissões de carbono antes de 2030 e atingir a neutralidade até 2060 mostra o esforço do país em priorizar a agenda ambiental em detrimento ao crescimento econômico. Para combater as mudanças climáticas, a China precisa buscar uma nova etapa de desenvolvimento econômico, com a sustentabilidade se tornando um tema central na perspectiva doméstica e do comércio internacional. Já no Brasil, a capacidade de produção de insumos básicos sofre desafios sociais, ambientais e de governança corporativa para atender à demanda chinesa por abastecimento. O Brasil tem capacidade física e tecnológica para se tornar referência na produção sustentável de bioinsumos, inclusive commodities agropecuárias. A China, por sua vez, expressou crescente preocupação com a sustentabilidade e resiliência de suas cadeias de fornecimento. Como a China é o principal parceiro comercial do Brasil, orquestrar esses interesses pode ser uma situação vantajosa para ambos os países. No entanto, diversos desafios políticos e institucionais precisam ser superados. Este artigo faz uso de revisão bibliográfica para identificar esses pontos de congruência e desafios para contribuir com um melhor entendimento do contexto e assim informar decisões e políticas a respeito do tema.
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