O tempo da espera em um tempo extremo

desafios narrativos da formação docente no presente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0870v29a2024e12952

Palavras-chave:

Âncoras narrativas, Formação, Pandemia, Plataformização, Tempo-espaço

Resumo

Este ensaio discute o potencial formativo da narrativa como ancoragem para a experiência no tempo da espera, tensionando os desafios da formação docente em um tempo extremo, de catástrofes e isolamento social, no qual as plataformas digitais modelam outras práticas educativas. Seguindo uma abordagem hermenêutica e reconstrutiva, este ensaio tem como objetivo entender os desafios narrativos que a formação docente enfrenta a partir do movimento de plataformização da prática educativa, repercutindo a ancoragem que persiste no espaço-tempo da formação diante das exigências da linguagem que sustenta o ambiente digital. Este texto ensaístico interroga-se sobre o quanto é possível manter em diálogo estas diferentes matrizes formativas sem desnarrativizar a experiência do tempo presente. Destaca-se a ideia de que para fazer formação humana e de professores não basta eleger algumas âncoras narrativas. É necessário saber posicionar-se em tempos extremos, criando condições para a construção de narrativas partilhadas da existência.

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Publicado

2024-11-21

Como Citar

Ourique, M. L. H., & Farias, J. M. de. (2024). O tempo da espera em um tempo extremo: desafios narrativos da formação docente no presente. Revista De Educação PUC-Campinas, 29. https://doi.org/10.24220/2318-0870v29a2024e12952

Edição

Seção

Dossiê: A construção de âncoras narrativas em tempos de plataformização digital