Uso e ocupação das terras na sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Salgado (Espírito Santo)
DOI:
https://doi.org/10.24220/2675-7885v2e2021a5292Palavras-chave:
Ação Antrópica, Análise Ambiental, Geoprocessamento, Impactos Ambientais, Recursos Naturais.Resumo
Estudos voltados ao uso e ocupação do solo são de grande importância e auxiliam nas diversas tomadas de decisões sobre planejamento de regiões. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso e ocupação das terras na sub-bacia do Ribeirão Salgado, como forma de subsidiar melhorias em termos de conservação ambiental e planejamento territorial. Os procedimentos foram realizados no programa ArcGis® e inicialmente, foi delimitada a sub-bacia para, em seguida, junto ao Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo, serem adquiridas feições de uso e ocupação para o Estado do Espírito Santo acerca dos mapeamentos realizados nos anos 2007-2008 e 2012-2015. As feições foram editadas e delimitadas somente para a sub-bacia. As classes foram identificadas, quantificadas e mapeadas. Há maior predominância de pastagem, embora tenha decrescido 2,362%. A vegetação nativa foi a segunda classe abrangente, porém, esteve disposta em baixos percentuais. A silvicultura do eucalipto foi a classe que teve maior aumento, mas seus impactos ambientais dependem das condições de outrora da implantação, além de haver grande predominância de extração mineral. As áreas de macega estiveram parcialmente dispostas próximas a vegetação nativa e, junto com seu padrão fragmentado, indicam problemas quanto ao planejamento de uso e ocupação. A sub-bacia possui problemas de uso e ocupação e as atividades humanas ali executadas requerem um ótimo manejo em detrimento às técnicas tradicionais empregadas, sobretudo na agropecuária. Há necessidade de ampliar as áreas de vegetação nativa e de haver um melhor aproveitamento das áreas de macega.
Downloads
Referências
Agência Nacional de Águas. Encontre mapas interativos, conjuntos de dados geográficos, imagens de satélite e outros serviços. Brasília: ANA, 2020. Disponível em: https://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home. Acesso em: 12 out. 2020.
Andreoli, C. V. et al. Biodiversidade: a importância da preservação ambiental para a manutenção da riqueza e equilíbrio dos ecossistemas. Curitiba: Sistema Faep, 2014. (Coleção Agrinho). Disponível em: https://www.agrinho.com.br/site/wp-content/uploads/2014/09/28_Biodiversidade.pdf. Acesso em: 1 mar. 2020.
Brasil. Ministério da Educação. Rochas ornamentais. Brasília: Ministério da Educação, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/publica_setec_rochas.pdf. Acesso em: 13 out. 2020.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Mata Atlântica: manual de adequação ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2010. 96 p.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Mata Atlântica. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2020. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/biomas/mata-atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento.html. Acesso em: 13 out. 2020.
Brasil. Ministério Público Federal. Recuperação de áreas degradadas pela mineração de rochas ornamentais. Brasília: MPF, 2016.
Davesac, A. B. O impacto das APP’s no contexto fundiário e econômico na agricultura familiar, dentro da microbacia hidrográfica da comunidade São José do Umbu, município de Victor Graeff (RS). 2010. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão do Agronegócio) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2010.
Deus, R. M.; Bakonyi, S. M. C. O impacto da agricultura sobre o meio ambiente. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 7, n. 7, p. 1306-1315, 2012. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/270299778.pdf. Acesso em: 27 out. 2020.
Embrapa. Plantações florestais: geração de benefícios com baixo impacto ambiental. Brasília: Embrapa, 2015. Disponível em: http://acr.org.br/download/biblioteca/01.pdf. Acesso em: 22 out. 2020.
Fiorese, C. H. U.; Leite, V. R. Dinâmica do uso e cobertura do solo na sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Estrela do Norte no município de Castelo, Estado do Espírito Santo. Agrarian Academy, v. 5, n. 10, p. 52-65, 2018. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/Agrarian%20Academy/2018B/dinamica.pdf. Acesso em: 26 out. 2020.
Fiorese, C. H. U.; Nascimento, W. A. R. Mapeamento do uso das terras da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Santo Amaro, no Sul do Estado do Espírito Santo. Enciclopédia Biosfera, v. 16, n. 29, p. 1554-1566, 2019. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2019a/agrar/mapeamento.pdf. Acesso em 26 out. 2020.
Firmino, R. G.; Fonseca, M. B. da. Uma visão econômica dos impactos ambientais causados pela expansão da agricultura. In: Encontro de Extensão, 10., 2008, João Pessoa. Anais [...]. João Pessoa: UFPB, 2008.
Galharte, C. A.; Crestana, S. Avaliação do impacto ambiental da integração lavoura- pecuária: aspecto conservação ambiental no cerrado. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 14, n. 11, p. 1202-1209, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1415-43662010001100010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 15 out. 2020.
Hendges, L. T. et al. Planejamento do uso do solo em bacias hidrográficas: áreas agrícolas; áreas urbanas e áreas de preservação permanente. In: Seminário de Iniciação Científica, 25., 2017, Ijuí. Anais [...]. Ijuí: UNIJUÍ, 2017.
Instituto Jones dos Santos Neves. Shapefiles. Vitória: IJSN, 2020. Disponível em: http://www.ijsn.es.gov.br/mapas/. Acesso em: 11 out. 2020.
Louzada, F. L. R. O. et al. Caracterização do uso e ocupação do solo da bacia hidrográfica do Ribeirão Vala do Souza- ES. In: Encontro Latino-Americano de Pós-Graduação, 9., 2009, São José dos Campos. Anais [...]. São José dos Campos: UNIVAP, 2009.
Oliveira, L. et al. Agrofloresta e seus benefícios salientando as vantagens ambientais. In: Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, 9., 2018, São Bernardo do Campo. Anais [...]. São Bernardo do Campo: IBEAS, 2018.
Pereira, A. K. C.; Santos, L. O. L. Mapeamento dos tipos uso e ocupação do solo na região do Centro da Cidade, Santa Inês, MA. In: Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação, 7., 2012, Palmas. Anais [...]. Palmas: IFTO, 2012.
Rostoldo, J. P. Café: da subordinação ao comércio à subordinação financeira: o caso do Espírito Santo. In: Encontro Regional de História, 4., 2002, Vitória. Anais [...]. Vitória: ANPUH-ES, 2002.
Santos, R. C. M. Mata Atlântica: características, biodiversidade e a história de um dos biomas de maior prioridade para conservação e preservação de seus ecossistemas. 2010. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura) – Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Belo Horizonte, 2010.
Santos, A. R.; Louzada, F. L. R. O.; Eugênio, F. C. ArcGIS 9.3: total: aplicações para dados espaciais. Alegre: CAUFES, 2010.
Schembergue, A. et al. Sistemas agroflorestais como estratégia de adaptação aos desafios das mudanças climáticas no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 55, n. 1, p. 09-30, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032017000100009. Acesso em: 20 out. 2020.
Silva, M. J. S. O.; Silva Filho, J. A.; Silva, Á. J. L. Principais impactos e mudanças na paisagem decorrentes da ocupação desordenada no município de Encanto, RN: um exemplo do bairro Alto da Boa Vista. Revista do CERES, v. 1, n. 2, p. 115-121, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/Revistadoceres/article/view/15146. Acesso em: 23 out. 2020.
Silva, G. M. A. et al. Ocupação da terra e diagnóstico de degradação em município no Sul do Espírito Santo. Agropecuária Científica no Semiárido, v. 16, n. 1, p. 45-51, 2020. Disponível em: http://revistas.ufcg.edu.br/acsa/index.php/ACSA/article/view/1153/pdf. Acesso em: 19 out. 2020.
Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo: Geobases. IEMA: mapeamento ES: 2012-2015. Vitória: Geobases, 2020. Disponível em: https://geobases.es.gov.br/links-para-mapes1215. Acesso em: 12 out. 2020.
Souza, O. T.; Santin, M. F.; Alvim, A. M. Desenvolvimento, agropecuária e meio ambiente no Brasil: instrumentos e possibilidades de reconciliação. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 15, n. 15, p. 57-65, 2007. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/11898. Acesso em: 25 out. 2020.
Teixeira, J. C.; Hespanhol, A. N. A trajetória da pecuária bovina brasileira. Caderno Prudentino de Geografia, v. 1, n. 36, p. 26-38, 2014. Disponível em: https://revista.fct.u nesp.br/index.php/cpg/article/view/2672. Acesso em: 22 out. 2020.
Vaeza, R. F. et al. Uso e ocupação do solo em bacia hidrográfica urbana a partir de imagens orbitais de alta resolução. Floresta e Ambiente, v. 17, n. 1, p. 23-29, 2010. Disponível em: https://www.floram.org/article/doi/10.4322/floram.2011.003. Acesso em: 19 out. 2020.
Valeri, S. V.; Senô, M. A. A. F. A importância dos corredores ecológicos para a fauna e a sustentabilidade de remanescentes florestais. Atualidades Jurídicas, v. 1, n. 1, p. 1-10, 2004. Disponível em: http://www.saoluis.br/revistajuridica/arquivos/005.pdf. Acesso em: 25 out. 2020.
Ventura, A. Problemas técnicos da silvicultura paulista. Silvicultura em São Paulo, v. 3, n. 3, p. 61-80, dez. 1964.
Vital, M. H. F. Impacto ambiental de florestas de eucalipto. Revista do BNDES, v. 14, n. 28, p. 235-276, 2007. Disponível em: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/12554. Acesso em: 28 out. 2020.
Zaú, A. S. Fragmentação da Mata Atlântica: aspectos teóricos. Floresta e Ambiente, v. 5, n. 1, p. 160-170, 1998. Disponível em: http://www.geocities.ws/floramrural/0160.pdf. Acesso em: 22 out. 2020.