O currículo e a Educação de Jovens e Adultos: a perspectiva crítica em foco
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v21n1a2787Palavras-chave:
Currículo, EJA, Escolarização, Paulo Freire, Teoria críticaResumo
O artigo analisa as contribuições do educador Paulo Freire ao pensamento de propostas curriculares para a Educação de Jovens e Adultos, dentro da teoria crítica do currículo, destacando historicamente no Brasil as perspectivas curriculares para a Educação de Jovens e Adultos em seus primórdios e as tendências atuais. A temática é problematizada com a análise das pautas curriculares, a partir dos desdobramentos da concepção humanista de educação à luz da visão freiriana, fazendo a defesa da escola que humaniza o ser humano e o liberta do processo ideológico a que está submetido o homem contemporâneo. Tudo isso, tendo como objetivo principal buscar e ampliar os resultados das reflexões sobre a importância da construção de currículos que garantam a escolarização e a emancipação dos sujeitos da Educação de Jovens e Adultos, colocando essa evolução curricular como necessária no processo de construção e consolidação de Projetos Políticos Pedagógicos de todas as escolas brasileiras que ofertam essa modalidade de ensino.
Palavras-Chave: Currículo. EJA. Escolarização. Paulo Freire. Teoria crítica.
Downloads
Referências
Althusser, L. Aparelhos ideológicos do Estado. Rio: Graal, 1983.
Amorim, A. Escola: uma instituição social complexa e plural. São Paulo: Editora Viena, 2007.
Apple, M. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
Arroyo, M.G. Currículo, território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2013.
Bobbitt, J.F. The curriculum. New York: Houghton Mifflin, 1918.
Brasil. Ministério da Educação. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 21 dez. 1996. Disponivel em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/ handle/id/70320/
pdf?sequence=3>. Acesso em: 15 jan. 2015.
Brasil. Conselho Nacional de Educação Continuada. Parecer nº 11, de 10 maio de 2000. Diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2000a. Disponível em: . Acesso em: 2 nov. 2014.
Brasil. Ministério da Educação. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série: introdução. Brasília: MEC, 2000b.
Capucho, V. Educação de jovens e adultos: prática pedagógica e fortalecimento da cidadania. São Paulo: Cortez, 2012.
Freire, P. Pedagogia do oprimido. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
Gadotti, M. Por uma politica nacional de educação popular de jovens e adultos. São Paulo: Moderna, 2014.
Gadotti, M.; Romão, J.E. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e propostas. 12.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Jenize, E. Currículo e movimentos sociais: novas perspectivas à velhos desafios. 2014. Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos912/curriculo-e-ovimentos/
curriculo-e-movimentos2.shtm>. Acesso: 10 jan. 2015.
Macedo, R.S. Currículo, campo, conceito e pesquisa. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
Paiva, V. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1970.
Sacristán, J.G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Saviani, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 2.ed. Campinas: Autores Associados, 2008.
Silva, T.T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
Strelhow, T.B. Breve história sobre a educação de jovens e adultos no Brasil. Revista HISTEDBR on-line, v.1, n.38, 2010. Disponível em: <http://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/histedbr/ article/view/3520>. Acesso: 5 jan. 2015.
Tyler, R.W. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto
Alegre: Globo, 1974. Recebido em 27/3/2015, reapresentado em 22/7/2015 e aprovado em 31/8/2015.