Canais viários
do objeto técnico infraestrutural à possibilidade de reconstrução da paisagem sobre a matriz hidrográfica paulistana
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5574Palabras clave:
Avenida de fundo de vale, Hidrografia, Infraestrutura urbana, Morfologia urbana, São PauloResumen
As avenidas de fundo de vale são elementos estruturais na metrópole de São Paulo. Este artigo pretende caracterizar seu subproduto, o “canal viário”, identificando suas particularidades morfológicas e programáticas. As análises responsáveis pela caracterização do canal viário foram realizadas ao longo de suas faixas de influência, em três escalas – observador, local e municipal, considerando a morfologia, os modais existentes e a configuração do sistema viário, a densidade demográfica, o uso do solo predominante e a evolução histórica da ocupação urbana. A caracterização espacial, urbana e morfológica dos canais viários resultou na identificação de sua recorrência na estruturação físico-espacial do Município de São Paulo e na identificação de seu potencial de transformação urbano-ambiental para a reconstrução da paisagem paulistana sobre sua matriz hidrográfica original.
Descargas
Citas
AB’SABER, A. N. Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo. 1957. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1957.
ACSELRAD, H. (org.). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP&A Editora; CREA-RJ, 2001.
BONDUKI, N. G. Origens da habitação social no Brasil: arquitetura moderna, lei do inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
CAMPOS, C. M. Os rumos da cidade: urbanismo e modernização em São Paulo. São Paulo: Editora Senac, 2002.
CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
CORREA, F. São Paulo: A Graphic Biography. Austin; São Paulo: University of Texas Press; Romano Guerra Editora, 2018.
DE MORAES, P. Relaciones espaciales como morfogénesisdelterritorio de la Avenida Brasil, em Río de Janeiro. Revista EURE: Revista de Estudios Urbano Regionales, v. 48, n. 143, p. 1-23, 2022. Doi: https://doi.org/10.7764/EURE.48.143.09.
EASTERLING, K. Extrastatecraft: The Power of Infrastructure Space. London: Verso, 2014.
FRANCO, F. M. A construção do caminho: a estruturação da metrópole pela conformação técnica das várzeas e planícies fluviais da Bacia de São Paulo. 2005. Tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
LANGENBUCH, J. R. A estruturação da Grande São Paulo: estudo de geografia urbana. São Paulo: Instituto Brasileiro de Geografia, 1971.
MAIA, F. P. Estudo de um Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1930.
MAIA, F. P. Os melhoramentos de São Paulo (palestra pelo engenheiro Francisco Prestes Maia, Prefeito Municipal). São Paulo: Prefeitura de São Paulo, 1945.
RUFINO, B.; FAUSTINO, R.; WEBBA, C. (org.). Infraestrutura na reestruturação do capital e do espaço: análises em uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2021.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2014.
SÃO PAULO (Cidade). Lei 16.402/16: Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. São Paulo: PMSP, 2016.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Águas e Energia Elétrica. Segundo Plano Diretor Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê: PDMAT 2 (Relatório Síntese). São Paulo: DAEE, 2010.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Águas e Energia Elétrica. Terceiro Plano Diretor Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê: PDMAT 3. São Paulo: DAEE, 2014.
SENNET, R. Construir e Habitar: ética para uma cidade aberta. São Paulo: Record, 2018.
SOMEKH, N.; CAMPOS, C. M. (org.). A cidade que não pode parar: planos urbanísticos de São Paulo no século XX. São Paulo: Editora Mackenzie, 2008
ZMITROWICZ, W.; BORGHETTI, G. Avenidas 1950-2000: 50 Anos de planejamento da Cidade de São Paulo. São Paulo: EDUSP, 2009.
